quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Lição de Natal

Na noite de Natal, eu ajudava minha mãe a arrumar a mesa.

- Clarissa, olha só o que eu achei!
- O quê?
- Guardanapos que sobraram do ano passado! Estou tão feliz!
- Nossa, você se contenta com tão pouco rs
- Minha filha, achar o que se procura não tem preço. E esse é o segredo da felicidade.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Viver dentro da verdade

(...) “Para Sabina, viver dentro da verdade, não mentir nem para si nem para os outros, só seria possível se vivêssemos sem público. Havendo uma única testemunha de nossos atos, adaptamo-nos de um jeito ou de outro aos olhos que nos observam, e nada mais do que fazemos é verdadeiro. Ter um público, pensar no público, é viver na mentira. Sabina despreza a literatura em que o autor revela toda a sua intimidade, e também a de seus amigos. Quem perde própria intimidade perde tudo, pensa Sabina. E quem a ela renuncia conscientemente é um monstro. Por isso Sabina não sofre por ter de esconder o seu amor. Ao contrário, para ela esta é a única forma de viver ‘dentro da verdade’. Quanto a Franz, está convencido de que na separação entre sua vida privada e sua pública está a fonte da mentira. Para Franz ‘viver dentro da verdade’ é abolir a barreira entre o privado e o público. (...)” [Trecho do livro “A insustentável leveza do ser” de Milan Kundera.]
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“You could predict what would happen or you can create what you want” – Cesar Millan

So true! Agora eu só preciso descobrir o que eu quero =P

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O poder do tédio

Chamam de ócio criativo aquele tempo para se digerir informações e cultivar ideias, muito valorizado principalmente nessas empresas que lidam com produtos, marketing, propaganda, tecnologia etc.

No entanto, dia desses me dei conta de que o tédio tem vital importância na criação. O tédio move o mundo! Imagina se não ficássemos entediados, viveríamos sempre a mesma vida. O tédio nos faz aceitar qualquer programa, correr atrás de atividades diferentes, procurar novas formas de nos motivar. Assim que nos entediamos com algum aparelho tecnológico, procuramos dar outras funções a ele e assim evoluímos.

Quem diria que o tédio seria tão importante! Pra variar me encontro novamente nesse estado de espírito, todo ano é a mesma coisa rs E eu começo a buscar algo com o que me ocupar.

Que venha 2010, um ano cheio de atividades e o tédio na medida certa!
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Sentindo falta do ambiente estimulante que era a sala de aula.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Os hormônios e a reprodução

"Os genes não ligam se somos felizes, eles ligam se nós nos reproduzimos. São três sistemas por trás da reprodução: luxúria, atração romântica e união estável.

A luxúria é mediada pelos hormônios do sexo, testosterona e estrogênio, a atração romântica tem a ver com o sistema do desejo, alimentada pela dopamina resultando na sensação de “eu preciso ter essa pessoa”. O último tem a ver com o hormônio ocitocina que medeia união estável. O problema está que essas situações são independentes. Então uma pessoa pode estar em uma união estável, se apaixonar por outra e querer dormir com uma terceira pessoa, o que pode causar muita infelicidade".

Mais uma palestra do TED

domingo, 27 de dezembro de 2009

Enojada

Parece uma piada de humor negro, mas eu acabei de esbarrar com uma reportagem no YT do meio do ano. Uma ginasta de 17 anos que quebrou o joelho e sofreu eutanásia porque ela nunca se recuperaria para voltar ao esporte o.O Eles ainda justificaram o procedimento porque seria muito caro mantê-la viva. “It´s tough whenever you have to put a gymnastic to sleep.” O pai fala da filha como se fosse apenas uma peça de um jogo. Por outro lado, melhor pra ela que se livrou desses robôs. Bizarro.

http://www.youtube.com/watch?v=NMsLg4jqlJw&feature=fvw

Edit: Haha. Putz. Ainda bem que não é verdade rs Eu achei estranho, mas não fui atrás pra checar a história. Duas lições podem ser reforçadas aqui: sempre checar os fatos e não acredite em tudo que você assiste/lê. Lições que eu julgava já ter aprendido, um pequeno deslize, eu admito. rs


sábado, 26 de dezembro de 2009

Espreita

I´m very still…with my eyes and ears wide open, waiting for any sign and any movement; thinking about what window will open, feeling what my heart wants, sensing what´s next in my life.
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Palestra do TED sobre uma nova tecnologia a partir de um projetor e sensores nos dedos. O produto desenvolvido possibilita fazer uma ligação a partir da projeção de um teclado na mão, tirar fotos com o movimento das mãos, levar informações de um texto impresso para o computador com o movimento de pinça dos dedos e muito mais! É um pouco difícil de entender o inglês do palestrante, mas vale o esforço.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Campanha contra a Parmê

Ontem eu achei que fosse morrer. Débora assumiu a dianteira vomitando duas vezes, mas eu cheguei a botar os bofes pra fora três, ela não teve diarréia, eu tive, e ela teve mais febre do que eu.

No início da semana, fomos num rodízio da Parmê do Shopping com o pessoal do caratê, e minha irmã já acordou enjoada no dia seguinte. Eu ainda incorri no erro de almoçar na mesma Parmê ontem, apesar das críticas do serviço – como destratamento e rodízio escasso.

O pior ainda estaria por vir de madrugada, com os calafrios, o quase desmaio e o suor que brotava de cada poro do meu ser, fiquei aterrorizada! Estou a base de água e coca-cola para não desidratar e torradas.

Nosso Natal será então comedido, nada de excessos ou comidas pesadas e gordurosas. Essa virose está pegando todo mundo, será que você será o próximo?! Faço votos que não.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

COP15: o discurso do Lula

Em 18 de dezembro, o Lula deu um discurso improvisado para o COP15 em Copenhague, Dinamarca. Na conferência sobre as mudanças climáticas, o Lula foi aplaudido algumas vezes e afirmou que o Brasil pode contribuir para o fundo do Clima, ajudando os países pobres. O encontro resultou em apenas um documento fraco sem metas, pelo o que eu li.

Assistam ao discurso do Lula.
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Caraca, Brittany Murphy morreu! O.o
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E hoje inaugura a estação do metrô sem baldeação! \o/

domingo, 20 de dezembro de 2009

Incompatibilidades de contabilidade e um copo d’água

Minha aula de 4h30 de contabilidade não começou muito bem essa semana. Cheguei alguns minutos atrasada, morrendo de sede. Entrei na sala com um copo de água e vasculhei a sala por um lugar para sentar: oh, que tarefa difícil!

Encontrei uma lá atrás, e tive que usar toda a minha desenvoltura para me espremer com duas bolsas e o copo de água na carteira. Enquanto equilibrava uma das bolsas no colo e segurava o copo, tentava tirar o caderno e a apostila da segunda bolsa. Troquei as coisas um pouco de lugar, bolsa, bolsa, copo; copo, bolsa, bolsa. Foi quando derramei a água a primeira vez. Ops.

Coloquei a segunda bolsa em cima da água pra absorver e desisti de mexer no caderno e na apostila. “Melhor assistir a resolução do problema no quadro”. Até que o professor fez um comentário que exigia uma anotação. Foi quando derramei a água a segunda vez, na carteira do lado esquerdo, quase em cima do caderno da menina. “Ai, desculpa!”.

E em um segundo que tentei segurar a bolsa que rolava do meu colo para o chão, derramei a água a terceira e última vez, tudo em cima de mim! Desisti da água, do copo e da bolsa no colo, foi tudo pro chão.
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Saldanha: As quatro melhores coisas do mundo – comer e viajar. Hehehehe.

sábado, 19 de dezembro de 2009

O poder do olho gordo

Essa semana eu tinha ido de tênis pro cursinho e um pouco antes de chegar, avistei uma sandália rasteira esperando o sinal ficar verde para atravessar. Olhei e lembrei que precisava comprar uma; é muito prático no calor do Rio! No entanto, é difícil encontrar uma com sola que dure mais de uma saída.

Meu tênis e a sandália atravessaram a rua, e eu pensava sobre o assunto, quando parte da frente sola da sandália soltou, fazendo aquela boca de bota velha; péssimo investimento.
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Missing Dolly =/

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Um pouco de política

Geralmente eu sou alienada da política, é tanta falcatrua que me enoja. Se eu corresse atrás de saber de todos os podres do governo acho que a vontade de suicídio seria grande, por isso, para minha sanidade mental, mantenho-me avessa. No entanto, acho importante ter saber os nomes de políticos que roubam, para votar conscientemente.

Hoje no almoço, começamos a falar sobre as altas mensalidades das escolas, passamos para o absurdo de dinheiro que vai pro governo por meio dos impostos (em um ano trabalha-se 3 meses para pagar o IR por exemplo) e terminamos com o Arruda.

Confesso que ouvi falar da bandalha e não procurei saber do que se tratava. O que eu extraí da conversa, foi que o pessoal saiu de férias e jogaram o caso do Arruda para o ano que vem. A questão principal é que se o Brasil fosse um país sério, diante de um flagra desses, o Arruda e sua corja estaria no xilindró.

Você não fica revoltado(a) quando descobre que grande parte do dinheiro que você batalhou vai pro governo e para o bolso dos políticos??? Eu fico. Parece que só recomeçando que se poderia ter a esperança de se ver uma política mais ética, preocupada com o bem estar do povo.

Ouvi a informação de que o Estado teria 20% da receita arrecadada por impostos para dar o destino que quiser, sem entrar no orçamento. Para onde você acha que vai esse dinheiro? Só uma imagem me vem à mente neste momento: de um nariz vermelho.

Sobre o Caso do Arruda

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Minha vida em dezembro

Quem pensa que depois da monografia, ou seja, última obrigação com a faculdade, eu estaria livre leve e solta para aproveitar minhas férias muito merecidas, está muito enganado(a). Esse mês de dezembro está se alongando, eu tinha esquecido como é acordar cedo todos os dias e ter aulas de 4h direto como era no início da faculdade...bem desgastante...e vai ser assim até o final de janeiro.

Antigamente, eu tinha uma sensibilidade para os assuntos que eu iria abordar no blog, acontecia qualquer coisa e eu imediatamente transformava em uma postagem, agora não vem assim mais tão fácil. Desacostumei.

E eu ainda tenho que comprar os presentes do povo aqui de casa.
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Com vontade de comer um chocolatezinho.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Como diria o Japa...

Hoje resolvi adicionar mais um parágrafo a uma carta que escrevi três meses atrás. E quando fui olhar a data em que eu tinha escrito, surpreendi-me. Faz exatamente três meses! Adoro coincidências.

domingo, 13 de dezembro de 2009

A impossibilidade

Eu achei que já estava vacinada contra o impossível, mas aparentemente não estou. E não me venha com o discurso de que nada é impossível.

“Eles trabalham juntos há mais de um ano, e ele já tinha se convencido de que nada aconteceria entre os dois. Ele nem pensava mais nela como uma possibilidade, até aquele dia. Ele andava impacientemente de um lado para o outro no banheiro do escritório. Ele acabava de saber que ela tinha terminado com o namorado, e isso reavivou os seus sentimentos. Por que agora? Eu não podia ter ficado sem saber? Eu não poderia ignorar essa informação e continuar a trabalhar, sem pensar em tê-la para si?”

sábado, 12 de dezembro de 2009

Estado de espírito

I want you
I want you so bad
I want you
I want you so bad,
It's driving me mad
It's driving me mad

http://www.youtube.com/watch?v=xbWbstPmBQc

“Ela encarou-o, queria tirar a dúvida sobre a cor de seus olhos; seriam eles azuis ou verdes?”

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Bibliografia – Adendo ao lidos de 2009

Prometo que será a última vez que ouvirão falar da minha monografia rs Textos e livros que tive que ler para a monografia. O detalhe é que foi um mês e meio intenso de leituras, deixando a sensação de que li mais nesse período do que nos quatro anos de faculdade. E aí estão eles:

ADORNO, T. W. “A Indústria cultural”. In: Comunicação e indústria cultural. Ed. Companhia Editora Nacional, 1971.
AMORIM, José Salomão David. “Panorama da cultura de massa no Brasil”. In: Comunicação de massa – uma perspectiva sociológica. Ed. Edições Bloch, 1968.
BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 1978.
BETTI, Renata.O hábito faz o leitor. Revista VEJA. Rio de Janeiro, 18 nov. 2009. Seção Tecnologia especial de Natal, p. 179. (edição 2139 – ano 42 – no. 46).
BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451: a temperatura na qual o papel do livro pega fogo e queima. São Paulo: Globo, 2009. – (Coleção Globo de bolso).
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
DIDIER, Maria Thereza e REZENDE, Antonio Paulo. Rumos da história: história geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 2001.
Fahrenheit 451. Direção: François Truffaut. Roteiro: François Truffaut e Jean-Louis Richard. Intérpretes: Oskar Werner, Julie Christie, Cyril Cusak e outros. London: Universal Pictures, 1966. (111 min) DVD Dolby Digital 2.0.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio de língua portuguesa. Curitiba: Positivo, 2004.
FISCHER, Steven Roger. História da Leitura. Ed. UNESP, 2005.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura? Ed. Brasiliense, 1982.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.
LEVACOV, Marília. “Bibliotecas virtuais”. In: Para navegar no século XXI. Porto Alegre: Sulina/Edipucrs, 1999.
LEIVAS, Maria José. E-book: a literatura digital ganha espaço. Porto Alegre, nov. 2008.
LIMA, Augusto Mesquitela MARTINEZ e Benito FILHO, João Lopes. Introdução à antropologia cultural. Editorial Presença, 1980.
GRÉCIA: literatura. In: Grande enciclopédia Larousse cultural. Volume XII. Nova Cultural, 1998.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? Ed. Brasiliense, 1985.
MELLO, José Barboza. Síntese histórica do livro. Editora Leitura S.A, 1972.
MIRANDA, André. Leitor digital Kindle é lançado para cem países. O Globo. Rio de Janeiro, 8 out. 2009. Seção Economia, p. 25.
OLINTO, Heidrun Krieger e SCHOLHAMMER, Karl Erik. “Literatura e mídia hoje – novos encontros”. In: Literatura e mídia. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2002.
OLIVEIRA, José Teixeira de. A fascinante história do livro – volume I. Livraria Editora Cátedra, 1984.
OLIVEIRA, José Teixeira de. A fascinante história do livro – volume II – Grécia e Roma. Livraria Kosmos Editora Ltda., 1985.
OLIVEIRA, José Teixeira de. A fascinante história do livro – volume III – Idade média. Livraria Kosmos Editora Ltda., 1987.
OLIVEIRA, José Teixeira de. A fascinante história do livro – volume IV – De Gutenberg aos nossos dias. Livraria Kosmos Editora Ltda., 1989.
PEREIRA, Elisabete Cristina Figueiras Ribeiro de Jesus. Felicidade e tecnologia em Fahrenheit 451. Dissertação de Mestrado em Estudos Americanos. Lisboa, 2007.
RAMAL, Andrea Cecília. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
RYDLEWKI, Carlos. O Brasil na rota do Kindle. Revista VEJA. Rio de Janeiro, 14 out. 2009. Seção Tecnologia, p. 104 a 109. (edição 2134 – ano 42 – no. 41)
SAGRILO, Simone Gonzales. “Estética da recepção e sociologia da leitura – uma obra, vários olhares”. In: CELLI – Colóquio de estudos linguísticos e literários. 3, 2007, Maringá. Anais... Maringá, 2009, p. 1004-1013.
SODRÉ, Muniz. Teoria da literatura de massa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1978.
______, ______. Best-seller: a literatura de mercado. São Paulo: Ática, 1985.
SILVA, Terezinha Elisabeth da. Montag e a memória perdida: notas sobre Fahrenheit 451 de François Truffault. Perspect. cienc. inf., Belo Horizonte, v. 8, n. 1, p.78-87, jan./jun. 2003.
SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da literatura. São Paulo: Ática, 2002.
ZILBERMAN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. Ed. Ática S.A, 1989.
WILENSKY, Harold L. “Sociedade de massa e cultura de massa”. In: Comunicação e indústria cultural. Ed. Companhia Editora Nacional, 1971.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Eu posso não ser brilhante, mas esforçada eu sou

Ah, se sou.

E finalmente chegou o grande dia. A defesa. Não vou citar nomes, fui eu e a banca, a banca e eu. Um dos professores salvou minha vida com o seu laptop, fez comentários inspiradores e apresentou um entusiasmo gostoso de ver. O outro avacalhou: esse autor que você usou é um amador, eu não concordo com isso e aquilo, o termo “literatura de massa” está ultrapassado e blá-blá-blá.

Enquanto a minha irmã chorou de emoção na defesa dela, eu cheguei próximo de chorar quando já estava explodindo de vontade de ir ao banheiro, depois de toda aquela água ingerida por causa da garganta seca, inquieta na cadeira, e o avacalhador lá divagando.

Enfim, adeus UFF. o/

domingo, 6 de dezembro de 2009

Casa da Ciência – A Síndrome da China (1979)

Eu tinha visto o trailer na internet e não dava nada pelo filme, que me surpreendeu! Dirigido por James Bridges, o filme tem aquela aura dos anos 80 e que sempre desperta uma sensação boa de nostalgia. Eu gostei bastante das atuações e me vi super curiosa sobre o fim daquela história, sofri junto com a Kimberly Wells (Jane Fonda), o Jack Godell (Jack Lemmon) e o Richard Adams (Michael Douglas).

A expressão “síndrome da China” faz referência a um acidente nuclear, com o derretimento incontrolado de um reator atômico. A quantidade de calor seria tão grande que causaria o derretimento do solo desde os Estados Unidos até a China. O que o palestrante Hernani Heffner, conservador-chefe da Cinemateca do MAM e professor de História do Cinema Brasileiro e Mundial na PUC-Rio, assegurou ser uma lenda.

Com a palestra O paradigma nuclear acabou?, Hernani começou nos dizendo que o filme foi percebido, anos mais tarde, como um retrato de algumas mudanças da relação da mídia como a sociedade e da questão nuclear. Diferentemente do medo da destruição iminente do planeta pela guerra nuclear da Guerra Fria, a questão abordada no filme explora algo menos político, e mais a discussão sobre o perigo cotidiano da energia nuclear.

O Japão tendo sido vítima das bombas atômicas, nunca teria explorado o assunto diretamente, pois seria demasiado penoso. Um acidente com uma bomba de hidrogênio, teste dos norte-americanos, teria atingido um barco japonês, inspirando-os a inventar o Godzilla, aquele monstro fruto da radioatividade e que destrói o Japão, medo constante deles: será que sofreremos outro ataque nuclear?

A natureza estética do filme seria o escândalo de Watergate, sendo um dos últimos exemplares da teoria da conspiração, preocupados com a busca da verdade para se poder posicionar – lugar esse assumido pela mídia.

O filme se apropria do assassinato de Karen Silkwood, na década de 70, funcionária de uma usina nuclear e que denunciaria as péssimas condições da empresa em que trabalhava. A cena do carro perseguido e jogado para fora da estrada seria um retrato fiel do ocorrido.

Há também, no filme, um processo de despersonalização, pois que não há vilão expresso, temos pontos de vista, o certo e o errado se confundem. A energia é necessária para se viver e a dependência coloca novas questões para o ser humano. A película tem um caráter documentário, sem música, com o objetivo de ser o menos melodramático possível.

O personagem Jack Godell é aquele típico de ficção científica, que toma consciência do monstro que criou, quando se vê à beira da loucura ao perceber a possibilidade e a magnitude de um acidente nuclear com a usina que era a sua vida. Ele também é uma alegoria da falta de condução de Estado. A repórter Kimberly representa a transição de um processo, que ao mesmo tempo quer manter o seu emprego e precisa falar sobre notícias bobas do cotidiano, também quer fazer reportagens de utilidade pública. A notícia se desvinculando da política e do mundo.

A nova lógica do capitalismo financeiro substituía o capitalismo do lucro, a economia crescia a uma velocidade mais rápida que a segurança das técnicas aplicadas nas usinas nucleares, sendo importante o planejamento para quando o acidente acontecer, porque os acidentes virão (isso não há dúvida) a segurança estará na boa estratégia para minimizar os danos. Ele ainda falou de outros acidentes nucleares, da zona proibida na URSS, de Goiânia.

No final, o Hernani em resposta ao Gabriel, falou um pouco sobre a ciência e a tecnologia, como a primeira decepcionou o homem, não mais assumindo a posição de nos redimir através da transformação da natureza, e sim de nos ajudar a pensar nós mesmos.
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Próxima sessão do cineclube da Casa da Ciência: 06 de FEVEREIRO com o filme JOGO DE CENA (2007) e a palestrante ILANA FELDMAN.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Lidos 2008

Engraçado que em 2008, eu ainda não tinha exatamente uma estratégia de leitura, e eu sinto falta disso, de encontrar uma boa lista de livros para se ler. É claro que com o infinito número de livros e gostos, nem sempre uma lista irá agradar. Mas eu gosto de partir de algum lugar. Li bons livros em 2008, mas também li muita porcaria, a ideia é gastar cada vez menos tempo com porcaria. Li em algum lugar para cada livro best-seller que se leia, deve-se ler um clássico.

1. Fargo de Ethan Cohen e Joel Cohen
2. Gênio Indomável de Ben Affleck e Matt Damon
3. O Invasor de Marçal Aquino
4. Onze Minutos de Paulo Coelho
5. The Gun Seller de Hugh Laurie
6. A Divina Sabedoria dos Mestres Um guia para a felicidade alegria e paz interior de Brian Weiss
7. Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago
8. A Casa dos Espelhos de Sergio Kokis
9. Tudo que Você Pensa Pense ao Contrário de Paul Arden
10. Tipo assim, Clarice Bean de Lauren Child
11. A Lâmpada Flutuante (peça) de Woody Allen
12. Entre Quatro Paredes (peça) de Jean-Paul Sartre
13. As Palavras de Jean-Paul Sartre
14. As Moscas (peça) de Jean-Paul Sartre
15. O Homem de Terno Marrom de Agatha Christie
16. O Muro de Jean-Paul Sartre
17. Laços Eternos de Zibia Gasparetto
18. A Dama Fantasma de Cornell Woolrich
19. Deu Branco um guia para desenvolver o potencial de sua memória de Ana Maria Alvarez
20. Alice no País das Maravilhas de Lewis Caroll
21. Einstein em Berlim de Thomas Levenson
22. O Lobo da Estepe de Hermann Hesse

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lidos 2007

Eu tinha uma lista de livros lidos de 2007 e 2008 junto com a de 2009 aí do lado, mas foi ficando muito cheio. Resolvi postar para que fiquem registradas. Assim também é legal poder comparar os livros de cada ano, assim como a quantidade ascendente.

  1. A Economia da Cadeia Produtiva do Livro de Fábio Sá Earp & George Kornis
  2. O Carteiro e o Poeta de Pablo Neruda
  3. Sidarta de Hermann Hesse
  4. Literatura: Leitores e Leitura de Marisa Lajolo
  5. A Consciência de Zeno de Italo Svero
  6. Ninguém é de Ninguém de Zibia Gasparetto
  7. Harry Potter e as Relíquias da Morte de J. K. Rowling
  8. Harry Potter e o Enigma do Príncipe de J. K. Rowling
  9. O Livro das Fábulas de Hermann Hesse
  10. Por que Arte-Educação? de João Fracisco Duarte Junior
  11. Demian de Hermann Hesse
  12. A Passagem de Ricky Medeiros
  13. Transformando Suor em Ouro de Bernardinho
  14. Muitas Vidas, Muitos Mestres de Brian Weiss

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Canecas e kuduro

Letícia pode ter sido indicada a melhor atriz revelação (parabéns!), mas eu ganhei o prêmio de melhor dançarina no kuduro rs



domingo, 29 de novembro de 2009

Uma biblioteca de causar inveja na sala

Nesta jornada que foi escrever minha monografia, eu me vi lendo nomes de autores clássicos quando pesquisava a história do livro. Como não poderia ser diferente, tive vontade de lê-los todos!

E foi num dia que nem lembro bem qual; descobri a grandeza da biblioteca que meus pais montaram aqui em casa. Estes livros sempre estiveram aqui, à espera do momento certo de serem lidos. Tantos nomes conhecidos! Voltaire, Goethe, Decamerão, H. Melville, Dante, J. Conrad, Dickens, Homero, Diderot, Victor Hugo, Stendhal, T. Mann, Flaubert, Henry James, Swift, E. Hemingway, Balzac, Tolstói, E. Zola, D.H Lawrence, Steinbeck, Gorki, Dafoe e outros!

Da minha pesquisa ainda tem o Petrarca, Boccaccio que parece não ter nenhum exemplar aqui. Fiquei feliz com a descoberta.
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Pelo tumblr do Hua Lin, tomei conhecimento de um canal no YT com palestras sobre temas diversos. Tenho separado alguns para ver, fiquem com este sobre a liderança de condutores de orquestras.

sábado, 28 de novembro de 2009

Sobre relacionamentos

"I don´t know how you ever make a relationship work. First of all, you have to be lucky enough to find the right person, so much has to do with timing, geography, circumstance. Than you have to be ready fisically, emotionally, spiritually and you both have to be at the same waveling intellectually, philosophically, politically and if you think just because you´ve got all these things in place you garantee a happy ending? NOT!" (Barbra The Concert 1994).


I hear you, Barbra.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Olha o limbo aí outra vez

Fim de período é complicado. Não é primeira nem a última vez que me vejo nessa situação. A monografia já pronta, falta só a defesa. O edital do concurso já saiu, agora é sentar e estudar. E mais uma vez, eu me sinto dividida, querendo um pouco de descanso, mas sem conseguir relaxar. Querendo abraçar os estudos, porém paralisada pela pendência acadêmica.
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Dia desses chuvoso (meses atrás)...saímos com tanta pressa de casa que Nat não se deu conta de que ao arrumar sua bolsa, tinha só: guarda-chuva, uma barra de cereal e mp4 rs

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

BNDES

Fiz essa prova para me familiarizar com a banca – Cesgranrio. Eu tinha até esquecido que tinha me inscrito por que não pude dedicar nenhum dia para estudar por causa da monografia. A prova estava fácil, dessas que para passar é preciso gabaritar, eu não gosto assim, prefiro provas mais difíceis.

A organização foi bem melhor que a da AOCP, sem comparação! Os portões abriram na hora, e não teve nenhuma tentativa de rebelião na minha sala. No entanto algumas ocorrências merecem atenção.

Duas pessoas da minha sala foram eliminadas porque esqueceram de preencher a cor de sua prova no cartão-resposta, como a moça-fiscal nos informou, ela percebeu muito tempo depois que os candidatos já tinham ido embora. E mesmo ela repetindo a informação, o moço que entregou a prova depois de mim, não tinha marcado a sua cor.

“Senhor, aqui, o senhor esqueceu de marcar a cor de sua prova, o senhor poderia ser eliminado!”

O cara ficou olhando com cara de tonto.

“Qual a cor de sua prova?”

E ele olhou pra prova com cara de interrogação.

“Branca?”

Uma moça perguntou onde ela deveria colocar o nome dela na redação, se depois do título. E quando disseram que ela não deveria se identificar, ela exclamou:

“E como saberão que é a minha redação??”

E é com esse tipo de gente que eu faço prova...meu pai diz que minha chance reside aí, na ignorância dos outros candidatos rs

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O drama da defesa

Eu ia esperar a minha defesa para voltar a escrever, porém, a minha mão está coçando para colocar um fim a esse hiatus. Eu queria que a primeira postagem de volta fosse sobre a defesa e realmente é, só que sobre o drama de marcá-la.

Eu pensei que a parte mais difícil seria escrever a monografia, e realmente o foi, mas como ela já está pronta e o esforço já é passado, o mais novo estresse diz respeito a encontrar um dia e horário compatível para três pessoas, isso se você mesmo não tem restrições de horário. No meu caso, eu quero terminar isso o mais rápido possível, e faltaria o cursinho sem problema algum, menos um problema.

Mas o difícil agora é encontrar professor disponível, falta um, sendo que o outro só me respondeu pra aceitar o convite e deixou três dos meus recentes emails sem resposta. E o desespero vai aumentando. Além de continuar essa busca pelo terceiro elemento, eu vou adiantando a minha apresentação, o PowerPoint, mas já vejo por um binóculo essa defesa. Parece que a minha irmã vai defender mesmo antes de mim =/

sábado, 7 de novembro de 2009

Casa da Ciência – Clube da Luta (1999)

Estou em hiatus ainda, mas abro uma exceção para o nosso cineclube mensal =)

O filme da vez foi “Clube da Luta” de David Fincher, a palestra “Um só rebanho para nenhum pastor” e o palestrante Renato Nogueira Junior, filósofo e professor da UFRRJ. Nossa, e como foi exigente a palestra! Em menos de cinco minutos, o Renato já tinha mencionado o nome de três grandes filósofos – Nietzsche, Foucault e Deleuze – sorte minha que eu estava familiarizada com o discurso de cada um, pelo menos superficialmente, imagino que quem não conhecesse tenha se perdido um pouco. No entanto, qualquer parte que fosse absorvida já seria um grande exercício de pensamento. Foi de longe a palestra em que o público mais interagiu, especialmente entre si, adicionando à palestra.

O Renato se propôs a fazer uma releitura do filme a partir das teorias de Nietzsche, algo que realmente me agradou. Nietzsche escreve sobre a crise da modernidade, da representação, da ideia de verdade, a morte de Deus, o niilismo (anestesia), tudo isso presente no filme. Deus morreu porque ninguém mais vive em função dele, à espera de morrer e encontrar o que seria o paraíso, as pessoas querem estender suas vidas ao máximo, até a imortalidade.

Nietzsche fala do conflito existencial, mas não se enquadra no grupo dos existencialistas, ele é perspectivista e faz uma diferenciação forte entre moral e ética. Ele percebe que não se vive de forma sinestésica e que experimentamos o mundo de forma fragmentada. Nietzsche divide três formas de existências: camelo, leão e criança. O primeiro não cria novos valores apenas segue o que existe, o segundo destrói o que existe e o terceiro e último é aquele tipo de existência que cria novos valores, aquele que vai além do humano, imanentes, mas não transcendentais. No filme identificamos as duas primeiras existências, deixando em aberto a terceira, que é a grande questão que devemos pensar – que novos valores queremos?

Nietzsche diz ainda que devemos aceitar a alegria e a tristeza da mesma forma, devemos encontrar em nós mesmos o que nos é fundamental, o necessário para atingirmos o nosso potencial, sermos plenos em qualquer circunstância, sem medo. Ele caracteriza o humano moderno como alguém incapaz de perceber o próprio instante, que pensa no futuro e avalia o passado. Propõe ainda a nobreza, a moral de senhor, em que homem é o seu próprio juiz e executor. Devemos buscar a superação, abraçar os riscos e nos doar inteiramente em tudo que fazemos que complete nossa existência, não devemos nos poupar porque isso é sinal de fraqueza de espírito. Ao invés de lobos temos rebanhos, ovelhas sem direção, com vidas superficiais. As verdades estanques se desmancharam no ar e ficamos sem saber o que seguir.

A palestra foi boa para solidificar alguns conceitos que eu já conhecia de Nietzsche e para introduzir alguns outros que eu desconhecia, a fala dele foi realmente muito boa, o filme, nada de espetacular(minto, espetacular foi...só que a fórmula me pareceu gasta...).
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Próxima sessão do cineclube da Casa da Ciência: 05 de DEZEMBRO com o filme A SÍNDROME DA CHINA (1979) e o palestrante HERNANI HEFFNER.

domingo, 11 de outubro de 2009

Fechado temporariamente

Gente, quem acompanha o blog sabe que estou num período muito desgastante. Resolvi suspender as postagens até defender minha monografia. Aproveitem as postagens antigas que juntas representam um pouquinho de mim.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Domingo cheio

Domingo foi um dia agitado. Auge do churrasco da Sabrina:

Estava eu em frente a uma montanha de carne, pronta para me servir quando ouvi uns gritos alguns metros atrás. Virei-me para dar de cara com a minha mãe sendo ajudada a levantar. “Caraca, só podia ser!” Mamãe adora cair, vide os tombos que ela coleciona rs

Cheguei em casa cansada, e vi cinco ligações da Livinha no meu celular. Fui ver com ela e a Lê “(500) dias com ela”, aquele filme que eu queria ver e não tinha conseguido. Só foi caótico chegar lá, pegamos o maior engarrafamento por conta do jogo do Flamengo. Chegamos atrasadas, com a bilheteria já fechando (detalhe: Li e Lê tinham que trocar o ingresso ainda). Perdemos o início do filme e sentamos na primeira fileira, parece que esgotou a sessão.

Eu gostei do filme, mas esperava mais. Não simpatizei muito com o casal, mas foi diferente ver um filme de comédia romântica sem os clichês do gênero, foi diferente ver um filme que trabalha com o desencantamento.

Partimos para o Estação porque elas iam ver outro filme do Festival. Fui para de lá ir pra casa, só que me convenceram de ficar e ver a sessão de “Tokyo!” às 23h45! Relutei realmente, mas acabei sendo convencida; comprei o ingresso que estava sobrando de uma moça na fila.

Esperávamos o Saldanha chegar e ficamos batendo papo com a moça do ingresso. Foi de morrer de rir quando o Thi chegou e cumprimentou ela como se fosse conhecida. Lívia ficou vermelha de vergonha! Hahahahaha!

Depois que estávamos acomodados, chega a Letícia com a pipoca, dizendo que tinha ganhado o refrigerante de graça porque levou um choque! Heim?!?!?!? Ela só pôde explicar depois que o filme acabou – quase 2 da manhã o.O O caso foi que ela levou um choque naquele mostruário de salgados, e o moço realmente lhe deu o refrigerante de graça, rimos pra caramba rs

E o melhor, cheguei umas 2 em casa, e consegui acordar às 8 da manhã sem problemas - e agora posso dizer que terminei a parte histórica da monografia \o/

sábado, 3 de outubro de 2009

Casa da Ciência - Cidade das Sombras (1998)

De todas as palestras do cineclube Ciência em foco, a de ontem foi a mais científica. Termos como neurotransmissores e transtorno de estresse pós-traumático deram o tom da fala do palestrante Fernando Vidal. O seu sotaque confirmou sua nacionalidade estrangeira, coincidindo com uma palestra um pouco diferente das últimas.

Ele falou pouco sobre o filme, não o dissecou realmente, mas o pouco que falou foi interessante. Cidade das Sombras levanta questões sobre a memória – o sofrimento que se enfrenta por saber que não se é quem achamos que somos, porque as memórias foram suplantadas. O que fazer quando se descobre algo assim? Suicídio no caso de um reles mortal. Mas para John Murdock, aquele que é diferente, aquele que tem o poder de lutar contra os seus criadores que o manipulam, existe a possibilidade de tornar sua realidade inautêntica em autêntica (a partir de memórias autênticas) mesmo que sejam de outras pessoas. Parece confuso, mas o filme se explica bem.

A palestra ainda passeou pelo campo da bioética (o.O), pois que a ciência atual entra pelos caminhos de tentar amenizar traumas ao manipular enzimas para diminuir impactos afetivos – mesmo que alterando nossa humanidade.

A questão que instigava o título da palestra era se somos nossas memórias, mas não senti a questão sendo tocada como deveria. Estou até agora sem conseguir decidir, não tenho ferramentas para tal.

Um amigo comparou Cidade das Sombras com Matrix e isso foi mencionado também na palestra; claramente o segundo teve maior repercussão devido à superioridade técnica e estética, Cidade das Sombras acaba tendo um ar de filme B. Não que isso desmereça o filme – dessa vez gostei mais do filme do que da palestra.

E isso tudo na verdade não importa, o que importa foi sentir que eu estava onde deveria estar. Uma familiaridade sem igual, como se em casa estivesse. Curioso isso.
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Próxima sessão do cineclube da Casa da Ciência: 07 de NOVEMBRO com o filme CLUBE DA LUTA (1999) do DAVID FINCHER e o palestrante RENATO NOGUEIRA JUNIOR.

Rio 2016! e nova sensação

Eu não podia deixar a vitória do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016 passar em branco. A espera do resultado ontem acabou por atrasar as minhas leituras, mas valeu a pena. Ver o pessoal pular de alegria tanto em Copenhague quanto em Copa emocionou e – porque não – me encheu de esperanças. Fica a sensação de que estamos caminhando para o progresso em todas as áreas, sediar as Olimpíadas será um grande passo!

Não tem como tudo dar certo, mas com a experiência do Pan (do que não se deve fazer) junto com todo o aquecimento econômico social e cultural, acredito realmente que vamos sair ganhando, e que os pessimistas reconheçam no final.
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Essa semana aconteceu uma coisa curiosa, imersa nos meus livros, eu sentia falta da interação social, afinal de contas, era leitura durante o dia e nada de distrações cibernéticas.

Fiquei surpresa de aparecer online e apreciar cada contato, mesmo que virtual, com amigos. A sensação era de que eu estava de bem com todos; um carinho acima do normal, trocas que realmente me envolveram e me estimularam =)
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Se tudo der certo, segunda-feira terminarei a primeira parte da mono – a mais trabalhosa – e espero terminar os próximos itens, cada um em uma semana. Assim quem sabe eu consigo terminar até antes do fim de novembro! *pensamento positivo*

terça-feira, 29 de setembro de 2009

[seja criativo, imagine um título aqui]

Quase não fui pra aula hoje por causa do resfriado, mas acabei indo, afinal não estava com febre. Hoje eu ia faltar o hapkidô para ir ao Festival do Rio, mas acabei não indo, afinal estou doente.

Faltei aos dois.

Domingo eu ia ver o filme que não vi hoje, mas acabarei não indo, afinal tenho um churrasco. Sábado agora tem Casa da Ciência, espero ir porque afinal estarei melhor, espero.

Fazendo o quê: monografando affff

domingo, 27 de setembro de 2009

Coisas de Débora II

Meia noite de domingo

D: Mãe, peguei um livro com o papai. [E mostra o livro dos espíritos do Allan Kardec]
M: Débora, isso não é hora!
D: Mas eu quero saber o sentido da vida. [Indo pro quarto]

E nós na cozinha

Nat: Coitada, que iludida.
Cla: Achando que vai encontrar isso em um livro.
Nat: Você só vai descobrir isso vivendo! [Gritando da cozinha]

sábado, 26 de setembro de 2009

Barulinho & amizades que mudaram

Fim de semana passado, fui finalmente ver o Barulinho – espetáculo infantil das Chicas – lá no Teatro das Artes no Shopping da Gávea. Como não podia deixar de ser, a qualidade da música estava impecável, eu me diverti tanto quanto a Débora. Ela adorou receber os esguichos de água e disse ter gostado mais da menina de macacão (Isadora), suspeito dessa preferência por causa da música da “velha” rsrs – canção que ela mais gostou.
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Não é estranho quando você tem um amigo que durante um período da sua vida, foi um de seus melhores amigos, e no presente se constata que a pessoa que ele se transformou não é mais aquele que você adorava? Ele vem com um papo rasteiro, festeiro, mas que não te toca, e eu não consigo mascarar esse novo sentimento, meu rosto me denuncia.

E outros me tratam como mãe, contam tudo sobre o seu dia e não se preocupam em perguntar como você está, assim eu não consigo me relacionar. Relacionamento sem troca substancial eu dispenso.
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Só consegui ver House hoje, 4 da manhã, que vida ingrata!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mãe, não se vá!

Tentando convencer minha mãe a não ir ao jogo (detalhe: Botafogo ganhou nos dois últimos jogos que minha mãe não foi e vinha perdendo antes).

Você prefere ir pra perder ou ficar em casa e ganhar?

Você quer que o seu time ganhe ou perca?

Mãe, você gosta de sofrer mesmo, vai só pra ver o seu time perder.
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Está tão complicado escrever pro blog por causa da mono...estou tão sem tempo, que nem consegui ver o episódio novo de House que passou na segunda =/ Eu queria falar um pouco sobre os presentes que ganhei mas tá difícil!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Rapidinha do hapkidô

Ivan: Clarissa, quantos anos você tem mesmo?
Eu: Hoje ou amanhã?
Ivan: Hoje.
Eu: 23.
Ivan: E amanhã?
Eu: 24, oras.

E cantaram "parabéns" XD

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

10 semanas = 70 dias = 2 meses e 1 semana

Esse é o tempo que tenho
Tempo que irá voar
Tempo que irá me sugar

Queria eu estar livre para sonhar
Livre para ler
Livre para voar

Um voo assim pelas coisas que gosto
Um voo pelos caminhos que conheço
E porque não – que desconheço

Presa aqui neste espaço
Espaço confinado
Espaço-tempo que me desanima
Espaço-tempo que me faz gelar
Tremer sem saber
Sem saber se conseguirei
Sem saber se triunfarei
Sem saber quando terminarei

Às vezes parece que enlouquecerei.
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21 de setembro de 2009

*não entre em pânico! não entre em pânico!!!!* Tarde demais.

domingo, 20 de setembro de 2009

O segredo

Essa semana, Nat comentou algo que ela ouviu em aula, causos que um professor contou com relação ao segredo que a religião católica – assim como outras seitas, como a maçonaria – mantém guardado a sete chaves. Ele mencionou que existiriam rituais, níveis de conhecimento; as informações são passadas aos poucos, porque o sujeito deve ser preparado para receber a “verdade”, senão a loucura pode se instalar, como foi o caso que ela ouviu.

A princípio eu fiquei cética, mas se você parar para analisar, se a pessoa que está sendo preparada é ultra-religiosa e descobre que Jesus não existiu e que foi tudo invenção, não duvido que fique meio maluca, afinal, tudo em que ela acreditava foi por água abaixo.
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Eve ligou lá de Nice \o/ Oh, surpresa boa =DD

sábado, 19 de setembro de 2009

A verdade nua e crua sobre o Amor por BAUMAN

O livro do Bauman realmente disseca o amor, analisa algo tão abstrato, só para nos tornar ainda mais inseguros quanto ao amor. A verdade nua e crua. Mas isso já se sabe, basta viver. Agora eu não estou com muito tempo para refletir, as leituras estão acumulando, mas deixo alguns trechos esclarecedores (e amendrotadores):

“(...) O desejo é o ímpeto de vingar a afronta e evitar a humilhação. (...) Se o desejo quer consumir, o amor quer possuir. Enquanto a realização do desejo coincide com a aniquilação de seu objeto, o amor cresce com a aquisição deste e se realiza na sua durabilidade. (...) Investir no relacionamento é inseguro e tende a continuar sendo, mesmo que você deseje o contrário: é uma dor de cabeça, não um remédio. (...) A solidão produz insegurança – mas o relacionamento não parece fazer outra coisa. Numa relação, você pode sentir-se tão inseguro quanto sem ela, ou até pior. Só mudam os nomes que você dá à ansiedade. (...)”
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“Não estufes o teu peito pelo que tu sabes; dá ao ignorante a mesma atenção que dispensas ao sábio.” (Ptahotep, egípcio, há mais de 2000 anos a. C.)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Crescimento interior

É tão curioso quando a vida nos mostra certas coisas! Essa semana eu voltava para casa do cursinho com a sensação de um bom dia, eu estava já para saltar na estação do metro, quando me deparei com um professor meu que eu era meio apaixonada. Curioso que nessa situação, se fosse qualquer outra pessoa do meu passado distante, eu ficaria na dúvida de chamar sua atenção, mas com um impulso carinhoso por tudo que ele tinha significado para mim, toquei no seu braço e me fiz ser notada. Ele estava meio cabisbaixo, e não deu tempo de perguntar o porquê, pois logo em seguida outro ex-aluno o reconheceu.

Bom, o que eu notei, foi que em cada momento da minha vida que o encontrei, desde que o conheci, eu fui me sentindo mais segura, e meus sentimentos por ele foram ficando mais equilibrados.

No início eu era arredia e tímida, ficava envergonhada de encontrá-lo na rua, depois passei a querer esbarrar com ele. Após a frustração de não poder mais vê-lo porque o pré-vestibular tinha acabado, veio a época que eu o via e mudava de direção para não esbarrar com ele, e por fim, veio esse encontro de ontem, em que eu senti-me segura para chamar sua atenção e ser amistosa, sem medos, sem raiva, senti só um carinho por aquele ser humano que tinha tido um impacto tão grande no meu passado e que se faz presente.
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“Se tu és um chefe, escuta com benevolência a palavra do queixoso. Não o interrompa. Espera com paciência que ele desfie todas as suas aflições. O suplicante tem necessidade de esvaziar seu coração; para ele é mais importante que conseguir aquilo por que veio.” (Ptahotep, egípcio, há mais de 2000 anos a. C.)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Memories

memórias
como cantos da minha mente
memórias coloridas com uma aquarela enevoada
de como nós éramos
fotos espalhadas,
dos sorrisos que deixamos para trás
sorrisos que nós lançamos
para quem nós éramos
será possível que era tão simples?
ou o tempo reescreveu todo diálogo?
se tivéssemos a chance de fazer tudo outra vez
diga-me, faríamos? Poderíamos?
memórias podem ser belas e ainda assim
serem penosas de lembrar
nós simplesmente escolhemos esquecer
então será a risada
que nós lembraremos
quando nós lembrarmos...
de como nós éramos...
de como nós éramos...

Reconheceu?
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São tantas coisas pra escrever, tantas palavras prontas para serem ditas, mas o tempo corre, e a monografia vai dar mais trabalho do que eu imaginava...pelo menos nesse início. Affff.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Angústia contemporânea: dois lados da moeda

Viniçus estava me mostrando umas figuras e tirinhas num dos fóruns que ele acessa e fiquei com um assunto me instigando. Vejam a tirinha:

CARA

Escrevemos uma reação que não condiz com a realidade. Vejo algumas implicações, imaginemos que as duas pessoas falassem ao vivo, seria algo real, humano, enquanto que na virtualidade a própria pessoa imagina como a outra estaria reagindo. Parece-me que a virtualidade afasta a questão da profundidade dos laços, porque as palavras do interlocutor que chegam até nós, nos estimulam a reagir com nós mesmos e não com outro. Assim, nos individualizamos mais e desaprendemos a conviver em sociedade. Estamos desaprendendo a sentir, estamos virando mortos-vivos diante da tela, somos pura reação a uma ação, mascarando o que esperam de nós. Ao mesmo tempo que nos isolamos, paradoxalmente, nos juntamos a grande massa homogênea do vazio, somos parte da massa insensível.

COROA

Será que é tudo ao contrário? Será que o meio não transformou essas pessoas e sim as pessoas que transformaram o meio? Será que elas já tinham essa falta de sensibilidade e por isso sentem-se confortáveis na situação diante da tela? Será que elas já nasceram anti-sociais e usam a tecnologia como uma tentativa de entrar em contato com o outro, um contato ao longe que já é um grande passo para aquele que sem ela se isolaria de outra forma?

Viajei demais?
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Quem quiser ler mais sobre o assunto, recomendo o livro “Amor Líquido” do BAUMAN que caiu como uma luva nesses meus questionamentos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cultura inútil: twitter

Pense numa pessoa da mídia, pode ser alguém que você gosta ou detesta. Pensou? Agora tenha certeza que ela tem twitter, pode ir procurar! Eu fiquei boba, com o tanto de celebridades twittando, todos querem lançar suas palavras no universo...da internet. É engraçado como isso parece nos aproximar delas.

Este site lista alguns twitters de celebridades.
http://giantredcarpet.com/

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Resumo de filosofia

Hoje esbarrei em uns papéis meus que tinham palavras como: sublimação, renúncia à pulsão, coerção e me lembrei das minhas aulas de filosofia lá do 2º. período – e era mesmo um resumo da matéria para prova, engraçado foi não lembrar como eu poderia ter escrito tudo aquilo. Quem tiver interesse deixo o link para o download, e um trecho para os preguiçosos.

“(...) Ao entrar em contato com a cultura o sujeito tem sua pulsão violentamente reprimida pela sociedade, sendo obrigado/coagido a renunciar dela, por sua vez essa renúncia nunca é total. O trabalho está ligado a essa renúncia ao gozo e a busca pela sublimação a partir de outros objetos. Os neuróticos (que somos nós) podem responder a essa imposição com tendências destrutivas, como ser anti-social e/ou anti-cultural. Este sacrifício pulsional gera hostilidade por parte de todos.

A coerção mantém a ordem e é necessária porque somos produtos da civilização. Os locais desenvolvidos têm menor necessidade de coerção porque são civilizados ao extremo, tendo as regras bem internalizadas. Quanto mais civilizado menor é a satisfação pulsional.

Para Freud a formação de massa está diretamente ligada ao campo do imaginário (na identificação de um líder por um grupo, por exemplo) por isso a estrutura social sustenta-se no campo simbólico, nas leis. O imaginário inteiramente narcísico. Freud acredita que as coisas não mudam de um dia para o outro, mudam pelo processo histórico e não na revolução.

Não produzimos ideais, estes são dados pelo outro.

Palavras-chave: coerção e renúncia à pulsão.

Um sujeito falante é um sujeito castrado, são três as formas de castração simbólica, a frustração que se refere à não satisfação da pulsão; a proibição que determina que a pulsão não pode acontecer e a privação (universal ou particular) que seria o estado em que o indivíduo se encontra. Privação universal: pulsão de morte, incesto etc. Privação particular: mentira, fraude etc.

Os psicóticos e os perversos são assim porque não se adaptaram à castração enquanto nós, neuróticos, sofremos com as adaptações. Como essa psique é efeito da civilização (relações simbólicas), é obrigação do Estado preocupar-se com a assistência dela.

O parentesco é algo não natural e sim cultural, que interdita o objeto. O desejo também é efeito da civilização e ocorre em função da interdição que não é natural. O super-eu é um processo cultural no qual há uma coerção externa sobre o interior dos indivíduos; uma vez formado, a privação passa a ser interna. Ele também é responsável pela renúncia à pulsão e o seu recalque.

O recalque é uma repressão internalizada, este sempre retorna e é fruto da censura entre o consciente e o inconsciente. O retorno do recalque pode ser representado pelo lapso, ato falho, sonhos, chistes (piadas). O recalque não opera na sublimação. Há inicialmente um recalque originário efeito da entrada na cultura, na linguagem. O esquecimento caracteriza aquilo que está absolutamente recalcado.

A pulsão é definida como uma necessidade de algo desnecessário, não havendo nenhum objeto específico, esta busca apenas a satisfação. A pulsão sexual por ser flexível pode ser substituída por objetos culturais. Esta substituição caracteriza uma nova concepção da sexualidade.

O inconsciente é o agente da civilização possibilitando que nos coloquemos no lugar do outro. A nossa identidade é formada por ideais, imagens e o imaginário.

O amor é narcísico e representa a perda de autonomia e da individualidade. Ao se dirigir a objetos e não pessoas não estamos sendo narcísicos, como acontece com a arte. A sublimação não é narcísica porque se satisfaz por objetos e não pessoas. Idéias-chave: a arte como processo de produção de ideais e como sublimação(...).”

domingo, 13 de setembro de 2009

Péssimo serviço, AOCP!

Voltei há algumas horas da prova para o INES e fiquei muito descontente com a (des)organização da banca. Se alguém que estava na minha sala pedir para anular o concurso, não tenho dúvidas que terão razões de sobra. A entrada das pessoas atrasou, era muita gente para entrar e uma porta pequena para passar; resolveram abrir a garagem e foi nesse momento que consegui entrar, e já eram quase 8 horas. Quando cheguei na sala, fiquei muito surpresa de ver o saco de provas já aberto e concorrentes furiosos com a chegada daqueles que estavam ainda entrando no prédio.

O fiscal da nossa sala (1201) mostrou-se inexperiente com os procedimentos básicos de qualquer concurso e não sabia exercer seu poder de autoridade, ficou se defendendo, coisa que não existe, já que ele era o responsável. As provas foram distribuídas enquanto as pessoas ainda estavam chegando e deixando que esta fosse folheada – foi só quando um senhor reclamou, que ele pediu desculpas e voltou atrás; um total desorientado.

Fomos avisados que a prova então começaria às 9h e que o tempo passado seria acrescentando ao final. E enquanto esperávamos o início da prova, uma menina que foi ao banheiro nos informou que as pessoas já tinham começado a fazer a prova nas outras salas, algo inconcebível, ou seja, inúmeras brechas para fraude. Nunca vi tanta desordem nesses meus anos todos de concurso, de vestibulares, e duas questões já devem ser anuladas porque vieram com erros de digitação (ex. a,b,b,d,e). Foram 50 questões que nivelam por baixo, fáceis como de uma FCC ou ESAF.

sábado, 12 de setembro de 2009

Onde está o Ziraldo?

Débora mal podia esperar para pedir o autógrafo do Ziraldo, levou o seu livro da Professora Maluquinha, falou o caminho todo disso, mesclando com outras histórias de um certo bocó (conto infantil do Veríssimo). Deu a maior dó quando rodamos todos os pavilhões atrás dele e não encontramos, perguntamos para quem estava nos inúmeros estandes da Globo, perguntamos nos estandes de “informação”, perguntamos para os responsáveis pelo pavilhão e encontramos dados desencontrados, tanto na internet quanto no material impresso. Ninguém sabia dizer onde estaria o Ziraldo. E já fomos preparando a Dé para a possibilidade de não encontrarmos ele. Ela ficou super triste...eu tentei animar ela, dizendo que mandaria um email para ele contando a história e que ele encontraria com ela pessoalmente. Claro que ela sabia que era faz-de-conta.

A família reclamou disso, obviamente, da sinalização (falta de) do estacionamento, e malharam bastante a produção, relembrando que a Bienal anterior teria sido melhor organizada. Eu não consigo afirmar isso com toda certeza, porque afinal, foi a primeira vez que fui com uma lista de livros e voltei com alguns títulos que eu realmente queria. Vinícius me criticou, dizendo que o barato da Bienal era chegar sem propósito e comprar o que me interessasse na hora. Eu discordo, porque nos anos anteriores eu quase sempre me arrependia das compras.

Com a minha prévia pesquisa pude escolher só os livros que realmente estavam mais baratos, que para minha surpresa foram poucos. Voltei com 5 livros: Vida Antes da Vida, A Genealogia da Moral & Além do Bem e do Mal (grandes aquisições já que foram R$ 3,00 cada!!!), Amor Líquido e Existo, Logo Penso. Nat comprou 2: Banquete com os Deuses e Memórias Póstumas de Brás Cuba (já que o nosso exemplar anterior tinha um pedaço faltando).

Povo dormindo na volta da Bienal XD

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Bienal 2009

Seguindo minha anotação mental transcrita na postagem da última Bienal (2007), fiz uma lista de livros e suas editoras: 1984 (Ed. Nacional), Quem sou eu? E, se sou, quantos sou? (Ed. Ediouro), Existo logo penso (Ed. Objetiva), Modernidade Líquida & Amor Líquido (Ed. Jorge Zahar), A Cura de Schopenhauer & Mentiras no Divã (Ed. Ediouro).

Assim, espero que seja mais proveitosa a passagem por lá. A Lívia falou também de um esquema novo que seria a troca de livros em sebos lá dentro. Você leva um livro seu em boas condições e troca por outro. Eu procurei essa informação na Internet para confirmar, mas não achei nada. De qualquer jeito, levarei alguns livros de auto-ajuda, que com o tempo aprendi serem péssimas aquisições rs
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Bom, agora vou lá porque ainda tenho que estudar pra minha prova de domingo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Zibia Gasparetto e Amora

Foi preciso só alguns livros para eu perceber que não gostava da Zibia Gasparetto. Apesar de achar interessante a ideia de divulgar os valores do espiritismo, os seus romances são repetitivos e entediantes. Eu acharia muito melhor pegar os conceitos e realmente transformar em algo literário, mais poético e sem ladainhas.

Hoje eu procuro outros autores, geralmente estrangeiros que vão direto ao assunto, e quando não, brasileiros mesmo, só que voltados mais para a divulgação de pesquisas desenvolvidas por grupos de estudo. Eu já mencionei aqui o Brian Weiss e tem um outro livro aqui em casa, “A passagem” do norte-americano Ricky Medeiros, e que me adicionou muito ao dar um enfoque diferente na forma como explora a história.

O próximo livro que quero comprar sobre o assunto é o da Sarah Hinze – “A Vida Antes da Vida” baseado em pesquisas. Quem sabe eu encontro na Bienal?
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É com muito prazer que anuncio ser agora madrinha da Amora! Abrace você também esta ideia!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

“Se queres a paz, prepare-se para a guerra”

Eu já ouvi o Ivan (professor de hapkidô) proclamar esta frase inúmeras vezes, ele insiste nisso, só que acredito termos visões diferentes. A princípio a ouvi com relutância, já que sou contra qualquer guerra; hoje penso diferente. Não que eu tenha passado a apoiar a guerra, isso nunca, mas acredito na guerra com as armas que eu escolher, assim como Gandhi, acredito numa luta pacífica, sem violência, tendo como arma a palavra escrita. Convencer pela razão pode não ser tão eficiente quanto uma arma, mas quando se conquista alguém pela palavra, se ganha um aliado, um amigo. Explorar a razão é melhor do que explorar o medo. Muitos provavelmente não concordam, mas isso dependerá do objetivo de cada um, o meu é ajudar a encontrar a verdade que existe em cada um de nós.

A inspiração para essa discussão veio do filme que acabei de ver, “V de Vingança”, este que superou minhas expectativas, principalmente pela sua mensagem. São tantas lições que uma análise minuciosa daria um ótimo trabalho acadêmico. Gostei do lirismo, do discurso, das provas, do final otimista apesar de utópico. Só não gostei dos “meios que justificam os fins”, defendido pelo V. No entanto, eu fico pensando como a humanidade precisa de atos extremos para perceber o que está na sua frente, certas pessoas não são tocadas por palavras, só mudam quando algo drástico acontece. Assim como ocorreu na transformação da Evey, ela precisou sofrer para ver a verdade, como eles colocam.

O que atrapalha a minha vontade de mudar o mundo é essa sensação de que não importa o que eu faça, nada irá mudar, porque por mais que se diga qual é o caminho, as pessoas têm que acreditar para seguir, acreditar que ao fazer o melhor para o outro, se está fazendo o melhor para si mesmo. E a crença está abalada, foi esquecida no meio de tantas sensações, objetos, papéis e máscaras. E por mais que se faça uma ação com um propósito específico, dificilmente você conseguirá atingir a todos, então o trabalho é feito em passo de formiga, mudando as pessoas aos poucos, elucidando para que elas mesmas pensem por si só. Podemos somente torcer para que escolham o melhor caminho, que será aquele que nos aproximará mais da verdade, a nós todos como um só. Eu adoro viajar assim, porque cada texto que produzo é realmente uma viagem, uma expedição por dentro de mim.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Casa da Ciência - Teorema (1968)

Impressionante como um filme sem contextualização perde toda a sua força. Ao final da sessão eu não sabia o que fazer com aquele grito que ainda ecoava, proferido por um burguês pelado no meio do deserto. Coisa de maluco. Mais uma vez fomos informados da estética peculiar do diretor, e como Pasolini era detestado pela Igreja, só por isso eu já sabia que vinha algo estranho.

A palestrante da vez foi a Tatiana Roque do Instituto de Matemática da UFRJ, e confesso que antes dela começar a sua fala, eu estava um pouco descrente que alguém da área de exatas pudesse analisar algo tão humano. E eu não poderia estar mais enganada, fiquei boquiaberta quando ela mostrou-se conhecedora de diversas áreas acadêmicas *. Eu gosto quando minhas expectativas são superadas!

A palestra foi intitulada: “Teorema x Problema: Uma Questão Fundamental”, em que ela se propôs a discutir o título do filme, mas não sem antes nos deixar a par das questões pretendidas pelo diretor. No filme, um visitante, que não sabemos de onde vem, destrói o equilíbrio de uma família burguesa, um visitante que se apresenta cheio de amor e generosidade e que não se enquadra em nenhum tipo de relação que conhecemos.

A discussão que o filme evoca, diz respeito à nova realidade do mundo, em que os operários começavam a virar pequeno burguês, um mundo em que a luta de classes começava a fica confusa, um mundo em que novas perguntas deveriam ser formuladas, os papéis não mais faziam sentido. Quando o visitante deixa a casa, cada personagem se vê em busca do elemento perdido, reagindo de diversas formas, cada uma mais estranha que a outra.

Quanto ao nome “Teorema”, a Tatiana explicou que de acordo com a concepção de problema de Deleuze, o filme deveria se chamar “Problema”, porque o teorema define propriedades eternas para um dado problema, algo inabalável e que funcionará sempre. Neste sentido, o filme não é amarrado, e o grito no final representaria um vazio, uma falta de sentimento, mas que deixa em suspensão e em aberto os problemas e soluções.

Deleuze encara o problema como aprendizado eterno, que insiste, transcende a solução, de diferente natureza e que não desaparece independentemente da solução que encontramos. Não há conhecimento sem problema.

Um senhor cismou de comparar o Pasolini com o Hitchcock, e tentou diminuí-lo argumentando que ele não conseguiu fazer um cinema bem sucedido, que não sabia dirigir atores, que não conseguiu nada com o filme. E lá foi a Tatiana com a maior paciência do mundo, em defesa do Pasolini, explicar que ele tinha uma proposta diferente de um Hitchcock, e que ele não tinha intenção nenhuma de fazer algo igual. É difícil lidar com gente assim de antolhos.

* Ela é também doutora em Filosofia.
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Próxima sessão do cineclube da Casa da Ciência: 03 de OUTUBRO com o filme CIDADE DAS SOMBRAS (1998) do ALEX PROYAS e o palestrante FERNANDO VIDAL.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Coisas de Débora

Débora chegou na cozinha na hora do café e viu um tanto de queijo e peito de peru. “Posso comer?” e minha mãe respondeu, “é da Diana”. Ela, então, esperou minha mãe sair e no minuto que ela fechou a porta, veio tirar satisfações da Diana, “Porque tudo isso é seu???”, ao que a Diana replicou: “sua mãe que me deu”. “Você vai comer tudo isso? Não é muito?”, e cochichou, “me dá só um pouquinho”. A Débora não sabia que era tudo pra lasanha do fim de semana rs

domingo, 6 de setembro de 2009

O menino do lado

Tem um menino que senta do meu lado no cursinho e que adora julgar tudo, eu já percebi isso, tem sempre um comentário, e eu fico ali só ouvindo. Sexta-feira ele perguntou o que eu estava lendo e respondi serem contos fantásticos. Dali ele disse que gostava de curtas, o que eu concordei, e começou a dizer (quase que num tom de revolta) que detestava comédias românticas. O argumento era que a história era sempre a mesma e começou a falar das contradições da mulher, que ao mesmo tempo que quer ser independente, quer que o homem abra a porta. Se o professor não tivesse voltado do recesso, eu teria descascado em cima do garoto.

O que uma coisa tem a ver com a outra? Assim parece que o homem toma certas atitudes porque a mulher é frágil e precisa de proteção, quando nós queremos é uma demonstração de respeito, pequenas ações que mostrem como somos importantes para ele, atenção e cuidado, e que nada tem a ver com independência. Talvez ele tenha se expressado mal e quisesse falar de outra coisa.

Esse discurso dele bem parece de quem acabou de levar um fora ou brigou com a namorada rs

E ainda classificou como um bom filme “Oldboy”, e lá fui eu assistir. Achei muito doentio pro meu gosto, do tipo “eu preferia não ter visto” o.O

sábado, 5 de setembro de 2009

Memórias em gavetas

Você já parou para pensar como é surpreendente a nossa capacidade de reter sensações e memórias? O cérebro é imbatível e sabemos pouquíssimo sobre o nosso real potencial.

Fiquei assustada essa semana, quando comecei a ler o conto “As formigas” da Lygia Fagundes Telles e lá pela décima linha, eu senti que já tinha lido aquilo. Alguma palavra ou conjunto de coisas me fez buscar em sei lá qual recanto do meu cérebro e me senti revisitando aquele texto. Lá pro meio do conto eu já tinha certeza, e até já sabia o que aconteceria a seguir.

Fiquei surpresa porque um conto diante da quantidade imensa de textos que li, só nesses 4 anos de faculdade, ficou ali guardado, pronto para ser acessado. E com certeza faz mais de 10 anos que li esse texto, eu devia estar na sétima ou oitava série, quantas águas já não rolaram e fica tudo guardado aqui. Sinistro.
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Fui promovida, essa semana no hapkidô, à Jóia Rara, depois de mascote e chaverinho, acho que tô melhorando rs

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Um simples toque

Por Clarissa

dos dedos que tinham que se separar
não mais queriam soltar
não era nossa vontade
por acaso nos esbarramos
nos tocamos
dedos entrelaçados
confusos e inocentes
aflorou a vontade
essa que nasceu do simples toque
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3 de setembro de 2009

Eu não gostei desse poema, entretanto achei curioso que ele pode ser lido da forma que você quiser, eu até mudei as frases de ordem e no final ele sempre dizia a mesma coisa. Engraçado também que eu quis usar adjetivos e não consegui, eles me pareceram enrolação. Estou descobrindo o meu estilo, simples e direto, sem ornamentação. Eternizei aqui uma sensação que passou por mim, me enganou e ainda riu da minha cara.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Yentl

Assim estaria no Talmude, registro das discussões rabínicas pertinentes à lei, ética e história do judaísmo.

Quem é o sábio? Aquele que aprende com os outros.

Quem é rico? Aquele com coração inteiro e que se conforma com o que tem.

Quem é forte? Aquele que controla as suas emoções.

Não se fala mais da Barbra, ela ficou meio esquecida assim como acontece com quem não está na mídia, no entanto quando eu me lembro dela é sempre com o maior respeito, ela tem uma voz espetacular. Parece que esse ano ainda ela vai lançar um cd novo – LOVE IS THE ANSWER.
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Próxima sessão do cineclube da Casa da Ciência: 05 de SETEMBRO com o filme TEOREMA (1968) do PASOLINI e a palestrante TATIANA ROQUE. (este sábado!!!)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Produção Cultural em discussão

Essa semana o Globo deu espaço para duas reportagens sobre o curso; na Megazine a gerente de negócios da Fagga Eventos, Tatiana Zaccaro, respondeu algumas perguntas sobre a profissão. Divertido foi ler a reação do pessoal no nosso email, todos pertinentes, uns criticaram a faixa de salário – realidade para poucos; outros sobre o comentário quanto ao Zuenir, que o radialista não sabia quem era. É claro que somos exigidos a ter um conhecimento vasto sobre cultura geral, mas isso não é bem uma exigência para o radialista substituto e sim de quem organiza, mas enfim, deixemos isso pra lá.

Além dessa reportagem, saiu outra no Globo Online, sobre o problema do pessoal que por descuido da coordenação não foi inscrito no ENADE e por isso, não pode receber o diploma. Jojo e Tadeu dão os exemplos deles de questões que realmente aborrecem, já estou até antevendo que terei também problema com o ENADE, já que eu não fui convocada na última lista.

Espero que com essa exposição, realmente o graduado de produção cultural entre nos editais de concurso público de vez, esse mato alto que precisa ser desbravado, capitaneado por nosso bravo Tadeu.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Um passeio pela intimidação

Aqueles que não se intimidam diante de mim são realmente meus amigos. Intimidam-se aqueles que tremem por dentro, temem o desconhecido e estão desprovidos de fé. Aquele que desconhece a si mesmo curva-se ao que se conhece, por isso conhecimento é poder. Os intimidados são fracos e tombam, pois não têm a força suficiente para ultrapassar as barreiras. É preciso persistência para seguir em frente e desmistificar o receio. A intimidação é imanente, chega pela presença, pelos outros, pelas histórias e por sua posição frente ao mundo. Se você trata todos de forma igual e com respeito (não existem pessoas melhores que você) o medo evapora. Só resta o amor pelo próximo, puro, e sem amarras. Você gosta do outro porque ele é bom pra você e você para ele.

E por mais que eu pense sobre o assunto, eu não consigo entender porque eu intimido as pessoas. Isso me alimenta e continuo buscando formas mais carinhosas de agir, pelo menos na teoria, porque na prática é difícil sinceramente.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Gamei

Eu tenho essa mania, eu me apaixono por pessoas que demonstram ter um conhecimento vasto sobre o mundo (sem arrogância). Geralmente são eles professores, o que acaba me fazendo sentir uma adolescente. Fiquei extasiada com o professor de Atualidades do curso que estou fazendo; a cada informação histórica ou geográfica, ele soltava mais umas dez informações de conhecimento geral. Eu fico boba.
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Um “muito obrigada” ao Keith por me ajudar a desenferrujar o meu inglês ^^

domingo, 30 de agosto de 2009

Cultura boa e de graça

Existe um discurso antigo, tipo vitrola quebrada, de pessoas que não têm o costume de freqüentar atividades culturais porque são caras. Estando eu em contato direto com essas atividades por causa da minha graduação, eu afirmo que de alguns anos para cá, cresceu muito o número de eventos bons e gratuitos, quando não bem baratos, espalhados pela cidade.

São peças de teatro, apresentações de música, cineclubes, exposições, seminários, apresentações de dança, tudo que você possa imaginar. É só dar uma olhada na sessão do jornal e buscar as atividades gratuitas, mais fácil impossível!

sábado, 29 de agosto de 2009

Teste psicológico

Eu já tive mais interesse por psicologia, porém depois de 5 anos de faculdade e toda a bagagem de conhecimento que adquiri, fiquei um pouco desiludida porque eu achava que encontraria respostas, quando na verdade encontramos mais perguntas. No entanto, a psicologia ainda me distrai.

Com a utilização do MSN pude perceber um vício que mais tarde descobri ser também comum à minha irmã. Ambas ao escrever, omitimos a palavra “mãe”. É como se os dedos não obedecessem; pensamos na palavra, mas dificilmente a escrevemos. Comigo ainda omito “pai”, ela não. E fico conjeturando o significado disso.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Família high-tech

Posso pintar uma cena contemporânea? Imagine uma família: pai, mãe e filhinho lanchando no shopping. Uma saída em família, que bonito! A mãe fala ao celular enquanto tenta dar de comer ao guri de um ano e pouco, loirinho de olhos claros. O garoto encontra-se no colo do pai que segura o menino com um braço pela cintura e com o outro também fala ao celular. E enquanto come, o moleque assiste a algum desenho no mini-laptop do pai, em cima da mesa. Preciso dizer mais?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Impasses

Somos capazes de muito, principalmente de nos fazer mal. Agimos e nos colocamos em situações que hoje nos parecem certas para logo em seguida serem intragáveis. Amarrei, eu mesma, minha liberdade de ir e vir, pago pela minha escolha, mesmo que tenha sido uma escolha ruim. Agora mais equilibrada, como se a névoa dissipasse, enxergo o quero com mais clareza, assim como o que não quero e o que não admito. Quero sair e a coerção aumenta para eu ficar, mesmo contra a minha vontade, pelo bem de todos. Só que eu não vou engolir um bem que vai contra os meus princípios, ainda que eu decida não honrar com o acordado. Estou errada? Sim, assim como todos estamos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Xuxa e leseira não necessariamente nessa ordem

Agora nada tenho a dizer, por isso vou atrás de leituras para instigar o espírito. Você devia tentar também. Se bem que hoje deu uma leseira...as leituras foram interessantes, mas parecem ter sugado minhas energias.

Aproveito pra dar um pitaco na história do twitter da Xuxa. Muitas celebridades se acham melhores que os outros, muitos sem mesmo motivo para tal. Claro que mexer com filho sempre aflora reações estúpidas, compreensível; a reação desejável seria reconhecer o erro da Sasha, erro esse que poderia acontecer com qualquer um.
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(...)O homem honesto deve tombar sob o golpe dos maus, como a árvore do sândalo, que, ao abater-se, perfuma o machado que a destruiu...”. (Krishna)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Espiristimo: Tio Alberto

Tio Alberto era o irmão mais novo de minha avó paterna, ou seja, meu tio-avô; e era ele o tio que meu pai mais gostava e tinha afinidade, por isso não pude deixar de notar certa emoção da parte do meu pai quando ele relembrou a trajetória de sua vida.

O tio Alberto teria encarnado para especificamente desenvolver uma pesquisa com mais duas pessoas na Terra; ele não tinha se preparado para expiar ou resgatar outras dívidas, por isso sua missão era bem específica. Sua vida encaminhou-se então para o estudo químico que propiciaria o desenvolvimento de tais pesquisas necessárias e combinadas antes dele reencarnar.

Notem agora como o destino não é cristalizado e como depende das escolhas feitas por cada um; não somos bonecos. Enquanto o tio Alberto continuou na linha de pesquisa combinada, os seus colegas de faculdade deslumbraram-se com a carreira e acabaram largando o que tinham começado e que deveria ser desenvolvido. Existe, portanto o livre arbítrio, mesmo que eles não se lembrem do combinado, o espírito sabe, só esquecemos para não interferir nas nossas escolhas que refletem nossa vibração interior que tendem para o bem e para o mal.

Não afirmo aqui que eles tenham feito escolhas ruins, só que as influências aqui são tremendas e não garantem que o combinado seja feito. Na verdade, quase nada do que foi combinado se concretiza, devido a essas variáveis incontroláveis. Nesse sentido, tenho um exemplo.

No caso do Allan Kardec que veio com a missão de desenvolver e propagar a idéia do espiritismo; sabe-se que outros espíritos vêm com missões iguais para caso o combinado não seja seguido; o trabalho do Kardec teve êxito e foi suficiente para os planos superiores. Esta mesma missão tinha Augusto Comte, o de desenvolver o espiritismo, só que os seus estudos acabaram resultando no positivismo, algo que não era exatamente o combinado, mas que contribuiu de qualquer forma para o desenvolvimento.

No caso do tio Alberto, como ele veio especificamente para uma missão e ela não mais seria desenvolvida, ele nada mais tinha o que fazer na Terra, por isso ele desencarnou cedo, com seus 20 e poucos anos em um acidente de ônibus. Como a família frequentava reuniões espíritas, eles acabaram sabendo disso. Ainda tenho mais algumas histórias, acredite no que quiser.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

“What you fear always comes to you”

Frase interessante. Eu a ouvi na minha mais “nova” fuga da realidade. Nova só porque é recente, já que a série mesmo é antiga, do início da década de 90. Eu lembro de assistir “Dr. Quinn, Medicine Woman” dublado, eu devia ter meus 11/12 anos, e revendo-a agora no YT, pude confirmar que a série era realmente boa. Provavelmente eu vi só algumas poucas temporadas, mas já descobri que foram seis ao todo (1993-1998), tendo no meio alguns longas lançados provavelmente na tevê.

A frase foi proferida por um dos índios para o Sully, homem branco que abraçou a vida indígena e que faz par romântico com a doutora, é realmente de se derreter =PP Enfim, voltando à frase, o medo em questão era o de andar a cavalo e que estava sempre assombrando o Sully, até que ele resolveu superar o medo. E eu me vi pensando sobre minhas fugas e como minhas falhas vão continuar me perseguindo até eu dar um basta, ou me perder.

domingo, 23 de agosto de 2009

Dor de cabeça no Metrô

Tinha eu colocado R$ 10,00 no meu cartão pré-pago do metrô, totalizando R$ 11,20 na sexta-feira. Com esse cartão usei R$ 2,80 pra ir e R$ 2,80 pra voltar; sobraria ainda R$ 5,60 que daria para mais duas passagens. Para a minha inconveniência, estava eu com pressa pra chegar em certo fundue no Flamengo, quando o cartão acusou “saldo insuficiente”!!! Como assim???

Fui reclamar com o responsável na hora e ele confirmou minha recarga do dia anterior, só que na hora de consultar o histórico de movimentação, o computador não reconheceu o número e simplesmente mostrava na janela: “número inexistente”.

O procedimento agora é ligar para o SAC e explicar a situação, tendo ele garantido que o valor será restituído. Só que o problema nem é esse, o problema é o desserviço prestado, a sensação de que pode acontecer de novo. Eu quero mais do que o meu dinheiro de volta, eu quero garantias de um bom serviço.

Últimas Eles me responderam por email que eu teria colocado a recarga na quinta-feira e que teria feito uso das quatro passagens. Decorridos alguns dias, eu já não conseguia ter certeza do dia que eu havia feito a recarga. Bom, se eles disseram que foi quinta-feira, eu pedi os horários das utilizações pra confirmar. Eles mandaram? Não.

sábado, 22 de agosto de 2009

Uma família diferente

Refiro-me a minha família, só que pensando agora, toda família é diferente. Mas como eu sou a dona aqui, discorro eu sobre a minha, se quiser falar sobre a sua esteja à vontade.

Adoro quando passamos a tarde falando sobre espiritismo, geralmente eu abordo o assunto, começo com alguma dúvida dirigida ao meu pai, ou ele mesmo começa. A Nat não se interessa tanto quanto eu, ela ouve e sei que muita coisa ela desconsidera, incrédula. Eu tenho mais sede e acredito mais.

Eu fico feliz quando passamos esse tempo juntos, instruindo um ao outro, discutindo os problemas do mundo, o futuro, o espírito, realmente é uma troca saudável. Diz a Diana que nunca trabalhou em uma casa com uma família tão unida, e eu concordei. Realmente existe um respeito mútuo entre todos nós, mesmo com os defeitos de cada um. Acho que todos aqui sabemos ouvir, e apreciamos a opinião do outro, vivemos bem geralmente, os conflitos vêm e vão, e continuamos considerando o outro, isso é reconfortante e animador.

Essa semana pudemos falar de espiritismo como nunca antes, alguns casos da família vieram à tona, quando eu indagava sobre o caminho espiritual da Terra, assunto que encontrei em um livro e que chamou a minha atenção. Nada daquelas histórias moralistas, mas o resultado de estudos mesmo. O assunto deu brecha para algumas histórias de familiares, mas eu não vou entrar em detalhes porque exigiria uma compreensão que nem todas as pessoas se dispõem a ter, e acabam desmerecendo os exemplos, talvez eu escreva sobre eles depois.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Gripe suína que era espanhola

Está circulando na internet um email que explica o porquê do desespero das autoridades de saúde quanto à gripe suína (H1N1). No início da epidemia, por bom senso, não foi divulgado que esta nova gripe era uma mutação do vírus da gripe espanhola que matou centenas de milhares de pessoas após a 1ª. Guerra Mundial (1914-1918); agora faz sentido toda essa comoção e preocupação. Esta notícia tem mais algumas informações.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dicas de beleza: esfoliação

Bom, acabei de comprar um gel esfoliante da Nivea Visage Young. Nesses últimos dias tenho usado um da Herbalife com vitamina C da minha mãe, então tomei vergonha na cara e fui comprar um pra mim. Mas fiquei na dúvida se o produto era bom, comprei esse porque foi o único que encontrei na breve passagem que fiz na drogaria e o preço pareceu em conta – R$15,00 por 150 ml.

Acabei de fazer uma pesquisa rápida na Internet atrás de informações sobre outros esfoliantes e encontrei três links interessantes. Lembrando que existem também os tais sais esfoliantes. Quem diria que você estaria lendo dicas de beleza aqui no Fatia rs

Esfoliantes naturais e caseiros

Descrição de alguns esfoliantes no mercado

Sobre a esfoliação

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

meio acordada

Por Clarissa

fecho os olhos
e a verdade grita
desfila na minha frente
finjo não ver
desvio minha atenção
e ela exige uma ação
qualquer uma que seja
abro os olhos e
distraio-me
ela se perde e volta
a vigília
chacoalha os cristais que
refletem e cegam
escondo os olhos e me perco
na sala branca
na sala escura fecho os olhos e
enxergo a verdade
ela está próxima e brinca
ainda não estamos prontos
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17 de agosto de 2009

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Zeitgeist, o filme

http://www.zeitgeistmovie.com/

Chocada, foi assim que me senti depois de ver o filme. O nome em alemão significa espírito de uma época, espírito dos tempos ou ainda, sinal dos tempos. O documentário é dividido em três partes: religião, 11 de setembro e a manipulação midiática e econômica dos EUA. O final é de aterrorizar, fiquei com vontade de chorar e apreensiva com o futuro.

Assista você também e esteja preparado(a), armado(a) para o resto de suas vidas. Um muito obrigada ao Alex por ter indicado o filme. Ele disse que tem um segundo documentário que segue essa mesma linha, mas eu ainda não assisti; vocês podem procurar que deve ter online. E que estejamos prontos para lutar.

Zeitgeist Legendado

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

SOS Vida Animal

http://www.sosvidaanimal.com.br/indexx.htm

Um tempo atrás tomei conhecimento dessa ação social e porque não, animal. É um grupo de pessoas voluntárias que se reuniram e procuram ajudar da melhor forma possível os animais encontrados na rua, estejam eles desnutridos ou machucados como geralmente estão.

Eles não têm uma sede fixa, mas tem voluntários de diversas áreas. A missão que eles abraçam é recuperar os cães e gatos encontrados na rua e deixá-los prontos para adoção; campanhas que eles mesmos fazem. Enquanto o animal não é adotado, existem os custos para mantê-los e os lares temporários. Sem a Dolly, parece que a minha vontade de ajudar os animais aflorou e espero poder ajudar de alguma forma. Existe a possibilidade de apadrinhamento dos animais, assim como doações de todo tipo.

Eles deixam claro no site deles que eles não fazem o serviço de resgate de animais, por falta de estrutura física ou econômica, os animais que estão ali são encontrados no dia-a-dia deles.

Além dos custos de alimentação e um lugar para ficar, os animais muitas vezes são encontrados muito doentes, e são atendidos de forma emergencial por um preço mais baixo, mas mesmo assim, os voluntários contraem dívidas com as clínicas veterinárias. Achei o site pouco prático quanto a isso, os valores das dívidas deveriam estar transparentes para que os potenciais doadores possam saber com o quanto estão lidando. Cada animal a ser adotado deveria ter uma ficha com seus dados e fotos para facilitar a escolha.

Eu sei que teve uma campanha na semana passada, e fiquei feliz de saber que 12 animais foram adotados! Eu não pude comparecer nessa, mas pretendo ir na próxima que tiver, assim eu conheço o grupo e levo também algumas coisas da Dolly que ainda estão aqui em casa.

Você também pode se cadastrar para receber notícias dos animais por este link
http://www.sosvidaanimal.com.br/cadastre.asp

domingo, 16 de agosto de 2009

“Só o amor incompleto pode ser romântico”

Vamos refletir sobre esta frase. Seria de autoria do Woody Allen? Bom, está no seu filme, “Vicky Cristina Barcelona”, e eu fiquei surpresa com a inspiração que se seguiu quando o filme terminou. Senti um ímpeto de escrever ideias que rumino há muito tempo, mas que sei que ainda não estão prontas para me deixar, e aí se segue inevitavelmente a frustração e a angústia. Parece que falta maturidade e vivência para articular e transformar em palavras.

Ele é venerado por muitos, não posso negar sua estética peculiar, uma assinatura inconfundível, no entanto, não beijo o chão que ele pisa. Ele tem umas sacadas boas, consegue enquadrar bem questões contemporâneas, assim como o amor abordado no filme, o equilíbrio alcançado pelo relacionamento a três e a busca incessante por algo que nem se sabe o que é. O filme dá uma análise boa.

Quanto à frase do título, eu diria que o romantismo é uma questão de sincronismo de sentimentos das partes envolvidas. Porque é disso que o filme trata também, os desencontros dos sentimentos. O amor completo é aquele que não traz mais surpresas, que entedia certas pessoas, como a Cristina. O imprevisível pode ser romântico, a rotina não. Assim acredito ter entendido ser o recado do diretor. Mas não para por aí, as interpretações são diversas.

sábado, 15 de agosto de 2009

Relutante

Por Clarissa

Não vejo a hora de mergulhar no silêncio
Reencontrar-me
Ponderar sobre os acontecimentos
Sem pressa
Apenas ser
Sem obrigações
Sem tempo
Apenas sentir
Permitir-me e
Aceitar o
Amor
____________
15 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Boa arte mas péssima habilidade interpessoal

Sabe quando um produto artístico é bom, mas a(s) pessoa(s) envolvidas não demonstram ser lá muito simpáticas, e ficamos sem saber que peso dar àquilo que a princípio gostamos? Não?

Não sei se fui clara, tentarei um exemplo, quando um escritor produz uma obra-prima para depois descobrirmos que o autor é uma pessoa preconceituosa e arrogante. Devemos desmerecer o que ele escreveu?

Eu tenho muito cuidado quando alguém diz ter gostado de um show, mas não ter achado os cantores simpáticos. Não é todo mundo que consegue ser agradável o tempo todo, eu sei como é difícil; todos sabemos, só que tem gente que escolhe para sua profissão lidar com pessoas, e elas acabam sendo mais exigidas quanto à simpatia.

Quando você não conhece alguém no seu dia-a-dia e numa entrevista parece esnobe, eu não julgo, quem sou eu para tal? A pessoa podia estar tendo um dia ruim, ou não estar com ânimo para ser entrevistado. Ver alguém ser mal educado pode até abalar a imagem que se tinha antes, mas sair desmerecendo sua produção é mesquinho.

Devemos sempre ter em mente que não somos perfeitos. E não é agindo de forma igual que devemos esperar corrigir quem não sabe interagir de forma agradável. Devemos sempre agir da melhor forma que conhecemos, a influência por imitação é o melhor que podemos fazer. Gentileza gera gentileza.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Em alfa?

Eu não ia postar hoje...não tenho nada interessante pra escrever, ou seja, falta inspiração.

Hoje de manhã minha mãe acordou a Débora e levou uma bronca dela: “Poxa, mãe! Você me acordou bem no meio de um sonho muito bom!”. Já eram 10h30, essas férias prolongadas estão começando a prejudicar aqui em casa rs

Fora isso, tirando os programas de hoje, que envolveram um monstro que destruiu NY e zumbis, algo curioso me aconteceu no hapkidô.

Eu tinha caído na hora de fazer um exercício e tive que pagar meu erro com algumas flexões, só que na hora que eu comecei a fazer, eu estava tão concentrada em fazê-las que acho que entrei em estado meditativo, eu não sentia nenhuma dor e tinha sensação de que poderia fazer mil flexões se quisesse. Durou um segundo. Foi bom.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Censo x Senso

Acabei de ler no blog da Lili dicas sobre comunicação, e ela bem colocou a importância de se escrever certo e de usar o dicionário para tirar dúvidas e não o Oráculo Google. Eu uso o Google pra checar a grafia de palavras, mas quando a dúvida permanece me rendo ao dicionário, devemos reconhecer os nossos limites.

O caso foi que escrevi “bom senso” e fiquei com uma pontinha de dúvida sobre a grafia, então resolvi primeiro olhar o Google e depois o dicionário. Vários links apareceram com “s”, mas resolvi tentar buscar com “c” pra ver no que ia dar. Qual não foi minha surpresa, pessoas perguntavam o que significava o “bom censo” e eu respondo: a boa estatística.

Na verdade a expressão “bom censo” com “c” não existe como expressão, quando evocamos o “bom senso” é com “s” mesmo, porque censo com “c” é aquele feito pelo IBGE, conjuntos dos dados estatísticos duma cidade, estado, etc., com todas as suas características; recenseamento (essa definição realmente saiu do mini Aurélio).

Por isso devemos ser bem criteriosos e partir logo para o dicionário sim, se a dúvida for grande.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Passado, presente e futuro

Um físico poderia explicar melhor o conceito de cada um desses termos, mas empiricamente, eu até arrisco algumas definições. Falei da dificuldade de viver no presente na minha última postagem, e a Cintia veio me dizer que o presente é passado, é engraçado porque faz sentido, mas ao mesmo tempo, se fosse não existiriam duas palavras pra dizer a mesma. Se bem que em português existe sim, palavras com conceitos bem parecidos, mas ao pé da letra cada palavra tem um sentido.

Quando pensamos em fazer algo nos projetamos no futuro, por isso vivemos pensando no futuro, até aí tudo certo, mas queria eu imaginar uma ação e realmente executá-la, estar no presente e não só ficar conjeturando no futuro. A execução é o presente e o meu problema é que eu sou muito teórica.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Pitty e filmes esperados

Ouvi o cd novo da Pitty (Chiaroscuro) e assim como o segundo cd dela, eu não gostei assim de cara. Achei algumas músicas melosas; o barato dela, pra mim, sempre foram as músicas pesadas e revoltadas, Pitty apaixonada (Só Agora) não me agradou muito, me lembrou a banda do namorado dela do NXZERO (nem sei se estão juntos ainda rs). Mas eu iria no show desse cd, eu só gostei do segundo depois do show.

Edit: Viciei no cd novo da Pitty =D
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Sobre os filmes, estou à espera de alguns que vi o trailer e gostei, como: Uma Prova de Amor (My Sister´s Keeper), A Verdade Nua e Crua (The Ugly Truth), O Contador de Histórias, Herbert de Perto, (500) Dias com Ela (500 Days of Summer), Tudo Pode dar Certo (Whatever Works), Paper Heart, All About Steve, Whip it, An Education, The Blind Side e The Lovely Bones.

domingo, 9 de agosto de 2009

Como se supera defeitos?

Uma parte difícil do processo do autoconhecimento é perceber os seus defeitos, e a cada dia é um aprendizado novo. Identificar o problema já acho fácil, mas como superar o defeito? É nessa hora que eu fico meio perdida, eu percebo ações e ciclos viciosos, mas não sei bem como quebrar eles...não é nem que eu não saiba o que fazer, mas fazer o que não é natural pra você exige um certo esforço. Eu não quero deixar pra lá, eu realmente quero superar, não quero abstrair essa parte de minha vida, mas eu queria algo que não encontro em lugar algum. Acho que eu sou pessimista demais, eu queria ter a mente mais aberta, acho que venho melhorando com o tempo, passos de formiguinha. Meu maior medo é paralisar, detesto pressão, esta indireta da sociedade e que vem de mim mesma. Acho que não sei viver no presente.

sábado, 8 de agosto de 2009

Pedro Prado faz aniversário

Quando é que você sabe que está ficando velha? Quando você vai no aniversário de 1 ano do filho de sua amiga.

Foi cansativo, uma viagem, mas sempre vale a pena quando se junta os amigos! Vimos Jojo e Pedrinho, comemos pacas e passamos um dia de verão juntos só falando besteira. Pra constar, fizemos o bolão da próxima grávida, Roriz acha que vai ser Livinha ou Drica. Aposto que a Letícia será a última (porque ela é única que quer agora) e votei também na Eve com seu namorado francês rs Livinha votou nela também.

Letícia continuou com aquele fogo que está desde sexta passada, e não fala em outra coisa, ela põe a culpa no seu signo: escorpião com ascendente em sagitário.

Mas também teve papo cabeça, ficamos nos questionando como teria sido inventado o teste do toque do urologista e como essa prática teria sido introduzida na vida dos homens. Como será que foi o primeiro teste feito? É algo a se pensar realmente.

Bom, hoje foi o último dia de saídas programadas, o aniversário do Pedro coroou e fechou uma onda de saídas que teve início desde sexta retrasada com o aniversário da Drica, ontem teve também o da Eve lá na Hideaway. E que venham mais saídas pra juntar a galera!