sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Epifania

Este início de ano de 2010 não diz respeito a sentir-me bem comigo mesma, diz respeito ao desconforto e ao trabalho árduo, e quando a tempestade passar, eu poderei voltar para a minha essência. Mal posso esperar.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A impressão e a cobrança

“É muito mais importante desenterrar uma gralha enterrada viva do que mandar uma petição ao presidente.” – Assim professa Tomas no livro “A Insustentável Leveza do Ser”, e que por sinal tem os dois últimos capítulos como os melhores.

Difícil trazer os significados que essa frase produz, eu teria que explicar o enredo, personagens...o importante aqui é reconhecer que a ação vale mais do a teoria, o que resume bem o meu estado de espírito, o que sinto hoje e já há algum tempo.

Continuarei pensando assim no futuro? Difícil dizer, no entanto, fazer o bem me parece melhor do que só pensar o bem, parece que a repercussão é mais concreta...pelo menos fica essa impressão.
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Escuto e não consigo reagir de forma indiferente. Cada comentário, cada história recontada produz um efeito, uma pontada de raiva, uma vontade de sumir, desaparecer no ar. Os dias passam e as alfinetadas são distribuídas, às vezes de forma aleatória, e muitas vezes em forma de enxurrada e quase sempre desnecessárias. Será a perseguição legítima – eu me pergunto.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Em clima de férias

Entre um concurso e outro as férias merecidas! Uma semana para fazer o que eu quiser e sem peso na consciência. Este tempo parada vai servir pra revigorar minha determinação e paciência nesta jornada do ano de 2010.

Consegui assistir a alguns filmes, adotei uma nova série (Castle), espero terminar de ler dois livros, acordei tarde, dormi tarde. Nada como se ter um tempo para descansar e fazer o que quiser. Será assim até domingo.
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De tempos em tempos acontecimentos me fazem perceber minhas limitações. E eu busco no mundo ao meu redor motivos para continuar, sem me abater. O caminho está meio nebuloso e a solução parece ser viver o presente. A ansiedade de não saber o que virá é enorme, seria mais fácil saber para onde se vai.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sobre a Esther do filme “A Órfã”

Como foi difícil ver esse filme! Depois de uma interrupção e de uma falta de luz, consegui finalmente terminar de assistir. Como vi por partes, até a menina começar a pegar pesado, ela me parecia realmente educada e que sofria preconceitos aonde ia, fosse na escola ou com o novo irmão que a achava esquisita. Por isso, antes de terminar de ver o filme, eu a defendia, com um “porém”: ao sofrer com a não aceitação ela responde de forma exagerada já que ela não tem limites. Adorei a cena do banheiro, mostra muito bem a frustração dela.

Resolvi escrever sobre esta personagem porque vi uma entrevista da atriz mirim defendendo o lado da Esther; é óbvio que ela irá defendê-la, e faz sentido a atriz ter buscado humanizá-la para poder atuar, mas ela tem que reconhecer que por mais que a Esther seja incompreendida (que foi a minha sensação até ela sair ameaçando e matando todo mundo rs) ela é desequilibrada, e nenhuma ação destrutiva justifica a busca pelo amor.