sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O ato de servir

Respondendo à uma dúvida recente...Ramatís vem ao meu auxílio xD

"PERGUNTA: – Mas o fato de os médiuns se convencerem de que são missionários a serviço do Alto não os ajuda a substituírem suas inclinações inferiores pelo serviço benfeitor ao próximo? Convictos disso eles se devotam à aplicação de passes, aos receituários, à doutrinação de sofredores e multiplicam esforços para ‘fazer caridade’. Estamos certos?

RAMATÍS: - (...) Os médiuns que se gabam no labor espetacular de fazer a caridade por obrigação cármica e sem a força íntima do amor espiritual são candidatos à desilusão produzida pelas cinzas dos fogos de artifício. O bem há de ser feito pelo próprio bem, sem qualquer interesse ou noção de dever; é um estado espiritual de dedicação em favor de outrem; comove quem o recebe e rejubila quem o pratica. É um ato essencial de espírito e se degrada quando praticado sob o interesse da personalidade própria. A caridade pode ser puro artificialismo, mesmo naqueles que a praticam para cumprir missões do Alto. O Bem, em sua verdadeira essência, dispensa os estímulos externos que lhe roubam a espontaneidade; ele só é válido pelo prazer íntimo de servir."(p.263)

RAMATÍS/MAES, Hercílio. Mediunismo. Limeira, SP: Editora do Conhecimento, 2001.


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