Talvez,
em outra vida, eu tenha sido uma pessoa sádica que arrancava os dentes dos
outros. E agora, toda vez que um dente meu nasce, sofro. Um sofrimento
abrandado, educativo, resquício de quem eu fui e procuro não ser mais: monstros
no armário. 
sexta-feira, 8 de maio de 2015
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