segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Canecas e kuduro

Letícia pode ter sido indicada a melhor atriz revelação (parabéns!), mas eu ganhei o prêmio de melhor dançarina no kuduro rs



domingo, 29 de novembro de 2009

Uma biblioteca de causar inveja na sala

Nesta jornada que foi escrever minha monografia, eu me vi lendo nomes de autores clássicos quando pesquisava a história do livro. Como não poderia ser diferente, tive vontade de lê-los todos!

E foi num dia que nem lembro bem qual; descobri a grandeza da biblioteca que meus pais montaram aqui em casa. Estes livros sempre estiveram aqui, à espera do momento certo de serem lidos. Tantos nomes conhecidos! Voltaire, Goethe, Decamerão, H. Melville, Dante, J. Conrad, Dickens, Homero, Diderot, Victor Hugo, Stendhal, T. Mann, Flaubert, Henry James, Swift, E. Hemingway, Balzac, Tolstói, E. Zola, D.H Lawrence, Steinbeck, Gorki, Dafoe e outros!

Da minha pesquisa ainda tem o Petrarca, Boccaccio que parece não ter nenhum exemplar aqui. Fiquei feliz com a descoberta.
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Pelo tumblr do Hua Lin, tomei conhecimento de um canal no YT com palestras sobre temas diversos. Tenho separado alguns para ver, fiquem com este sobre a liderança de condutores de orquestras.

sábado, 28 de novembro de 2009

Sobre relacionamentos

"I don´t know how you ever make a relationship work. First of all, you have to be lucky enough to find the right person, so much has to do with timing, geography, circumstance. Than you have to be ready fisically, emotionally, spiritually and you both have to be at the same waveling intellectually, philosophically, politically and if you think just because you´ve got all these things in place you garantee a happy ending? NOT!" (Barbra The Concert 1994).


I hear you, Barbra.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Olha o limbo aí outra vez

Fim de período é complicado. Não é primeira nem a última vez que me vejo nessa situação. A monografia já pronta, falta só a defesa. O edital do concurso já saiu, agora é sentar e estudar. E mais uma vez, eu me sinto dividida, querendo um pouco de descanso, mas sem conseguir relaxar. Querendo abraçar os estudos, porém paralisada pela pendência acadêmica.
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Dia desses chuvoso (meses atrás)...saímos com tanta pressa de casa que Nat não se deu conta de que ao arrumar sua bolsa, tinha só: guarda-chuva, uma barra de cereal e mp4 rs

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

BNDES

Fiz essa prova para me familiarizar com a banca – Cesgranrio. Eu tinha até esquecido que tinha me inscrito por que não pude dedicar nenhum dia para estudar por causa da monografia. A prova estava fácil, dessas que para passar é preciso gabaritar, eu não gosto assim, prefiro provas mais difíceis.

A organização foi bem melhor que a da AOCP, sem comparação! Os portões abriram na hora, e não teve nenhuma tentativa de rebelião na minha sala. No entanto algumas ocorrências merecem atenção.

Duas pessoas da minha sala foram eliminadas porque esqueceram de preencher a cor de sua prova no cartão-resposta, como a moça-fiscal nos informou, ela percebeu muito tempo depois que os candidatos já tinham ido embora. E mesmo ela repetindo a informação, o moço que entregou a prova depois de mim, não tinha marcado a sua cor.

“Senhor, aqui, o senhor esqueceu de marcar a cor de sua prova, o senhor poderia ser eliminado!”

O cara ficou olhando com cara de tonto.

“Qual a cor de sua prova?”

E ele olhou pra prova com cara de interrogação.

“Branca?”

Uma moça perguntou onde ela deveria colocar o nome dela na redação, se depois do título. E quando disseram que ela não deveria se identificar, ela exclamou:

“E como saberão que é a minha redação??”

E é com esse tipo de gente que eu faço prova...meu pai diz que minha chance reside aí, na ignorância dos outros candidatos rs

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O drama da defesa

Eu ia esperar a minha defesa para voltar a escrever, porém, a minha mão está coçando para colocar um fim a esse hiatus. Eu queria que a primeira postagem de volta fosse sobre a defesa e realmente é, só que sobre o drama de marcá-la.

Eu pensei que a parte mais difícil seria escrever a monografia, e realmente o foi, mas como ela já está pronta e o esforço já é passado, o mais novo estresse diz respeito a encontrar um dia e horário compatível para três pessoas, isso se você mesmo não tem restrições de horário. No meu caso, eu quero terminar isso o mais rápido possível, e faltaria o cursinho sem problema algum, menos um problema.

Mas o difícil agora é encontrar professor disponível, falta um, sendo que o outro só me respondeu pra aceitar o convite e deixou três dos meus recentes emails sem resposta. E o desespero vai aumentando. Além de continuar essa busca pelo terceiro elemento, eu vou adiantando a minha apresentação, o PowerPoint, mas já vejo por um binóculo essa defesa. Parece que a minha irmã vai defender mesmo antes de mim =/

sábado, 7 de novembro de 2009

Casa da Ciência – Clube da Luta (1999)

Estou em hiatus ainda, mas abro uma exceção para o nosso cineclube mensal =)

O filme da vez foi “Clube da Luta” de David Fincher, a palestra “Um só rebanho para nenhum pastor” e o palestrante Renato Nogueira Junior, filósofo e professor da UFRRJ. Nossa, e como foi exigente a palestra! Em menos de cinco minutos, o Renato já tinha mencionado o nome de três grandes filósofos – Nietzsche, Foucault e Deleuze – sorte minha que eu estava familiarizada com o discurso de cada um, pelo menos superficialmente, imagino que quem não conhecesse tenha se perdido um pouco. No entanto, qualquer parte que fosse absorvida já seria um grande exercício de pensamento. Foi de longe a palestra em que o público mais interagiu, especialmente entre si, adicionando à palestra.

O Renato se propôs a fazer uma releitura do filme a partir das teorias de Nietzsche, algo que realmente me agradou. Nietzsche escreve sobre a crise da modernidade, da representação, da ideia de verdade, a morte de Deus, o niilismo (anestesia), tudo isso presente no filme. Deus morreu porque ninguém mais vive em função dele, à espera de morrer e encontrar o que seria o paraíso, as pessoas querem estender suas vidas ao máximo, até a imortalidade.

Nietzsche fala do conflito existencial, mas não se enquadra no grupo dos existencialistas, ele é perspectivista e faz uma diferenciação forte entre moral e ética. Ele percebe que não se vive de forma sinestésica e que experimentamos o mundo de forma fragmentada. Nietzsche divide três formas de existências: camelo, leão e criança. O primeiro não cria novos valores apenas segue o que existe, o segundo destrói o que existe e o terceiro e último é aquele tipo de existência que cria novos valores, aquele que vai além do humano, imanentes, mas não transcendentais. No filme identificamos as duas primeiras existências, deixando em aberto a terceira, que é a grande questão que devemos pensar – que novos valores queremos?

Nietzsche diz ainda que devemos aceitar a alegria e a tristeza da mesma forma, devemos encontrar em nós mesmos o que nos é fundamental, o necessário para atingirmos o nosso potencial, sermos plenos em qualquer circunstância, sem medo. Ele caracteriza o humano moderno como alguém incapaz de perceber o próprio instante, que pensa no futuro e avalia o passado. Propõe ainda a nobreza, a moral de senhor, em que homem é o seu próprio juiz e executor. Devemos buscar a superação, abraçar os riscos e nos doar inteiramente em tudo que fazemos que complete nossa existência, não devemos nos poupar porque isso é sinal de fraqueza de espírito. Ao invés de lobos temos rebanhos, ovelhas sem direção, com vidas superficiais. As verdades estanques se desmancharam no ar e ficamos sem saber o que seguir.

A palestra foi boa para solidificar alguns conceitos que eu já conhecia de Nietzsche e para introduzir alguns outros que eu desconhecia, a fala dele foi realmente muito boa, o filme, nada de espetacular(minto, espetacular foi...só que a fórmula me pareceu gasta...).
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Próxima sessão do cineclube da Casa da Ciência: 05 de DEZEMBRO com o filme A SÍNDROME DA CHINA (1979) e o palestrante HERNANI HEFFNER.