sábado, 31 de maio de 2008

Fundue de sexta-feira

Outro programa que eu não contava ontem era o fundue na casa da Bel, que rapidamente formou-se e propagou-se.

Loucos presentes: eu, Bel, Livinha, Michelli, Thi, Eve, Davi, Richard e Pat. Como é bom reunir os amigos em uma noite chuvosa! Essa foi a minha oportunidade de apresentar a Pat, que faz parte de outro ciclo de amizade, para o pessoal da facul e ela já me adiantou que eles são divertidos sim rsrs mas isso eu já sabia! =D

Parecíamos velhos amigos relembrando várias situações inusitadas que passamos nesses quase 4 anos que estamos juntos, período curto, mas riquíssimo de boas lembranças!

Deixando agora a nostalgia um pouco de lado, escolher o som ambiente já foi um problema porque a Maria Rita ficou de birra e não quis funcionar, mesmo sendo dvd original =PP

A intenção de confeccionar o fundue foi ótima, mas a execução não foi muito bem sucedida, o de queijo não derreteu, parecia tudo menos queijo! Ovo mexido, repolho, canjica, miojo...

Depois a Lívia quis flambar o queijo que estava em seu prato e quase colocou fogo na casa da Bel, um perigo! Mas também, quem não gosta de brincar com fogo levanta a mão!

E antes de todos beberem, pra brindar, enchemos os copos com vinho e água e coco, só que eu nem me toquei que era pra esperar e brindar e já fui bebendo...Espera! Vamos brindar! Eu levei um susto tão grande que cuspi água de coco pra tudo quanto era lado! Rsrs

E lá veio o Thiago:

“Qual o único vinho que não é alcoólico?” Resposta: Ovinho de codorna! Psssss rsrs

Muitas piadinhas com a banana perdida no chocolate, afundada, caída, meio molhada e por ae vai rsrs

Hipócrita! Hipócrita! Hipócrita! Ficou gritando o Richard. Não sei bem seu o vinho já tinha subido a sua cabeça ou se ele ficaria gritando assim mesmo sóbrio, acho bem possível que sim. Coitadinha da Michelli foi pega como Cristo hehe Mas ela sabe não dar bola, afinal, quem não é hipócrita? Nasceu, andou e criou o primeiro pensamento, já era.

E tinha que ter guerra de chocolate! Eu estava só vendo quando alguém ia ser espetado no olho, se bem que chocolate no olho até já tinha, não sabemos como o Richard conseguiu essa proeza =PP

Estávamos reunidos e fomos abençoados pelo iluminado, Davi, esse cara é o messias, pode acreditar, nós vimos com nossos próprios olhos! O.O

Sexta-feira em duas partes

Hoje foi um dia diferente, não foi nada do que eu esperava e eu fico feliz que eu tenha aprendido a deixar as coisas fluírem e não me estressar quando não saem como eu esperaria. A tal aula que eu estava tão ansiosa para chegar não aconteceu, estou até agora sem saber bem por quê, mas ao invés disso encontrei a Roriz por lá. Colocamos as fofocas da semana em dia, e quando foi chegando a hora de ir embora me cai o céu, diante dos nossos olhos, aquele aguaceiro que inunda em poucos minutos.

Pra variar a Roriz tinha esquecido de levar guarda-chuva (é nessas horas que você percebe o quanto é importante olhar a previsão do tempo!) então me prontifiquei a dar uma carona até o seu perto destino, só que não contávamos com o desbravamento das águas, ambas de sandálias delicadas, correndo pelo meio da rua porque não tinha lugar seco por onde andar.

Resultado: água, muita água.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Meia liberdade

AHHHHHHHHHHHHHH!

Eu não imaginaria que esse dia chegaria tão cedo, mas eu meio que já percebi que o blog aqui chegou a uma tal popularidade que eu não posso mais postar qualquer coisa que eu quiser...principalmente sobre minha vida pessoal...é você mesmo, por sua causa, manés. Afffff!

Esperem pela postagem de amanhã, deve sair algo interessante, já que terei minha mente estimulada novamente!!! Depois de umas três semanas sem aulas direito, eu percebi que adoro aula!!!! Grande expectativa pra amanhã, até!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Monges sem id

Que parto que foi definir esse título! O que daria pano pra manga de outra postagem.

Tomando banho em pensei em escrever e já fui arquitetando a postagem para o blog. O que me estimulou a escrever foi um conto do Sartre do livro “O Muro” que acabei de ler. O livro apresenta cinco contos e o último, o maior de todos, termina com a constatação de que somos construídos, temos nossa identidade formada pelo outro, pelas situações que passamos e respondemos ao contato com o outro. Achei engraçado o personagem (Sartre) constatar isso, quando eu já sabia. Na verdade sei disso desde o segundo ou terceiro período de faculdade, quando o professor de “Introdução a filosofia” nos deu aulas sobre Freud.

E a partir daí eu fiquei me questionando, ruminando que os monges não deveriam ter uma identidade. Verdade ou não, essa conclusão ousada, parte do princípio que os monges que se isolam não têm contato com outros e, portanto não testam se quem eles pensam ser realmente o são. Eu digo isso porque já me vi em diversas situações em que eu pensava que agiria de tal forma e acabei agindo de outra.

Os monges fogem do mundo para se encontrarem, o que me parece egoísmo da parte deles, já que deixam o mundo (ele que se exploda!), afundando em seus tantos problemas.

Não joguem ainda as muitas pedras que devem estar na sua mão, a minha mãe mesmo discordou dessa afirmação que fiz, mas eu estou simplesmente exercitando meus neurônios rsrs Eu não tenho conhecimento nenhum do que um monge faz o dia todo, parto do seu estereótipo.

Outras questões que inicialmente eu não pensei foram levantadas pela minha mãe quando fui pedir ajuda para o título, afinal eu precisava de uma palavra que equivalesse a “sem identidade”. Eu tinha pensado em usar “Monges anônimos” mas não era bem essa idéia que eu queria passar. A palavra não veio, mas a discussão rolou por uns quinze minutos, adentrando outros campos. O meu ponto eu já fiz, qualquer outra palavra será por sua própria conta e benefício.

Volte sempre.

domingo, 25 de maio de 2008

Álister em Só falta mixar

Hoje acompanhei os meninos, mais uma vez, em um dia de gravação da demo, que pelo amor de Deus, deve sair essa semana. A arte do encarte ficou bem legal, passou de mão em mão e deu uns vôos também. Fotos e filmagens foram feitas então podem esperar frutos divertidos, e finalmente saiu a minha foto com o Ricardo! Postarei aqui assim que a receber ;)

Pedro guerreiro, mesmo com aquela voz frouxa, tossindo quase os pulmões pra fora, cantou até não poder mais. Eu fiquei cansada só de ver. Tirei um “cochilo” no já íntimo sofá do estúdio do Vila Musical e saí com os dedos do pé roxo depois que o Ricardo me fez o favor de se jogar no Pedro e me acertar de quebra.

E depois de deixar o caução no estúdio o Tiaaaago tinha que coroar a noite com a história da carteira perdida.

O caso foi que ligaram para o Pedro no meio do ensaio dizendo que haviam achado sua carteira. (Detalhe: acharam o seu número nos papeizinhos de divulgação do “alíster”)Cara, que sorte! Eu a perdi faz um mês!

Você pode vir buscar no ponto final do 607. Certo, mais tarde hoje eu passo ae. E lá vem o Tiago: Cara, eu acho que essa carteira que acharam é minha e não sua. Mas como assim? Acho que perdi hoje no ônibus quando estávamos vindo pro estúdio. O quê? E eu achando que ia achar minha carteira.

sábado, 24 de maio de 2008

Presa

Afinal no feriado deu pra ir ao estágio mesmo um pouco febril, mas eu já estava me sentindo melhor, pelo menos, sem dor de cabeça! Na quinta-feira teve Manu Santos, ela venceu um concurso do “Carioca da Gema”, eu gostei da voz dela.

Ainda bem que dessa vez eu não fiquei na cabine de som, teve uma luz que deu pique e saiu uma fumaça, o Juca ia com certeza me culpar rsrs

E onde eu fiquei presa? No banheiro! Eu estava quase saindo por baixo da porta rsrs, mas com toda minha calma eu consegui abrir sem precisar me arrastar ou pular a porta, imagina a cena! Eu estou rindo até agora hahaha

quinta-feira, 22 de maio de 2008

CMRMC Programação fim de maio

Ademilde Fonseca e Sônia Delfino: 23 de maio às 18h30 e 24 de maio às 17h.

Eliane Salek: 29 de maio às 18h30.

Leila Maria: 30 de maio às 18h30 e 31 de maio às 17h.

Endereço: Rua Conde de Bonfim 824, Tijuca.
Telefone: 3238-3880

Inteira: R$ 20,00
Meia: R$ 10,00

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O fim do dom

Minha mãe tinha o dom de adivinhar quantos graus de febre nós tínhamos. Porém ele já não é mais o mesmo, na verdade parece ter deixado minha mãe na mão de vez. Em 2006, quando eu tive dengue, minha mãe beijou minha testa e disse que eu estava fresquinha, sem febre, mas eu não conseguia levantar da cama de tão dolorida, e foi só colocar o termômetro que eu estava com 39 de febre.

Hoje passei o dia lá no estágio com dor de cabeça e logo que cheguei em casa pedi para sentirem minha testa. Papai e mamãe disseram que eu estava até mais fresca que eles, e eu perguntei se eles estavam com frio. Não estavam. Pois eu estou e lá fui eu procurar o termômetro. Deixa disso, Clarissa, você é muito hipocondríaca. Tudo bem, tudo bem, mas custa ver com quantos graus estou?

Batata. 38 graus. Será que vai dar pra ir pro estágio amanhã?

terça-feira, 20 de maio de 2008

Remington Steele (1982-1987)

De tempos em tempos eu fico obcecada por alguma séria, velha ou nova. A bola da vez é essa série ae do título e que teve cinco temporadas.

Remington Steele é a história de uma detetive, Laura Holt, que inventa um superior (Chefe) com o nome este que batiza a série. É alguém inventado, mas é quem o novinho Pierce Brosnan acaba encarnando. Sendo uma série da década de 80, tudo parece muito tosco, mas a inocência e abordagem me encantam. O trunfo deles é a relação entre os dois, é claro! Porque desde o primeiro episódio já rola um clima, só que ela é muito preocupada em ser competente e mostrar serviço e ele é cercado de suspiros por onde passa, e realmente ele pode nesse sentido.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Abraço x Beijo

Entre aquele beijo de bochecha e uma abraço bem dado, eu prefiro um abraço, sabe?!

O meu gosto por abraços teve início com a faculdade, quando uma pessoinha super carinhosa entrou na minha vida. Era abraço pra tudo quanto é lado, e com todo mundo. Eu gosto de pensar que aprendi a arte de abraçar com a Livinha e esse contato com as pessoas é muito bom!!!

Acredita que antes da faculdade eu quase nunca abraçava as pessoas, mesmo aqueles amigos mais próximos, familiares...porque o abraço tem toda uma técnica e quando você realmente coloca o carinho nele, é a melhor coisa do mundo! Acho até que funcionou de forma meio terapêutica, porque eu me sinto mais desinibida para falar e abraçar os outros.

sábado, 17 de maio de 2008

Filha da Olívia Byington

Gente, ficamos super amigas depois do show, heim! Eu subindo no palco para ajudar a desmontar tudo, pára a Olívia e diz que eu pareço muito com a filha dela que está em Paris, a Bárbara! Eu achei muito divertido e fiquei com vontade de dar aquele abraço nela, só pra ela matar as saudades da filha rsrsrs Devia ter dado mesmo, mas nem dei hehehe Já saindo de carro do CMRMC, depois de conseguir colocar tudo no carro, ela agradeceu todos um a um e assim, ganhei um beijo dela!

Adorei o seu show, ela fala pra caramba e fica um clima legal, descontraído, mesmo ela não tendo gostado da luz meio discoteca que o Juca colocou rsrs

Isso que estou adorando lá no estágio, conhecer essas grandes pessoas e músicos, ninguém deveria morrer sem conhecer esses brasileiros(as) cheios de histórias e talento para dar e vender.

Pena que eu não pude escrever no livro dela, ao final do show. Vai ficar para uma próxima vez.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Foi a gota d’água

Acabei de chegar do teatro Carlos Gomes e vi algo muito bonito. Fomos assistir ao musical “Gota d’água”, aquele super conhecido, com músicas de Chico Buarque e Bibi Ferreira na antiga montagem. Pra quem não sabe á a história da Medéia.

Encontramos o Gustavo dando um duro lá, de roupinha social, walkie-talkie, cheio de estilo rsrs Batemos um papo antes da peça.

Eu ADOREI as músicas, as vozes, e gostei bastante da atriz que faz a Joana, o nome dela é Izabella Bicalho. Ela tem um vozerão e atua MUITO. Eu fiquei passada.

Então gente, o espetáculo está em suas últimas semanas, nesta curta temporada, e pra muitos de vocês, da minha geração, que não eram vivos quando a primeira montagem foi feita, não devem perder essa oportunidade!!! A meia-entrada sai por R$ 12,50, nem é caro pra teatro, está mais barato que a inteira no cinema =PPP Vai sim, genteeeee!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Dicas de relacionamento com o Junior

O Junior lá do estágio me contou uma estratégia que ele aprendeu com a vida, de como lidar com relacionamentos, e eu achei muito válida rs Ele fazia a seguinte pergunta para a candidata ao posto de namorada:

“Você dividiria um saco de pipoca comigo?”

Se ela respondesse sim, ela teria boas chances de vê-lo novamente, se não ele nem investia. E o por quê da pergunta?

Se ela não divide nem a pipoca como poderá dividir dinheiro quando casarem. Eu achei uma boa sacada da parte dele rsrs e repasso para os menos atentos hehehehe

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Para rir (ou chorar): Frase do Bush

Esse ser humano faz gafes como ninguém, eu fico impressionada como alguém como ele tenha chegado à presidência e ainda conseguido a proeza de ficar por dois mandatos. A frase:

“Não estou certo do que vou fazer depois de deixar a Presidência. Logo após seu mandato, Al Gore ganhou um Oscar e um Prêmio Nobel. Quem sabe eu poderia ganhar um prêmio. A loteria, por exemplo”. (George W. Bush)

Fala sério, né?!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Quem sou eu pelos olhos de outros

Hoje no estágio tive o privilégio de passar a tarde com uma pessoa bem bacana, o novo expositor do CMRMC, o Mello Menezes. Pra variar ele tentou acertar quantos anos eu tinha e passou longe, depois de algumas tentativas eu revelei o número rs Como não poderia deixar de ser, mostrou-se surpreso hehehe Conversando ele quis arriscar um traço de minha personalidade a partir da observação e não posso deixar de dizer que ele acertou de certa forma. Ele disse que eu passava uma sensação de leveza, o engraçado foi que senti a mesma coisa partindo dele, não sei se ele realmente falava de mim ou dele mesmo rsrs

Outra característica que ele disse ter percebido em mim foi que eu seria recatada, o que eu até concordo depois de ter lido a definição no dicionário:

“Guardar com recato ou segredo” e agora a definição de recato:

“1. Cautela, resguardo, recolhimento. 2. Modéstia, simplicidade. 3. Vergonha, pudor.”

Outro que me adjetivou foi o Keith, amigo da Internet que conheci através do YouTube, acho que na primeira vez que conversamos, se não foi na primeira foi na segunda, naquele dia que conversamos até umas 4 da manhã, ele me chamou de cínica e eu acabei reconhecendo que era mesmo.

“Que tem ou denota cinismo” e agora cinismo:

“1. Imprudência, descaramento. Filos. Oposição radical e ativa às regras e convenções socioculturais.”

Só que essa definição do minidicionário Aurélio é bem reduzida e quando eu concordei com ele que eu era, eu tinha lido a definição em um site de definições em inglês que dizia o seguinte:

“Sinônimos: Pessimista, sarcástica, satírica tendo opinião negativa da humanidade, desacredita nos motivos sinceros...”

E o termo sarcástico chamou minha atenção porque eu realmente o sou. E o detalhe é que o cinismo surgiu quando falávamos de relacionamento =PP

domingo, 11 de maio de 2008

Dia das mães: momento em família

Todo ano tentamos nos superar em criatividade neste dia, mas depois de mais de vinte anos eu sinto que outra das minhas irmãs deveria assumir esse papel de pensar em algo inovador para darmos, comprarmos ou fazermos pra nossa mãe.

Com as confusões de cada dia, esse “dia das mães” não pôde receber nossa atenção como deveria e então, compramos uma memória SD que ela pediu e não nos descabelamos para fazer algo de surpresa e ontem de noite eu já começava a me sentir culpada, de não ter dedicado esse tempo a ela.

Só havia um presente e somos três. Bom, como ela sempre reclama que não fizemos nossas camas ainda, e têm roupa jogada no banheiro, pensei com esse ato simples, tocá-la de alguma forma. Então nós três arrumamos nossas camas, tiramos as roupas do banheiro e fomos entregar o presente.

Foi engraçado que demos um susto nela quando saia do banheiro, “boooo!”.

“Ai, que susto!”

“Feliz dia das mães!”

e depois dos abraços emendei:

“Tem uma surpresa no quarto da Débora!”

“Olha, você fez sua cama!”

“E tem uma surpresa também no nosso quarto!”

E eu continuei no embalo:

“Pode olhar o banheiro também!”

E já estávamos rindo da situação quando meu pai, rapidamente não deixou a piada morrer:

“E se você for lá em cima você vai ver que elas terminaram a obra!”

Hahahaha foi ótimo! Ótima forma de começar o dia!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Sobre o aborto (me inspirei legal rs)

Assunto delicado, com duas possibilidades: contra ou a favor. Os argumentos de cada lado, defendendo seu ponto de vista não variam muito. Quem é a favor, é por causa disso e daquilo. E quem é contra não encontra muitos outros argumentos que sejam diferentes do comum. Eu sou contra.

A polêmica surgiu na aula que quase nunca surge nada, mas essa semana foi cheia de discussões, um barato. Acabei descobrindo que eu era a única que era contra o aborto no pequeno grupo de discussão e fiquei surpresa. Foi me passado por meus pais que devemos assumir as responsabilidades e conseqüências de nossos atos, e eu internalizei isso como lei superior, sem emendas.

O caso em questão levava em consideração uma menina que engravidou usando métodos anticoncepcionais (camisinha) e pós-concepção (pílula do dia seguinte) e mesmo assim a menina engravidou. Se o aborto fosse legalizado ela então teria a chance de tirar o bebê indesejado.

Quanto ao caso, eu sou inflexível, porque ela não tomou pílula antes? O mais sensato a fazer, já pensando em seguir um planejamento familiar. Os dois devem assumir, irremediavelmente e ponto.

Um argumento levantado foi que se o aborto fosse legalizado, seria mais fácil para aqueles que talvez não possam arcar com as despesas de uma criança. Mas sabe-se por pesquisas que a classe que mais faz aborto não é a classe menos favorecida. Ou seja, com a legalização, menos gente irá pensar antes de agir, sabendo que terá uma escapatória “fácil”. Fácil entre aspas, porque acredito que nenhuma situação de aborto passa desapercebida pelos envolvidos, sempre fica aquele sentimento que irá assombrá-los posteriormente.

Agora, se mesmo com todos os métodos possíveis a garota engravida, o que não duvido que aconteça, entramos na discussão espiritual da questão, pelo menos pra mim.

Essa criança que teve sua vida arrancada tem sua oportunidade de evoluir destruída, criando possivelmente mais problemas entre os espíritos que deveriam buscar superar uma dívida passada ou um resgate. Pode ser ainda uma oportunidade para se evoluir juntos, se ajudarem, porque afinal de contas estamos aqui para isso, nos ajudar a superar nossas imperfeições.

O que um bebê “indesejado” pode trazer de negativo para a vida de alguém? Se você não tem problemas financeiros graves, as coisas podem ser levadas de forma simples. VOCÊ pode não ter a vida que sonhou para o seu futuro, é uma vida nova que começa a ser reformulada para caber mais um e menos dinheiro para se fazer o que se planejava inicialmente, antes dessa responsabilidade que foi criada por VOCÊ mesmo(a).

Novos caminhos se abrirão para suas provações e expiações, agora também ligado a este novo espírito que fará parte da sua família na Terra, neste tempo. E se tudo for direitinho, no caminhar da vida, se as suas provas forem cumpridas com louvor, a vida do outro lado será cheia de luz e boas energias, algo que nem posso imaginar e conceber na minha/nossa ignorância terrena. Imagino que seja algo como infinitas vezes aquela sensação de adrenalina quando se faz um exercício qualquer, infinitas vezes aquela sensação de dever cumprido, de ganhar a Copa, infinitas vezes como nos sentimos vendo aquele céu lindo na Ponte Rio – Niterói à tardinha, enfim, tudo de bom!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Jozi Lucka & Dolly pidona

Pessoal dá muito mole! Hoje teve esse show lá no Centro Municipal de Referência da Música Carioca e os músicos são BEM bacanas, a Jozi tem uma voz legal e suas músicas são umas baladinhas que embalam (essa foi forte! Exemplo de pleonasmo pra aula de português rs). Ela disse que pro meio do ano deve sair um cd deles e eu vou ficar de olho ;)

Acabei de chegar e tô cansadona, nem dá pra pensar em algo muito elaborado pra postar...ainda mais com a Dolly chorando e com cara de pidona aqui do lado praticamente exigindo que eu a coloque pra dormir. Onde já se viu, cachorro exigir hora de dormir?! Não é só deitar e dormir?! rsrs

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Álister em divisão da cama, roncos e volta pra casa

Depois de subir muitas ladeiras de carro, tensos com a altura, a escuridão, o mato e se o carro do Carlinhos ia agüentar tanto esforço, chegamos na casa do Mário e nos preparamos para descansar até 6 horas da manhã, quando iríamos voltar pra casa.

A casa do Mário caiu do céu para nós, era bem bonita e o mais importante era que poderíamos dormir por algumas horas. Eram dois colchonetes e uma cama de casal.

É óbvio que eu bati o pé pra ficar no colchonete sozinha e sugeri que o Carlinhos ficasse no outro, já que ele teria de dirigir no dia seguinte. Claro que eles tentaram empurrar que eu dividisse com alguém, mas isso eu não poderia abrir mão, a dama tem prioridade!

A banda então dormiu na cama de casal. Depois de muito roça, esfrega, ri, cai da cama, agarra (e eu tenho provas físicas!!), os meninos finalmente acalmaram e ficou silêncio no quarto. Mas não por muito tempo.

O Ricardo que nos avisou roncar, não deu sossego! Eu consegui cochilar nos poucos minutos que ele não roncava! O Pedro bem disse que tínhamos de dar um desconto pra ele porque ele estava meio doente, mas não tem essa não! E além dele mais alguém roncou porque eram dois roncos diferentes, mas não se conseguiu descobrir de quem era o segundo. O Ricardo só parava quando o Pedro cutucava ele (rsrs). Mas apesar disso, ninguém ficou assim tão destruído.

A volta foi até tranqüila, perguntamos para algumas pessoas como fazer para sair de lá, e rapidinho já estávamos na estrada. Acho que levamos menos tempo pra voltar, mas pegamos o tal do pedágio. Sete contos do bolso do Pedro. É, foi isso.

Só lembrando que este evento que aconteceu em Mendes foi o 2º. Festival Arte e Rock.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Álister em A perna, a baqueta e a censura

Vocês terão o prazer de ver o Álister em Mendes porque eu gravei 3 músicas deles, e o Pedro falou que pensa em fazer um pequeno documentário da viagem, com o show e alguns dos momentos capturados pela câmera. Vai ficar show de bola!!!

Depois do show o Pedro contou umas 5 vezes como a perna dele começou a tremer no palco e ele teve que ficar em uma perna só, eu não tenho certeza se esse momento foi capturado por mim, mas ele fez questão de frizar a sua incredulidade com o ocorrido. O Tiago arriscou uma razão:

Talvez seja medo de altura, porque esse palco é maior que eu! (=PP rsrs)

Pedro: Nada, o meu problema com a altura é que eu sinto vontade de me jogar, desde pequeno. Eu não tenho medo. (rsrs)

Enfim...depois do show fomos todos guardar os instrumentos no carro e uma menina veio atrás da gente.

Menina: Eu quero uma baqueta!

Carlinhos: Dá a baqueta pra ela, Ricardo.

E o Ricardo com a maior cara de sem graça, visivelmente lutando para não dar a baqueta, cedeu.

Ricardo: Toma uma.

Menina: Mas eu quero as duas!

E ficou só com uma.

O mais interessante nessa história da baqueta foi o papo dos dois(a menina e o Ricardo), um tempo depois, mas que não acredito ser apropriado para este blog, que pretende ser de censura livre (rsrs). O Ricardo mesmo poderia explicar melhor rsrs Conta ae, Ricardinho! Haha

A censura que finaliza esta postagem vai além da censura anterior, e tem a ver com um convite feito a nós antes de irmos pra casa do Mário. Eu só posso dizer que geral ficou TENSO o.O

Nessa altura da noite, eu já estava irritada além da conta, morrendo de frio, querendo um banho e uma cama quentinha. Ficou só no querer. Devia ter dito “eu quero” pro Ricardo, pra resolver o problema.

A próxima postagem será a última com o fim da noite e a volta para o Rio. Aguardem ansiosamente.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Álister em Mendes, o 4º. clima do mundo

Eu não faço idéia do que essa titulação de quarto clima do mundo significa, mas Mendes com certeza tem orgulho disso, porque isto está registrado em a toda a pequena cidade.

Chegamos cedo, com folga, então fomos conhecer os arredores, mas sem nos distanciar muito para não perdermos a pracinha de vista. Com a volta no quarteirão, conhecemos grande parte da cidade, passando por biroscas, padarias, a Prefeitura, um posto BR, a rodoviária, uma Caixa Econômica, um Banco do Brasil, um hospital...e nos perguntávamos se os moradores já tinham ouvido falar em Internet (que coisa feia!!!).

Escolhemos uma padaria a dedo, a “Flor de Mendes” e fomos comer alguma coisa. Conhecemos um dos habitantes muito comuns na cidade: o cão de cinco patas. E não sei porque ele(s) implicaram comigo e toda hora um passavam perto de mim, e foi assim a noite toda! Devia ter uns 7 cachorros ali naquela pequena área.

Quando o amigo do Pedro que convidou o Álister, Mário, chegou, o Pedro já foi se interando se teria lugar para nós dormirmos, e...

Peraí! Dormir lá? Como assim? Eu não vim preparada pra dormir aqui! Eu não vou ficar! Mas realmente era o mais sensato a fazer, já que estaria escuro e a estrada era como dito anteriormente, traiçoeira. E ae começou a parte que me acertou em cheio. Sem banho, sem muda de roupa, mas agora não tinha volta, porque o fim do mundo de Mendes não tem ônibus direto pro Rio e seus horários são poucos. Era arcar com as conseqüências da escolha.

A primeira banda parecia algo como NXZero, Dibob, esses troços, e Álister viria em seguida. Apesar do tempo frio e ameaçando chuva, deu um público legal. As necessidades fisiológicas eram supridas mais ou menos com uso dos banheiros dos bares do quarteirão.

Na próxima postagem vocês saberão mais sobre o show, suas conseqüências e uma parte censurada.

sábado, 3 de maio de 2008

Quarteto em Cy

Antes de continuar a escrever mais sobre Mendes eu gostaria de dedicar uma postagem para mostrar uma foto minha com o 7list autografado pelo Quarteto em Cy que tocou hoje no Centro de Referência da Música Carioca, onde eu estou estagiando.

Hoje foi dia de trabalho e cheguei uma hora antes do show, ajudei a conter o pessoal que já foi chegando 1 hora antes e ouvi todo tipo de reclamação rsrs Tem que ir me acostumando rsrs Realmente estava BEM cheio! Venderam todos os ingressos e ainda lugares para cadeiras de plástico, pra escada, uma loucura!

Foi 1 hora e meia de show, com o seguinte repertório:

1- História dos Pescadores
Texto Cyva (“eu tenho um amigo que é baiano...”)
2- Saudade da Bahia / São Salvador
3- Vatapá
4- Milagre
5- Pot Pourri do Caymmi
6- Maricotinha / Maracangalha
7- Carta ao Tom 74
Texto Cynara (“elas sempre assim, cantando...”)
8- Chega de Saudade
9- Eu sei que vou te amar
10- Se todos fossem iguais a você
11- Berimbau / Canto de Ossanha
12- Pela luz dos olhos teus
Texto Cynara (“meu irmão Poeta eu gostaria...”)
13- O dia de criação (poema)
14- Valsinha
15- Marcha da 4ª. Feira de cinzas
16- Regra três
Cyva chama Chico Faria
17- Samba da volta
18- Tarde em Itapuã
19- Samba da Bênção
BIS
Texto Soninha (“A Bahia de Caymmi e o Rio de Vinícius”)
20- Você já foi à Bahia / Samba de Orly

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Álister em Como chegar em Mendes?

Eu não consigo entender porque eu continuo a insistir em participar das furadas do Álister. Cada vez que as coisas dão errado eu reforço dentro de mim que devo pensar duas vezes antes de aceitar quando sou convidada. Mas na verdade, não tem jeito, passamos pelos perrengues pra apoiar a coragem e os sonhos de nossos amigos. E por mais que eu tenha ontem me perguntado inúmeras vezes o que eu estava fazendo ali, o que me mantinha firme e forte era que no dia seguinte estaríamos de volta inteiros, ou melhor, inteiros e com mais um meio de experiências e vivências.

São tantos momentos, histórias, bordões e risadas, por onde será que eu começo? Que tal pela chegada a Mendes?

Como não podia faltar, adivinha porque NÃO nos perdemos? Porque o Ricardo não estava dirigindo!!! Hahaha

Carlinhos, grande amigo, foi um chofer de primeira e conhecido que é de todo canto, não nos levou para a perdição. Fizemos 100Km em umas 3 horas, porque paramos pra perguntar algumas vezes e também fizemos aquele “pitstop” esperto pra esticar as pernas.

Demoramos mais também porque pegamos uma estrada alternativa, meio traiçoeira, e por isso não passamos pelo pedágio, saindo ilesos em 7 reais. Perdi a conta de quantas lombadas passamos, sempre nos perguntando se estaríamos chegando ao nosso destino meio incerto, pois fomos no escuro (não, não fomos de noite, fomos sem saber o caminho mesmo rs).

Enquanto o Ricardo defendia sua aversão à contração em + a como no exemplo: Eu moro em a Pavuna, desejamos que as pobres cidades em que passávamos não fossem Mendes. Sendo eu a única menina, nem preciso dizer que muita besteira saiu da boca de todos os QUATRO: Carlinhos, Ricardo, Pedro e Tiago; coisas assim de um nível de zero pra baixo =PP

Depois de nos dar conta de que “Mendes realmente existe” quando vimos uma placa dando as boas vindas, logo depois de algumas curvas e da linha do trem, perguntamos pela praça principal a uma senhora:

Como chegamos na praça principal de Mendes?

Vocês podem seguir essa rua.

E vira aonde?

Em nenhum lugar, só tem essa rua mesmo!

Hahaha

Mais sobre Mendes na próxima postagem ;)