quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Ser de luz

Algo me faz acordar, o sono era tranquilo e o corpo me traz para a realidade. O corpo? Melhor, a consciência. Seus olhos eram só humildade, pedindo a quem se sensibilizasse. E tive a coragem, a insensibilidade, de olhar nos seus olhos e baixar a cabeça. Meu coração batia apenas para bombear o sangue, imóvel, diante do sofrimento, diante do irmão de espírito. O pensamento era apenas egoísmo. Eu era toda ego. Não mais nula, ego. Anseio para quando serei luz.