sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Ai, ai 2016

Ontem dia cheio, hoje indigestão e cabeça de pedra. Tanta coisa nesses últimos meses. Vem aí o #surpresasde2016
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De dois remédios ainda presentes, vou desapegando de mais um. Viva!
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Finalmente terminando o tijolo “Mulheres que correm com os lobos”, leitura densa e rica.
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Nibiru chegando...
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Cresci no desapego :D
Conclusão: feliz!
Bobo lindo cada vez mais lindo :3

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Aprender

Nota mental: quando o namorado está jogando, ele caga pra mim.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Ser de luz

Algo me faz acordar, o sono era tranquilo e o corpo me traz para a realidade. O corpo? Melhor, a consciência. Seus olhos eram só humildade, pedindo a quem se sensibilizasse. E tive a coragem, a insensibilidade, de olhar nos seus olhos e baixar a cabeça. Meu coração batia apenas para bombear o sangue, imóvel, diante do sofrimento, diante do irmão de espírito. O pensamento era apenas egoísmo. Eu era toda ego. Não mais nula, ego. Anseio para quando serei luz. 

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Amarras invisíveis

Paralisada. O espírito em agonia, preso, quer dar movimento ao corpo, quer fazer ele ir para algum lugar, mover-se nem que seja de um cômodo para o outro. Nada se combina. Os dedos esperam o comando...e nada. Agonia de ter que estar, compromisso assumido, que não se cumpre. Sou um zero, zero movimento de alguma vontade. Sou toda nula.   

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Para registrar

Como acabei de ler o livro “Mediunismo”, queria registrar a diferença entre mediunismo e mediunidade; achei o seguinte parágrafo em um site:

"A diferença entre Mediunismo e Mediunidade está na conscientização, na ética utilizada para estabelecer as relações com o Mundo Espiritual. Nas religiões primitivas não havia nem podia haver reflexão sobre os fenômenos e seu sentido e natureza. Tudo se resumia à prática dissociada da razão. A Mediunidade é o Mediunismo desenvolvido, submetido à reflexão religiosa e filosófica e às pesquisas científicas necessárias ao esclarecimento dos fenômenos, sua natureza e leis".

Por hoje é só.

domingo, 4 de setembro de 2016

Encorajamento

Para aqueles que lutam, que buscam a luz...dentro de si.

“O patinho é levado a arriscar a vida por um fio. Ele já se sentiu só, frio, congelado, acuado, perseguido. Já atiraram nele, já desistiram dele. Ele já se sentiu desnutrido, longe, fora de todos os limites, no limiar entre a vida e a morte, e sem saber o que iria acontecer depois. Nessa hora vem a parte mais importante da história: chega a primavera, começa a vida nova, uma reviravolta, uma oportunidade de tentar. O mais importante é esperar, aguentar esperando pela nossa vida criativa, pela nossa solidão, pelo nosso tempo de ser e de fazer, pela nossa própria vida. Esperemos, pois a promessa da natureza selvagem é a seguinte: depois do inverno, sempre vem a primavera”(p.219)


ESTÉS, Clarissa Pinkola. “A procura de nossa turma: a sensação da integração como uma bênção”. In: Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.  

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O ato de servir

Respondendo à uma dúvida recente...Ramatís vem ao meu auxílio xD

"PERGUNTA: – Mas o fato de os médiuns se convencerem de que são missionários a serviço do Alto não os ajuda a substituírem suas inclinações inferiores pelo serviço benfeitor ao próximo? Convictos disso eles se devotam à aplicação de passes, aos receituários, à doutrinação de sofredores e multiplicam esforços para ‘fazer caridade’. Estamos certos?

RAMATÍS: - (...) Os médiuns que se gabam no labor espetacular de fazer a caridade por obrigação cármica e sem a força íntima do amor espiritual são candidatos à desilusão produzida pelas cinzas dos fogos de artifício. O bem há de ser feito pelo próprio bem, sem qualquer interesse ou noção de dever; é um estado espiritual de dedicação em favor de outrem; comove quem o recebe e rejubila quem o pratica. É um ato essencial de espírito e se degrada quando praticado sob o interesse da personalidade própria. A caridade pode ser puro artificialismo, mesmo naqueles que a praticam para cumprir missões do Alto. O Bem, em sua verdadeira essência, dispensa os estímulos externos que lhe roubam a espontaneidade; ele só é válido pelo prazer íntimo de servir."(p.263)

RAMATÍS/MAES, Hercílio. Mediunismo. Limeira, SP: Editora do Conhecimento, 2001.


sábado, 20 de agosto de 2016

Já senti

(...) “Parece tão repulsivo, mas esse é o momento perfeito em que se apresenta uma verdadeira oportunidade de demonstrar coragem e de conhecer o amor. Amar significa ficar com. Significa emergir de um mundo de fantasia para um mundo em que o amor duradouro é possível, cara a cara, ossos a ossos, um amor de devoção. Amar significa ficar quando cada célula nos manda fugir”. (p. 166)

ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que Correm com os Lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Existe erro?

Quando foi que eu me tornei relapsa e indisciplinada?
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Cada dia que passa é mais real que o outro. Mas o que é real?

O espírito anda um pouco esquecido, deixando-se ao léu, como sombra de um lado que pesa mais: o real. Espírito que a pouco se rebelava, depois de seguir um período em linha reta, entre o real e o outro lado. Andava-se no limiar, dançava-se no lado mais sutil. Agora o real pesa e entorpece o lado mais leve. Por quê? Faz parte do plano? Existe erro?

sábado, 14 de maio de 2016

Obrigada, atrito!

Se não fosse o atrito existir, as gotas de chuva seriam fatais. Valeu, natureza!
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“Amanhã eu vou ao médico, vou passar no sindicato e ver o negócio dos 15 minutos” – mamãe parecendo doida rs
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Peço aos céus força e coragem para enfrentarmos os tempos que estão por vir: corja no poder. 

terça-feira, 12 de abril de 2016

Aiai...believer

A meditação é fuga? Ou viver é fugir?
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Fico egoísta: choro e esperneio.
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Busco e luto todo dia (mentira?)
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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Yogoda

Incrível como o peso do trabalho diário, mesmo que divertido, exaure nossa energia criativa. Agora de férias (\o/) a disposição volta!

Leio atualmente dois livros:

Autobiografia de um Iogue (presente do Felipe) :))
As Aventuras Científicas de Sherlock Holmes (presente que dei pra Dé e ela não leu) :p

De tempos em tempos, quando o destino me coloca em situações de reflexão, uma sempre me deixa com a pulga atrás da orelha – quanto à contribuição perante à vida – família e filhos x dedicação ao próximo. O iogue, mesmo já desencarnado, vem acalentar tal dúvida para minha/nossa jornada...


sábado, 16 de janeiro de 2016

Verão de Vivaldi

A música era clássica, as quatro estações de Vivaldi. Ela tinha uma história, um significado. E mesmo ouvindo-a em pé, em um ônibus lotado com o mundo desabando do lado de fora e cheiros estranhos ao seu redor, sem poder se mexer; apenas a música ele ouvia. Olhava o nada, hipnotizado, e suspirava no ritmo dos allegros e arperjos. Ele sonhava acordado, se via chegando em casa, finalmente em casa. Começava a busca por ela, um, dois cômodos, até encontrá-la. Vivaldi era a trilha sonora do encontro, cada abraço e cada beijo eram dados com um calor que crescia voluptuosamente - em câmera lenta - e, ainda assim, um momento puro. Embalado pelo Verão de Vivaldi, pela chuva lá fora e pelos deuses.

Sugestão: ouvir a música enquanto lê e relê, buscando encontrar o melhor momento, o que combina com o texto.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Olá 2016

Minha vida era pequena e cabia nos dias de um calendário...até que ela passou a ser tão grande que deixou de ser importante anotar o que eu fazia de diferente...todo dia algo novo acontecia – e se perdia no dinamismo do cotidiano. Nunca saí tanto em minha vida, esta que ganhou novo sentido, diferente de apontamentos em um pedaço de papel. Vivo a vida sem contar os dias que passam ou os dias que virão. Vivo o presente. Viva o agora.
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“Para o povo do mar os trabalhos não se levantam do chão, para o povo do mar os trabalhos caem do céu, chamam-se vento e ventania, e é por causa deles que se erguem as ondas e as vagas, se geram as tempestades, se rompe a vela, se quebra o mastro, se afunda o frágil lenho, e estes homens da pesca e da navegação onde morrem, verdadeiramente, é entre o céu e a terra, o céu que as mãos não alcançam, o chão a que os pés não chegam.”(p.277)

(...) “Tudo isso farás, perguntou Jesus a Pastor, Mais ou menos, respondeu ele, limitei-me a tomar para mim aquilo que Deus não quis, a carne, com a sua alegria e a sua tristeza, a juventude e a sua velhice, a frescura e a podridão, mas não é verdade que o medo seja uma arma minha, não me lembro de ter sido eu quem inventou o pecado e o seu castigo, e o medo que neles há sempre, Cala-te, interrompeu Deus, impaciente, o pecado e o Diabo são os dois nomes duma mesma coisa, Que coisa, perguntou Jesus, A ausência de mim, E a ausência de ti, a que se deve, a teres-te retirado tu ou a terem-se retirado de ti, Eu não me retiro nunca, Mas consentes que te deixem, Quem me deixa, procura-me, E se não te encontra, a culpa, já se sabe, é do Diabo, Não, disso não é ele culpado, a culpa tenho-a eu, que não alcanço a chegar onde me buscam, estas palavras proferiu-as Deus com uma pungente  e inesperada tristeza, como se de repente tivesse descoberto limites ao seu poder.”(p. 323)  

SARAMAGO, José. O evangelho segundo Jesus Cristo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. 


domingo, 3 de janeiro de 2016

Lidos 2014

  1. O Pagador de Promessas (peça) de Dias Gomes
  2. Ainda Orangotangos (contos) de Paulo Scott
  3. A Barata de Martin Heidegger de Yan Marchand
  4. Daytripper (comic) de Fábio Moon e Gabriel Sá
  5. Mrs. Dalloway de Virginia Woolf
  6. Lírico Renitente (poesia) de Marcelo Sandmann
  7. As Flores do Oriente de Ramatís
  8. A Vida Escreve de Chico Xavier e Waldo Viera
  9. As Sete Vidas de Fenelon de Hermínio C. Miranda
  10. O Corpo em Depressão: as Bases Biológicas da Fé e da Realidade de Alexander Lowen
  11. Missão do Espirititsmo de Ramatís
  12. A Genealogia da Moral de Friedrich Nietzsche
  13. A Morte em Veneza de Thomas Mann
  14. Cartas e Crônicas de Chico Xavier
  15. Tônio Kroger de Thomas Mann
  16. O Evangelho da Meninada: Uma História de Jesus de Eliseu Rigonatti
  17. A Outra Volta do Parafuso de Henry James
  18. Lady Barberina de Henry James
  19. Sublimação de Yvonne A. Pereira
  20. William Shakespeare
  21. Santuário de William Faulkner
  22. Devassando o Invisível de Yvonne A. Pereira
  23. Longa Jornada Noite Adentro (peça) de Eugene O’Neill
  24. O Coração do Homem. Seu Gênio para o Bem e para o Mal de Erich Fromm
  25. O Falecido Mattia Pascal de Luigi Pirandello
  26. Seis Personagens à Procura de um Autor (peça) de Luigi Pirandello
  27. Espíritos Rebeldes de Kahlil Gibran
  28. Alma e Coração de Chico Xavier
  29. Exercícios de Admiração de Emile M. Cioran
  30. Clarice, Uma Biografia de Benjamin Moser
  31. O que é Espiritismo de Allan Kardec