quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

#surpresasde2015

> Zequinha, o sanhaço cinzento
> Nico nasce!
> H. Regina
> Lara nasce!
> Chá de panela: Amanda&Otavio
> Dentes aparelhados
> Pat e seus dois gatinhos
> Vikings
> Férias no. 3: Buenos Aires, Argentina com momy
> Hatha Yoga
> Hermógenes
> Programa Happiness
> Arte de Viver
> Chá de bebê do Nico
> Sri sri Ravi Shankar
> Windsor
> Teresinha, a psicóloga
> Dr. Lucio, o psiquiatra
> Crise no Estado do RJ e Brasil
> Kumon chega ao fim, com placa! E duas!
> Crise de ansiedade
> Crime e Castigo, o livro aterrorizante
> Dragonlance
> Último siso, dores de cabeça
> Novos amigos xD
> Birdman, o primeiro filme
> Felipe, o namorado

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Minha rinite, minha culpa

PERGUNTA: De que maneira o fluido tóxico espiritual promove a enfermidade física, se apenas produz o clima mórbido no corpo carnal?

RAMATIS: É de senso-comum que o homem possui em sua intimidade orgânica todos os tipos de germens, vírus e ultravírus responsáveis por todos os tipos de doenças no mundo. No entanto, tais coletividades microbianas só existem em ‘cotas-mínimas’, pacíficas e incapazes de romperem as defesas ‘psicofísicas’, caso o espírito encarnado não produza o clima eletivo para a sua proliferação mórbida e perigosa.

Em verdade, os micróbios não são os causadores específicos das enfermidades, porém, eles surgem depois que se estabelece o terreno profícuo e favorável à sua proliferação descontrolada. Há muitos séculos, os velhos mestres do Oriente já sabiam que, de conformidade com a natureza do residual tóxico drenado do períspirito para o corpo físico, ele também provoca a proliferação de certa coletividade microbiana, e assim cauda a doença característica pela sua ação lesiva ao organismo.

Embora a ciência médica depois classifique em sua terminologia patogênica uma doença peculiar conhecida, a realidade é que o gérmen ou vírus só se multiplica ao encontrar o terreno favorável para o seu aumento demográfico!

(...)

Não é preciso a Divindade promover cursos específicos de sofrimento, moléstias congênitas ou acidentes imprevistos, para o homem se retificar e libertar-se da matéria, em busca de sua angelização. O espírito do homem é o único responsável pelas suas desditas, angústias e vicissitudes, assim que contraria a lei do progresso eterno. Ele mesmo causa defeitos, deformações, intoxicações e anomalias no seu perispírito, cujo equilíbrio e conserto requer a oficina benfeitora da vida física! (p.297)

RAMATIS/MAES, HERCILIO. O evangelho à luz do cosmo – Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1996.

domingo, 29 de novembro de 2015

Coincidência?

Estava eu buscando o seguinte no Google: “blusa saudação sol”, clico eu em imagens. E para minha surpresa, a primeira foto a aparecer é da Pitty que acredito nada tenha a ver com a saudação do sol. O detalhe bizarro: que música tocava no rádio? Pitty o.O
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Últimas da vida:
> O amor cada vez cresce mais :)
> Yoga, a melhor atividade
> De volta a ler
> Novo corte, o corte
> Dentes aparelhados
> Sem perspectivas acadêmicas, novos rumos

domingo, 22 de novembro de 2015

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Oligofrenia vocabular

Lendo Fernando Sabino, gostei dos seguintes contos, quinze de quarenta e dois:

> Marinheiro de primeira viagem
> Panorama visto da ponte
> O gato sou eu
> Gravata com G
> O livro perdido
> Jaguatiricas a bordo
> Basta saber latim
> Neve pela primeira vez
> Uma lagartixa
> Acredite se quiser
> A morte vista de perto
> Cara ou coroa
> O mistério daquela noite
> O terceiro pé
> Conversa de homem

SABINO, Fernando. O gato sou eu. Rio de Janeiro: Record, 1984.
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Submersa

Bons dias têm se apresentado
Fazendo chuvarada ou sol quente
Novo fôlego, brisa inesperada,
Buscada com fervor

Amo os livros
Amo a vida
Amo o nosso amor...
Amo sem tirar nem por

Vida rica, abundância de viver
Não falo de ouro ou prata
O mínimo já basta
Falo de coração cheio: o trabalho acalma

O que é a dor?,
Perto de quem sente Deus dentro de si
Serenidade e certeza de que tudo tem um por quê

Digamos sim ao quê

sábado, 31 de outubro de 2015

Oração

Senhor, obrigada pelo dia de ontem
Obrigada pelo dia de hoje
E que eu possa encontrar dentro de mim
As respostas
Dai-me sabedoria para fazer as melhores escolhas,
Que essa raiva possa encontrar seu caminho sem ferir o outro
Porque a mim já fere: confiança que se abala
Que o orgulho que sangra possa cicatrizar sem deixar vestígios
Sem maltratar, sem gerar discórdias mesquinhas
E que o amor prevaleça.
Graças a Deus!

domingo, 25 de outubro de 2015

O caminho

Tudo pulsa
Sou dor e alegria
Sou amor e nostalgia
Como alguém já dizia:
Sua angústia também é a minha!

Quando me abri para o amor
Tanto amor que não cabia
Neste coração de filha
Amada agora por alguém, além da família

Amor tão belo que fico sem ar
Fico, assim, sem rumo
Querendo explicar pro mundo
Que é melhor, muito melhor
Sentir amor do que dor

Preciso dizer e fico muda
Porque o presente é tão envolvente
Que não consigo planejar o futuro
Quero ser o meu máximo aqui e agora

Colocar em ações e atitudes
Aquilo que transborda e me abala a saúde
Ansiosa por encontrar uma forma de externar
O mesmo amor que eu sinto
Para tudo e todos que cruzam o meu caminho


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Hermógenes

“Para chegar a encontrar algo válido, belo, profundo, cósmico em ‘Mergulho na Paz’ precisa-se ser maduro em sentimento, conhecimento e mística; precisa-se amar a Verdade e cultuar a Beleza, precisa-se principalmente sentir-se incompleto e com aspirações pela Divindade. Quem sente beleza em suas páginas é porque já vive a beleza em sua alma. Quem vê verdade, é que já traz em...”(pág.12)

HERMÓGENES. Mergulho na paz, 1994.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Jai gurudev

Nesse grande jogo que é a vida
Aventura emocionante
Os dados lançados
Não resultam em acaso
As provas disso estão no caminho
Basta ter olhos de ver
Ouvidos para ouvir
E coração para sentir
A cada jogada, tiramos o número certo
Aquele que nos fará crescer
Aquele que nos fará florescer
Paciência é regra indispensável
Se não enxergamos solução,
Que possamos relaxar
Assim com a respiração
Que nos ajuda
Que nos purifica
Que nos aproxima
Da arte de viver
E lembrar dos bons momentos juntos
Todos juntos como um corpo só
Unidos pelo amor de querer ajudar a si mesmo
E ao outro
Porque o outro somos nós mesmos
Nessa grande aventura que é a vida
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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Happiness Program


http://www.artofliving.org/br-pt

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Entusiasmo

A palavra entusiasmo vem do grego e significa "ter um deus dentro de si"; não mate o Deus dentro daquele que se entusiasma, deixe-se contagiar!



terça-feira, 8 de setembro de 2015

A melhor definição...

PERGUNTA: Qual é a primeira imagem, ou ideia mais correta, que poderíamos fazer de Deus, em nosso entendimento humano?

RAMATIS: Indubitavelmente, Deus é a própria Eternidade! Em consequência, seria demasiada vaidade e estultícia o homem pretender conhecer Deus em tão curto lapso da vida humana! E como Deus é incessante e inesgotável alegria; alegria oceânica, que pouco a pouco interpenetra na intimidade das gotas humanas em ininterrupto crescimento esférico além do tempo e do espaço, esse júbilo divino transforma-se em eterno movimento, tanto quanto o homem mais avança na sua realização cósmica. Deus, o Espírito-Uno, sustenta cada forma e energia do Universo, porém, transcendental e existe no vazio do incriado, além de quaisquer fenômenos concebidos pelas criaturas em realização do autoconhecimento. (pág.75)

RAMATIS/MAES, HERCILIO. O evangelho à luz do cosmo – Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1996.
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Dores físicas, mas boas
Dor de esforço, dor de conquista
Éramos eu e a respiração e os movimentos
A concentração, algum turbilhão:
Primeira aula de ioga

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Férias merecidas

Semana passada fui comprar pijamas. Depois de uma grande pilha empilhada...a atendente desabafou...”você é difícil, heim?!” Bingo!
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Deus bate à porta
E eu a abro, obediente
Não sei quanto tempo Ele irá se demorar

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Entreouvido por aí

- O macaco vem do ovo?
- Não!
- Não? Mas o dinossauro não vem do ovo?

#mundoperdido
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Se nada mais der certo, use a bola de boliche.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O leão e o rato

Acordei dia desses com uma dor no pé...sentia tinha uns dois dias, mas estava muito pior naquela manhã. Impossível de andar!

Pedi ajuda ao papai leão, “ai, como dói!”
E ele veio com uma lupa e uma lanterna.
Após breve inspeção, "vou pegar uma pinça!"
Parece um fio, mais grosso que cabelo e meio branco...
E foi como mágica, foi puxar o fio que a dor sumiu :O
Que azar, minha ratinha, atingiu um nervo!

Mas agora você está como nova :*
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PERGUNTA: Sois contrário à crença dos homens, só porque eles ainda não podem viver integralmente o que percebem?
RAMATIS:  Compreender Deus exige do homem uma realização interna de buscar sempre a sabedoria e o equilíbrio psíquico, e uma ação externa de renúncia e serviço fraterno a todos os seres da natureza. Somente assim ele comprova que é realmente regido pela inspiração sublime de sua crença. Jamais haverá autenticidade e fidelidade na crença do Amor de Deus se o homem odiar, destruir, enganar e absorver-se e num fanatismo separativista(...). (pág. 42)

RAMATIS/MAES, HERCILIO. O evangelho à luz do cosmo – Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1996.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

3 sonhos

> Ir a um show da Sara Bareilles
> Ir a uma apresentação do Cesar Millan
> Ir pra Índia meditar com o guru Sri Sri Ravi Shankar


p.s. namorado não é sonho...é realidade :*

sábado, 25 de julho de 2015

Na mosca!


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Só sei que nada sei
25/07/15

A vida é dura, sua
Os mistérios se fazem mais profundos
E boiamos, a esmo
Sem porto, sem farol
A escuridão amedronta, testa a fé
Desolada
Sinto, penso e dói o viver
E enquanto pessoas estão morrendo,
Enfrentando dragões e tudo mais
Crio meu próprio inferno, sem querer
Sem entrever o que será
Vejo o mundo e agora entendo o sofrer,
A solidão e o crescer no real

E como pesa!, colher o passado plantado

sábado, 18 de julho de 2015

Porteiro que canta

- Pro Sr. Paulo, por favor.
- Seu nome?
- Clarissa.
- Lindo nome!
- Obrigada.
- Você já é maior de idade?
- Sim.
- Nem parece, tão pequena!
...
- E você é tão calma...você é assim sempre ou chega em casa e é uma fera?
- Sou sempre calma...
- Você mora por aqui?
- Mais pra lá...
...
- Olha só, como consigo equilibrar essa moeda!
- Humm
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domingo, 12 de julho de 2015

sábado, 11 de julho de 2015

Bailando

Bailo contigo
Debaixo de sol ou chuva
Hoje temos sol,
Céu limpo para ajudar
Com as linhas que saem tortas
Lindas linhas porque
São minhas e suas: nossas

A bailarina pondera
Depois de piruetas e saltos
“Rodopio, mais uma vez,
De ponta ou não?”

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Espelho, espelho meu

" O rosto dela,  à luz do luar,  era o rosto do marinheiro que tinha lutado contra mares tempestuosos em seu barco frágil e havia finalmente alcançado águas  tranquilas"(pag.168)

WEIS,  Margaret. Dragões  do Outono. São  Paulo: Devir,  2003.

sábado, 20 de junho de 2015

Tornar

Eu queria estar mais poética
Mas a cabeça pesa
Do corpo que abriga a batalha
Diária
Quase venço
Lá e cá vou vivendo
Na corda bamba
Do tornar-se
Mãos que tremem
E não apontam
O que está por vir
Espero e resisto
Na esperança de

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Vida adulta

Vejo rostos apreensivos
Mulheres de olhos tristes
Homens atordoados
O mundo pesando
nas costas de todos e
de cada um
Espelho  da crise
Espelho de mim

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Vomito

Teu brilho me ofusca
Fico, assim, hipnotizada
Sem ação
Sem reação
Parada, estática
E fora, perdida
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Precisando urgentemente de ocupação pra mente e pro corpo, simultaneamente, se possível, de preferência.

domingo, 7 de junho de 2015

I have a dream

Eu tenho um sonho
Ficar boa e forte
E amar melhor

terça-feira, 26 de maio de 2015

Dai-me paz

Para a loucura que me acompanha,
Eu grito:
Tudo passa! Tudo passa!
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Eu gosto.
De ousadia?
Não, de alho.


domingo, 24 de maio de 2015

De mãe para Cássia

Do documentário sobre a Cássia Eller.

- Mãe, eu não mereço ser sua filha.
- Merece sim, filha. Eu que não mereço ser sua mãe, que você é tão especial.
- Não, mãe, você me aceitou antes que eu aceitasse.
- Ah, sobre o que você está falando?
- Sobre mim e a Eugênia.
- Minha filha, o tamanho do amor que eu sinto por você...Porque quando a gente ama não existe cobrança, e eu te amo do jeito que você é.
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Lenços, por favor :’) *buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa*


quarta-feira, 20 de maio de 2015

02:36

"For me...with sorrow I embrace my fortune" - Fortinbras in Hamlet

terça-feira, 19 de maio de 2015

Finalmente sinto

A briga é por manter sagrado o que é sagrado e jogar fora o resto. Sejamos receptivos como as crianças, mas seletivos como o sábio porque ele entende o simples e o vivencia - feliz em si, pleno, em harmonia permanente.
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Finalmente sinto, expresso.

Dostoiévski em 1866 já dizia

(...) “ – Não posso precisar; mas, a mim, em tudo isso há outra circunstância que me interessa e que é já, por assim dizer, um problema. Já não quero falar de que a delinquência, entre as classes baixas, nos últimos cinco anos sofreu um grande incremente; também não falo dos contínuos roubos e incêndios; o mais estranho de tudo, para mim, é que também nas classes elevadas da sociedade aumentou igualmente a criminalidade e, por assim dizer, paralelamente. Aqui é um antigo estudante que assalta uma carruagem de correio em plena estrada; ali, indivíduos de ideias avançadas e que ocupam uma boa posição social...põem-se a fabricar moeda falsa; além, em Moscou, prendem um bando inteiro de falsários que operavam na loteria do último sorteio...e vê-se que um dos principais comprometidos é um catedrático de história universal; noutro lado assassinam um dos nossos secretários no estrangeiro para o roubarem e também por alguma outra obscura razão...E se agora se chega à conclusão de que essa velha prestamista foi assassinada por algum indivíduos das classes elevadas, uma vez que os camponeses não têm objetos de ouro para empenhar, como explicar este desenfreamento duma boa parte da nossa sociedade civilizada?
(...)  

– Sabe o que respondeu em Moscou esse catedrático, a que se referiu, à pergunta sobre o motivo por que falsificara notas? ‘Toda a gente enriquece de várias maneiras, e, por isso, eu também quis enriquecer’. Não me recordo das palavras exatas, mas a ideia era essa: enriquecer fácil e rapidamente, e com pouco custo! Estão acostumados a viver com toda a moderação, apelam para os auxílios alheios, comem coisas já mastigadas. Bem, depois, quando lhes chega a hora, cada qual mostra aquilo que é...” (p.176)

DOSTOIÉVSKI, Fiódor Mikháilovitch. Crime e castigo. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
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Toda coincidência é mágica, viu? [coração]

terça-feira, 12 de maio de 2015

domingo, 10 de maio de 2015

^^

Três me acompanham no momento, e comecei todos de uma vez xD: Hamlet, Crime e Castigo e Dragões do Crepúsculo do Outono. Coisas da vida, necessidade de se ocupar; porque não quero ser escrava, assim, da vontade.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Passado que bate à porta

Talvez, em outra vida, eu tenha sido uma pessoa sádica que arrancava os dentes dos outros. E agora, toda vez que um dente meu nasce, sofro. Um sofrimento abrandado, educativo, resquício de quem eu fui e procuro não ser mais: monstros no armário. 

domingo, 3 de maio de 2015

Halo que me toca


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Inexplicavelmente essa versão me fez chorar horrores aqui :')

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Aparando arestas

(...) “Tem sido constantemente enfatizado que os meios não consistem em atividade mental nem em raciocínio discursivo; consistem no que, falando sobre arte, Roger Fry costumava chamar ‘passividade alerta’ ou o que o moderno místico americano, grande mestre de erudição Frank Laubach, chamou ‘sensibilidade determinada’. Não se faz nada, mas toma-se a decisão de ser sensível para deixar que alguma coisa seja feita de nós. (p.216)

HUXLEY, Aldous. “O homem e a religião”. In: A situação humana. Rio de Janeiro: Globo, 1985.
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A interação e o diálogo interno são os melhores professores xD

sábado, 18 de abril de 2015

Amor

Tudo tem seu tempo certo. Já consigo esperar confiando de que a resposta virá. E espero buscando, antenada com o meu redor. O nosso redor. É uma calma que os anos e os estudos trouxeram. Tem quem já saiba do que aprendi sem nada ter lido – são maiores do que eu, já sabem no seu Eu. São poéticos, são grandes. Eu? Engatinho. Sou pequena por dentro e por fora ainda. Já tenho uma certa clareza para os obstáculos...o muro é um pouco alto e pulo para entrever o que está por vir. Não tenho pressa, vivo o presente que me foi dado com amor por Ti. Sinto falta, é verdade, de me abrir para sua presença. E aí me dou conta que você me abraça, e está em todo lugar.
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“A primeira grande dificuldade que enfrentamos é saber com clareza e precisão o que buscamos. Só quem sabe o que procura pode encontrar. Na formulação da pergunta, explicitamos para nós mesmos o que estamos buscando. A pergunta incorretamente formulada revela uma imperfeita compreensão do que procuramos saber, o que, por si só, já dificulta ou mesmo impossibilita que o reconheçamos. Mas o que é uma pergunta correta? Ela se caracteriza por sua intenção e por sua forma. A intenção correta consiste na adequação ao propósito e finalidade do próprio oráculo, ou seja, auxiliar o homem na busca da verdade, na busca de si mesmo, já que é em si que ele há de encontrá-la. A consulta oracular, no sentido exato da expressão, não é outra coisa senão a busca do que é, na transcendência do que parece ser. A pergunta que busca o que é, que procura o real para além do aparente, possui a reta intenção. Ora, o eu, a personalidade consciente de si enquanto individualidade isolada, é em nós apenas uma aparência transitória. Tudo, portanto, o que diz respeito aos propósitos, interesses, ambições ou anseios do eu, não passa de fugaz ilusão, não é senão o que deve ser superado”. (p. 14) – Prefácio do I Ching   
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Karma-yogi: palavra que pulou em mim duas vezes essa semana, em contextos diferentes. Quem não ama quando o Universo conversa com a gente? xD
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Essência do Gita: lindo, lindo. 

domingo, 12 de abril de 2015

Mimada

(12/4/15)

Meu centro fica fora,
Estou na sua mão
Espero sua resposta,
Como migalhas de pão
Um não de quem se gosta
Dói pior – 
É rejeição

terça-feira, 7 de abril de 2015

Receio, anseio

Fico com receio. Quero colocar no papel fatos e acontecimentos e travo. Vulnerável. A mente parece mais avoada, o que era rotina e certeza já não são mais. O plano que era, já não é mais. Ou melhor, está na expectativa, e a espera até que vai passando como se nem sentisse. A não ser quando faz-se silêncio, quando a tranquilidade se impõe – sem desafios. Ou, pelo menos, sem desafios conhecidos. Talvez estejam camuflados...
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Preguiça de olhar pro passado. O presente é adorável.

domingo, 5 de abril de 2015

Dias e dias

Páscoa
(5/4/15)

A cada dia
Ouço novas melodias
Algumas leves e alegres
Outras graves e destoantes

Remexo empoeirados tesouros
Pedras preciosas a serem esculpidas
Guardadas que estavam, esquecidas
Mais trabalho, como desejaram a mim

Trabalho doce e amargo
De derrotas e buscas
Novo coração de carne e seu inverso: luz
Quero luz e preciso do corpo, ainda

Guardo-o como santuário,
Já que aprendi a amá-lo
O corpo já sabe o seu propósito
O Ego agarra-se  
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domingo, 22 de março de 2015

Crescer para desistir

Seremos fortes, Pai
(21/03/15) 

Às vezes, eu lhe invoco
Preciso sentir que somos um
E, diariamente, você me convoca
Percebo Tuas investidas
Sorrio e tento corresponder
E Tua luz me perpassa
Alimentando-me
Você flui alegremente
E a plenitude passa a ser
Por algum tempo
Enquanto consigo desfazer de mim
Enquanto deixo de ter desejos
Enquanto sou uma folha em branco
Sinto sua invasão,
Às vezes, permito
E, às vezes, não
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“O otimista, como costuma dizer meu irmão Gerson, erra tanto quanto o pessimista, mas não sofre por antecipação. E é preciso admitir que comecei a ter realmente sorte quando passei a abrir mão do que eu queria...Não sei se foi Confúcio que disse: ‘Há várias maneiras de conseguir alguma coisa que se deseja e uma é desistir dela’. Consigo tudo que quero, desde que no fundo esteja pronto a admitir não querer mais. ‘Quando a gente se obstina em conseguir alguma coisa com muita intensidade, é preciso cuidado, porque pode acabar conseguindo’. Isso não é meu, é de algum santo da minha devoção”. (p.75)

SABINO, Fernando. O tabuleiro de damas. Rio de Janeiro: Record, 1989. 

sábado, 21 de março de 2015

Bambu amado

Era uma vez um maravilhoso jardim, situado bem no centro de um grande campo. O dono costumava passear pelo jardim, ao clarão do luar, à noite... Um belo bambu era para ele a mais bela e estimada de todas as árvores do seu jardim. 

Ao seu olhar carinhoso, esse bambu crescia e se tornava cada vez mais formoso. Ele sabia que seu senhor o amava e que ele era sua alegria. Um dia, o dono, pensativo, aproximou-se do seu amado bambu e, num gesto de profunda veneração, o bambu inclinou sua cabeça imponente... 

O senhor disse a ele: 
– Querido bambu, eu preciso de você. 
O bambu estava feliz, parecia ter chegado a grande hora de sua vida. Ele respondeu: 
– Meu senhor, estou pronto, faze de mim o que quiseres! 
– Bambu! – a voz do senhor era grave – Bambu, só poderei usá-lo, se eu o podar. 
– Podar? A mim, senhor?! Por favor, não faças isso! Preserve a minha bela figura. Tu vês como todos me admiram, me elogiam! 
– Meu bambu amado – a voz do senhor tornou-se ainda mais grave – não importa que o papariquem ou não... seu não o podar não poderei usá-lo... 
No jardim tudo ficou silencioso. O vento segurou a respiração. Finalmente o lindo bambu se inclinou e sussurrou: 

– Senhor, se não podes usar sem podar-me... então, faze comigo o que quiseres! 
– Meu querido bambu – tornou o senhor – devo também cortar as suas folhas!
– Oh, senhor, se me amas, preserva-me de tal mal!! Podes destruir minha beleza, mas, por favor, deixa as minhas folhas! 
– Não o posso usar se não arrancar-lhe as folhas. 
A lua e as estrelas, confusas, escondem-se atrás das nuvens... Algumas borboletas e pássaros, que por ali brincavam, afastaram-se assustados. O bambu, meio trêmulo, à meia voz, disse:
– Senhor, corta-as! 
Mas o senhor disse: 

– Ainda não basta meu querido bambu. Devo cortá-lo pelo meio e tomar também seu coração. Se não fizer isso não poderá ser-me útil. 
– Por favor, Senhor – disse o bambu – eu não poderei mais viver... Como viver sem o coração? 
– Devo tirar seu coração, caso contrário não me serás útil. 
Então o bambu inclinou-se até o chão e disse: 
– Corta-me e divide-me se assim o desejares! 

O senhor desfolhou o bambu... decepou os seus galhos... partiu-o em duas partes...tirou-lhe o coração. Depois, levou-o para o meio do campo ressequido, a uma fonte onde jorrava água fresca. Lá o senhor deitou cuidadosamente o seu querido bambu no chão. Ligou uma das extremidades do tronco decepado à fonte e a outra ele levou para o campo. E a fonte cantou as boas vindas. 

As águas cristalinas precipitaram-se alegres pelo corpo dilacerado do bambu, correram sobre os campos tórridos e áridos, que por elas tanto tinham suplicado... Ali plantou-se o trigo, o arroz, o milho, rosas... e outras flores das mais variadas espécies e cores. 
Os dias passaram, a sementeira brotou, cresceu e veio o tempo da colheita... farta e abundante; assim, o maravilhoso e esbelto bambu, no seu aniquilamento e humildade, transformou-se numa benção especial. 

Quando ele era belo e jovem, crescia somente para si e se alegrava com sua própria formosura. Agora, no seu despojamento, ele se tornou o canal do qual o senhor se serviu para tornar fecundas as suas terras... e muitos, muitos passaram a viver do pródigo tronco do bambu amado.
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Já faz um certo tempo que ouvi esse ensinamento do bambu. Lembro que tinha meus olhos fechados e, à medida que o texto avançava, eu me tornava o bambu. Ao final, chorei...copiosamente. Eu queria ser, mas ainda estava longe de assumir esse lugar. Ainda é difícil, mas já sou outra, lutando para não resistir.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Abramos os olhos

Who are you?
I am trying to be awaken like a rose.


domingo, 1 de março de 2015

A fada, o ogro e a sereia

Demorei a pegar o ritmo do “As cidades invisíveis”, mas depois de entrar na sua sintonia, que grandeza! Confesso que, em dados textos, eu sabia ter um tesouro escondido, mas não conseguia encontrar...é preciso viver mais!

“– O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.” (p. 150) 

CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990
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Éramos três: a fada, o ogro e a sereia; e por alguns minutos, habitávamos a mesma clareira. O ogro encostado a uma árvore, a fada pousada em uma folha e a sereia com seu torso exposto e sua cauda imersa no rio que passava. O clima era tenso. Um silêncio pesado. Tanto o ogro quanto a sereia se desconheciam e não aparentavam boa vontade para iniciar uma amizade. A pequena fada, travessa, segurava o riso: o ogro fazia caretas inconscientemente. Por que era tão difícil as espécies conviverem harmoniosamente?  

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Linha 4, pág. 44

No meio de um parágrafo e palavras encontro o inesperado: sorrisos, lágrimas e eu mesma.
Reajo porque me encontro, perdida que estava no mundo dos objetos, da carne, das sensações.
Quando me encontro, só existe uma sensação e não várias; encontro aquela que sempre se busca e não as outras – que camuflam o amor. E amor é plenitude. 
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“É uma cidade igual a um sonho: tudo o que pode ser imaginado pode ser sonhado, mas mesmo o mais inesperado dos sonhos é um quebra-cabeça que esconde um desejo, ou então o seu oposto, um medo”.  (p. 44)

CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
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Surpreendo-me.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Átomos e identidade

“Pergunta: Dois espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou essa simpatia resulta de uma identidade perfeita?
Resposta: A simpatia que atrai um espírito a outro é o resultado da perfeita concordância de seus pendores, de seus instintos; se um devesse completar o outro, perderia sua individualidade.” (p. 287)

LEAL, José Carlos. O longo voo das gaivotas: um estudo sobre a reencarnação do ponto de vista espírita. Rio de Janeiro: CELD: ICEB, 2001.
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‘A diferença entre um pedaço de pedra e um átomo é que o átomo é minuciosamente organizado, ao passo que a pedra não. O átomo é um modelo-padrão e a molécula e o cristal também. Mas, a pedra, embora feita desses padrões, é apenas uma simples confusão. Só quando surge a vida é que se obtém a organização em escala maior. A vida toma os átomos, moléculas e cristais; mas, em vez de fazer uma confusão com eles, como a pedra, os combina em padrões próprios novos e mais elaborados.’ (p.145)


HUXLEY, Aldous. O tempo deve parar. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Surpresa inesperada

18/2/15

Algo paira no ar
Leve, envolvente

O dia é nublado
Mas cheio de raios de sol

O mar está longe e perto
Respiro as ondas

Cuido de mim
Estou plena de Ti

Sem buscar,
Encontro-te dentro

Os seres em sintonia são a felicidade

Não há mais dentro e fora
Somos um, todos nós

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Hear the voice of

8/2/15

First there was noise
Then words
And, finally, silence

I could know my own heart
When my personality was shushed

The voice of silence
Could, now, reach me

I found peace,
Kindness

I could not hurt anyone
And I was in tuned with greatness

I had no desires,
No emotions

And an energy began to grow
I was silence

Connected to nature,
And people and beyond

I was light expanding
I was the certainty
I was walking the path to truth

[silence]


I am love

sábado, 31 de janeiro de 2015

Novo mundo, novo olhar

Eu já tive sonhos em que era impossível determinar se tinham acontecido realmente ou não. Eu já senti o efeito antes de algo acontecer. O tempo e o espaço não existem, assim como a memória. Constantemente crio situações que não aconteceram e elas interferem no meu ato de relembrar. O mundo não é bem como a gente pensa e defende, e, se você aponta uma forma diferente de encará-lo, estão prontos para lhe tacarem pedras.
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Como se chama aquele que tem boa memória?  

sábado, 24 de janeiro de 2015

Ursa da caverna

“(...) Não posso responder, e se insistem com a pergunta a nossa conversação acaba agora mesmo, cada um ao que lhe competia, eu à guarda do jardim do éden, vós à vossa gruta e à vossa fome, Nesse caso, em pouco tempo morreremos, disse adão, a mim ninguém me ensinou a trabalhar, não posso cavar nem lavrar a terra porque me faltam a enxada e o arado, e se os tivesse seria preciso aprender a manejá-los e não haveria quem mo ensinasse neste deserto, afinal melhor estaríamos com o pó que éramos antes, sem vontade nem desejo, Falaste como um livro aberto, disse o querubim, e adão ficou contente por ter falado como um livro aberto, ele que nunca havia feito estudos.” (p.26)  

SARAMAGO, José. Caim. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
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Assim que o telefone foi desligado e deitou-se na cama, na escuridão que a engolia, a máscara caiu. Era uma pobre fracassada. Em pouco tempo, o nariz já estava entupido e o choro cessava. O que fazer agora? Que dor no corpo e na alma por não conseguir chegar aonde se quer chegar!

O sono foi pesado, com alguns sonhos.

E, logo cedo, já acordada, de pé, a melancolia. E para se somar à tristeza, onde estava aquele papel que ela tanto precisava e só agora se dava conta, estava perdido. Tudo dando errado! A avalanche fechava-se sobre ela, sufocando. Decidiu por seguir sem o papel, depois daria um jeito.   


E a vida veio tirá-la do buraco: “Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça, e todas estas coisas se vos acrescentarão”.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Bode da colina

Quero fazer duas coisas ao mesmo tempo. Se eu fizesse uma e depois a outra, eu teria que dividir o meu tempo e saber quando parar uma e começar a outra. E elas separadas não têm o mesmo gosto delas juntas – uma dentro da outra. Como nós mesmos somos: inúmeras coisas dentro de um corpo. Encontrar essa sintonia, das duas fazer uma só, um foco pleno e apenas ser.
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Semana passada teve mais uma jogatina no Fernando. Dessa vez, deu pra jogar dois jogos:





sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Dor de joelho

Don’t be
Over sentimental, boy
You see
I’m not all that fragile
Let’s be
With all our potential, boy
Maybe
I’m not the one for you
Don’t worry
There are plenty of others, boy
Out there
I will not torture you any longer, boy
We are just not right for each other
And I want all the best for you!
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(...)“Os códigos morais sempre foram formulados por pessoas como o seu pai, ou, na melhor das hipóteses, pessoas como Bruno. Gente como eu quase nunca pôde sequer dar um palpite. E, quando fazemos valer a nossa palavra, como o fizemos uma ou duas vezes no século XVIII, ninguém nos leva a sério. E, no entanto, está demonstrado que causamos muito menos malefício do que outros indivíduos. Não fazemos guerras, nem cruzadas albigienses, nem revoluções comunistas. ‘Viver e deixar viver’ é o nosso lema. Ao passo que a ideia deles de bondade é ‘morrer e fazer morrer’. Deixe-se matar por uma causa idiota e mate todos que por acaso não concordem com você.” (p. 123)

HUXLEY, Aldous. O tempo deve parar. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Lidos 2013

1.       Contato de Carl Sagan
2.       Como Obter uma Jangada para se Chegar à Outra Margem do Rio de Deyler Goulart Meira
3.       O Evangelho de Buda de Yogi Kharishnanda
4.       O Problema do Ser, do Destino e da Dor de Léon Denis
5.       Bhagavad Gita de Huberto Rohden
6.       Também o Cisne Morre de Aldous Huxley
7.       How to Raise the Perfect Dog through Puppyhood and Beyond de Cesar Milan
8.       O Sol é para Todos de Harper Lee
9.       A Árvore dos Desejos de William Faulkner
10.   O Duplo de Fiódor Dostoiévski
11.   Fantasma de José Castello
12.   O Conto da Ilha Desconhecida de José Saramago
13.   Mãos que Curam de J. Bernard Hutton
14.   As Rosas de Hilke Maria Rainer
15.   Isaac Newton e sua Maçã de Kjartan Poskitt
16.   O Caminho Secreto de Paul Brunton
17.   O Livro da Psicologia de organização da Ed. Globo
18.   Mensagens de Luz, Paz e Amor *
19.   Os Contos de Beedle, O Bardo de J.K. Rowling
20.   O Egito Secreto de Paul Brunton
21.   Mahabharatha: pelos olhos de uma criança de Samhita Arni
22.   Caio 3D de Caio Fernando Abreu
23.   O Lustre de Clarice Lispector
24.   O Olho de Vidro do Meu Avô de Bartolomeu Campos de Queiróz
25.   As Vantagens de Ser Invisível de Stephen Chboski
26.   Caminho Espírita de Chico Xavier
27.   Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach
28.   O Sermão da Montanha de Huberto Rohden
29.   Os Mortos Comunicam-se por Computador? De Ken Webster
30.   Evolução em Dois Mundos de Chico Xavier e Waldo Vieira
31.   Todos os fogos o fogo (contos) de Julio Cortázar
32.   Ana Karênina Vol.2 de Liev Tolstói