segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pausa

Changes
30/01/11

Struggling
Day and night
Against my own mind
How can I win this fight?

Can you show me how?

Floating I can´t see straight
Where are my roots?
My will that kept me going
Where is my north?

Should I pretend I know what to do?
I can´t see in the dark
I have to be
Just be out there
Fearless
Walk forward
Can´t stop
For nothing
Close my eyes
And jump
Just believe
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O Livro dos Espíritos, questão 479:

“A prece é um meio eficaz para curar a obsessão?

A prece é um poderoso socorro para todos os casos, mas sabei que não é suficiente murmurar algumas palavras para obter o que se deseja. Deus assiste aos que agem, e não aos que se limitam a pedir. Cumpre, portanto, que o obsedado faça, de seu lado o que for necessário para destruir em si mesmo a causa que atrai os maus Espíritos.” (p.186)
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Putz, saiu o resultado da CVM. Não classifiquei por 2 pontos. Aff!

domingo, 30 de janeiro de 2011

3º dia

As crianças já estavam um pouco mais entrosadas, participando das atividades e conhecendo os meninos do hotel.

Fizemos uma caminhada de nível médio. Mais tarde, o tio conseguiu matar a vontade de jogar bola, o time dele venceu de virada – 10x8.

A piscina que fez mais sucesso foi a térmica, acreditem! As crianças não saiam de lá! Ela ficou carinhosamente conhecida como “escalda galinha” rs

sábado, 29 de janeiro de 2011

2º dia

Eram cinco refeições por dia: café da manhã, almoço, lanche, jantar e chá com fundue.

Nos dois primeiros dias, eu e meu pai perdemos o lanche, e em nenhum dia tivemos a disposição pra comer a última refeição.

Resisti bravamente à tentação de usar o computador e a Internet, mesmo com o netbook da Simone me tentando. Só acabei furando a abstinência no quarto dia, meio sem perceber, estávamos reunidos, vendo algumas notícias, e acabei navegando um pouco.

Na caminhada do dia, fomos até o mirante. Caminhada nível fácil, só com algumas subidas íngrimes.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Miguel Pereira

Voltamos! Aqui podia estar menos úmido, como o calor de Miguel Pereira, lá é bem mais suportável.

A primeira noite foi a pior, quase não dormi, e as olheiras me denunciavam. É que eu tive que dormir do lado da lareira, e mesmo com a armadilha que eu montei, não sabia o que esperar, que bichos poderiam sair de lá de dentro rs Tivemos apenas a visita de algumas lagartixas e um besouro que atacou a minha mãe rs

Impressão do primeiro dia: parecia que estávamos numa dessas clínicas de reabilitação rs

domingo, 23 de janeiro de 2011

Introspecção

Que ironia isso vir de você! Como em alguns sonhos, os acontecimentos e as pessoas talvez não fossem o que se espera, ou talvez fossem exatamente o que deveriam ser. Primeiro uma amiga distante de infância, depois um parente muito próximo. As duas pessoas me desprezavam, aparentemente de forma gratuita. O nó na garganta foi tão forte como há muito não sentia, e as lágrimas vieram em seguida. As convulsões pioraram quando percebi, que na verdade o desprezo vinha de dentro, como se as pessoas apenas servissem de espelho, refletindo o que se passa por dentro da gente. É terrível ser desprezado, pior ainda quando se despreza a si mesmo. Minha bolha parece ter quebrado, talvez agora eu possa tocar com a minha vida. Só o tempo dirá.
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Desde que eu me conheço por gente, eu tenho esses episódios de isolamentos extremados, eu chego ao fundo do poço e tenho que me fazer levantar e andar entre as pessoas. Sempre foi assim. Acho que é a falta que eu sinto de encontrar pessoas como eu, – isso deve ser comum...com tanta gente por aí.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fausto

Poema dramático

Prólogo no teatro

[Trecho]

DIRETOR
Palavras mudam muito ao contrário dos atos.
Só quero ver os fatos!
Enquanto tu burilas as tuas saudações,
Façamos algo de útil e pleno de emoções.
De que servem palavras sobre a inspiração?
De pronto nunca vêm ao homem vacilante.
Se te julgas poeta,
Um verdadeiro esteta:
Comanda a poesia!
Bem sabes o que é bom, conheces o excitante.
Desejamos bebida forte, estonteante,
Jamais é bom perder ao menos um só dia.
Sempre a oportunidade agarra com energia,
Assim não escapará,
Assim o deve ser, o resto após virá.
Bem sabes que nos nossos palcos da Alemanha
Não há proibição, expõe-se o que se quer.
Por isso nada poupes, hoje, em tal mister,
Aparelhos, cenários. Enriquece as cenas,
Usa as luzes do céu, as grandes e as pequenas,
Lança mão das estrelas puras, as mais belas,
Água e fogo também, muralhas de rochedos,
E que não faltem pássaros, feras nem penedos.
Faze assim desfilar no palco estreito o eterno
Produto da Criação
E caminha depressa, com reflexão,
Do céu, por este mundo, em direção do inferno!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Strolling down memory lane

Um dos primeiros livros que li, já adulta e que me marcou, foi “Demian” do Herman Hesse. Este foi o primeiro de vários, desde então, sempre estive lendo algum livro. Eu lembro de sentir como se eu estivesse sendo apresentada a um novo mundo, uma nova forma de enxergar as coisas, e como era excitante conhecer novas ideias! Eu fiquei encantada com o embate entre o bem e o mal dentro de uma mesma pessoa, antes, eu só tinha a visão dessa dualidade exterior, e Demian foi o meu primeiro contato com essa disputa interna, ou pelo menos, foi o momento que tomei essa consciência.
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Todos os dias eu aprendo um pouco mais sobre como lidar com a liberdade que me é dada. Enquanto uns já sabem otimizar o seu tempo com coisas úteis, eu luto e busco.
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É difícil colher uma boa colheita, quando o seu vizinho vem e planta erva daninha no seu terreno.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Quem sou eu?

Eu posso ser bom ou ruim, depende do uso, depende de quem julga.
Eu posso unir até formar um objeto útil.
Eu posso dar dor de cabeça, quando há falta de compreensão.
Eu posso ser usado como marcação, principalmente para distâncias.
Eu posso ser concreto ou abstrato.
Eu vinculo materiais de mesma espécie.
Eu possibilito você abrir e fechar as mãos.
Folhas brotam de mim.
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O incômodo é aviso de que é ali onde está o problema. É dali que devemos partir. É naquilo que devemos refletir e buscar soluções, não para mudar e criticar o outro, mas a si mesmo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Eu tive que rir rs


Do manual: “Efetuar chamadas falsas”
Você pode simular uma chamada recebida quando quiser sair de reuniões, encontros ou conversas não desejadas.

Nem mais pra isso se precisa de um melhor amigo rs

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Frustração e outras (coisas)

Um comentário maldoso que envolve personagens da minha infância me fere, e você pode me culpar por querer expressar isso? Como sempre me faltou palavras e a própria articulação, e perdi essa batalha; mas que fique registrado que eu só queria dizer que eu sou contra banalizar a sexualidade perto de uma criança. Claro que ela será exposta a comentários perversos por onde passar, mas que esse tipo de comentário não parta de nós, que representamos segurança, respeito e carinho. Para um adulto, as brincadeiras não passam de uma risada, mas para a criança, fica a semente para ver com o olhar pejorativo. Foi isso que eu não consegui dizer.
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Eu: Débora, por que você está soprando o seu DS?
Deb: Faz parte do jogo.
Eu: Heim?!

É cada coisa que inventam! rs
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Foi só eu tomar uma decisão, mesmo com a consciência gritando que era errado, que vários obstáculos surgiram; talvez eu devesse deixar isso para lá. [Pronto, esquecido]

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Contra o orgulho

Para me manter no meu lugar:

“A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz, então, a seu respeito, uma idéia mais justa e mais conforme com a boa razão, embora sempre incompleta” p. 57

“Deus existe, não o podeis duvidar, e isso é essencial. Acreditei no que vos digo e não queirais ir além. Não vos percais num labirinto, de onde não podereis sair. Isso não vos tornaria melhores, mas talvez um pouco mais orgulhosos, porque acrediteis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, pois, de lado, todos esses sistemas; tendes que vos desembaraçar de muitas coisas que vos tocam mais diretamente. Isso vos será mais útil do que querer penetrar o que é impenetrável” p. 58

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O poder

O sol já tinha aparecido há algumas hora, e ele continuava deitado, resistia um pouco em levantar porque sabia que nada mais seria o mesmo, não depois do que tinha descoberto. Muitos achariam que a descoberta era tão grande que não se perderia tempo dormindo, mas ele tinha um apreço enorme pelo sono, este era o momento em que ele exercia ao máximo a sua liberdade, e disso, ele não abriria mão – nunca.

Um feixe de luz forte atravessava o seu corpo, na altura de seu estômago, e começava a queimar, o que, na verdade, acabou por forçá-lo a se mexer, fugir da luz. Protegido, então, começou a relembrar os eventos do dia anterior, assim como os eventos dos últimos meses, ou mesmo anos. Tudo fazia sentido agora. E como ele foi feliz no exato instante que entendeu tudo, felicidade essa que ele queria que durasse para sempre. Ele queria gritar para o mundo! Porém, essa sensação de complitude não pôde durar muito, sendo interrompido por uma porta que batia com o vento; o tempo começava a mudar, assim como ele, parecia que o universo estava sincronizado com os seus pensamentos.

Já pronto para ir trabalhar, desceu os cinco lances de escadas e em menos de cinco minutos já estava na calçada, observando o movimento da manhã, as árvores balançando-se ao vento, com suas folhas brilhantes do seu verniz natural. Respirou profundamente, e apesar da poluição, o ar parecia tão fresco como se estivesse no meio da mata – o que mostrava a extensão do efeito que a sua descoberta tinha sobre ele.

Descendo a rua, passou por um casal que criticava algum conhecido deles, reclamavam e pareciam se alimentar das negatividades que produziam. Em um dia normal, ele teria sentido aversão à mesquinharia que presenciava, no entanto, apenas sorriu, e fez algo que nunca tinha feito na vida: deu “bom dia” para os desconhecidos, e recebeu de volta o mesmo cumprimento e dois sorrisos. E algo surpreendente aconteceu, quando o casal voltou a conversar, não mais alfinetavam o conhecido, tinham mudado de assunto e falavam de outras banalidades.

Ele então sentiu-se ainda mais seguro sobre a sua descoberta. Com alguns dias, poderia dominar essa nova forma de viver, e procuraria repassar esse conhecimento adiante, mesmo que os outros não percebessem que estavam sendo expostos ao segredo da vida.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Restless I am

Eu não sei como podem existir pessoas sem paixão. É um mundo tão descolorido. Às vezes eu me sinto meio vazia, mas eu tento me lembrar que depois do vazio vem a paixão novamente, ela nunca falha de aparecer, e a minha paixão acaba sendo canalizada para as coisas que eu escrevo.

Eu posso senti-la chegando, ela está dobrando a esquina de um dia ensolarado, numa rua movimentada, esbarrando em todo mundo, tirando as pessoas de seu cômodo lugar e forçando-as a perder o controle; sentir ao invés de raciocinar, extravasar ao invés de conter o desejo, enjaulado dentro de si. Com ela do lado, parece que qualquer coisa é possível, e acaba-se por sorrir pelos motivos mais cafajestes.

Inspiração

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Satisfação

Quando foi a última vez que você sacrificou o seu tempo para ajudar alguém?

Que eu me lembre, acho que foi quando meu pai estava passando uns fios de rede. Eu estava na minha última semana de estudos, realmente tentando fazer valer cada segundo de revisão da matéria e sacrifiquei uns 30 minutos, talvez um pouco mais até, do meu tempo para ajudá-lo. Ele no quarto e eu na sala.

O fio está aparecendo? Não! E agora? Nada. Mexeu alguma coisa? Mexeu, mas o fio não chegou. Acho que vou ter que pegar outra guia. Alguns minutos depois, o mesmo diálogo. Ele no quarto e eu na sala. Até que decidiu tentar o inverso. Você empurra daí e eu olho daqui. Passa o sabão na guia. OK. Ainda chegamos a trocar de lugar mais uma vez, ele empurrou e eu fiquei vigiando no quarto. E tudo isso de boa vontade, sem me irritar com nada. Fiquei até surpresa comigo mesma, surpresa com o prazer que senti só de ser útil.
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Feliz Aniversário, irmãzinha!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Tartaruga

Essa primeira semana de janeiro está demorando uma eternidade para passar. Tenho que ver presentes de aniversário pra minha irmã e minha mãe e falta paciência e disposição para sair e caçar coisas. Falta também imaginação. Tenho estudado de manhã e revisto Dark Angel à tarde.

Vinicius disse que esse é seriado de nerd ao extremo, nem ele conseguia assistir rs Achei isso engraçado. E acabou calhando bem com “1984”, que estou lendo, as realidades têm pontos em comum. Eu gosto das cenas de luta. Assim como eu gosto de Buffy, outra série que Vinicius classifica como de nerd hehe disse que a irmã dele nunca ouviu falar de Buffy, exemplificando, assim, os seus argumentos.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Senso crítico

“Se está escrito eu acredito”. Ontem eu conversava com a Débora sobre umas questões que tínhamos acabado de ler no “Livro dos Espíritos”. Terminamos o segundo volume de um livro para crianças e entramos agora nesse que é para adultos; a linguaguem é tranqüila de entender, só não tem figuras. Vamos agora aprofundar mais conceitos que ela já está um pouco familiarizada, depois de 27 semanas de estudo, uma vez por semana. Fico feliz que estejamos mantendo a regularidade, e o acúmulo de conhecimento vai aumentando.

As primeiras linhas do livro falam sobre Deus e o conceito de infinito. Eu tento estimular o questionamento, perguntando o que ela acha antes de lermos o que está escrito. E ontem fui surpreendida por essa frase dela, percebi então como as minhas palavras ainda não a atingem quando digo que devemos questionar. O senso crítico só amadurece com a experiência, o que ela ainda não tem – o que é compreensível. Eu também era muito crédula, só com a idade e leituras fui percebendo que não é bem assim.
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“A idéia central da vida é a harmonia, constituindo a saúde humana uma prova do funcionamento perfeito e disciplinado do organismo carnal em admirável sintonia com o ritmo e o comando espiritual.” p. 316

Fisiologia da Alma

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

sábado, 1 de janeiro de 2011

Olá 2011

Eu não queria me alongar muito, mas gostaria de deixar registrado como 2010 foi um ano importante.

As grandes mudanças tiveram ainda início no final de 2009, quando terminava um ciclo. Vi-me diante do mundo, sem exatamente saber que próximo passo tomar, que caminho seguir. Nunca imaginei uma situação tão inesperada, sem coordenadas.

Neste ano de 2010 tive a oportunidade de cuidar do espírito e do corpo, reforçar valores e descobrir também novos propósitos. Conheci o sentimento de gratidão e desde então procuro cultivá-lo. Exercitei minha paciência e ensaios de amor incondicional, processos que encontram-se em aprimoramento, sempre.

Aprendi, ensinei, me emocionei, gritei, briguei, cantei, li, escrevi, me inspirei, sublimei, fiz tudo que gosto e também o que não gosto. Mudei muito. Conheci-me melhor, conheci pessoas que me ajudaram e que me desafiaram. E apesar da sensação de paralisia em alguns momentos, vivi mais intensamente do que poderia imaginar que eu pudesse viver. E eu sei que mais lições estão por vir.

Busco dentro de mim a força e a coragem para enfrentar os meus maiores defeitos. Que venham as provas!