quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Linha 4, pág. 44

No meio de um parágrafo e palavras encontro o inesperado: sorrisos, lágrimas e eu mesma.
Reajo porque me encontro, perdida que estava no mundo dos objetos, da carne, das sensações.
Quando me encontro, só existe uma sensação e não várias; encontro aquela que sempre se busca e não as outras – que camuflam o amor. E amor é plenitude. 
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“É uma cidade igual a um sonho: tudo o que pode ser imaginado pode ser sonhado, mas mesmo o mais inesperado dos sonhos é um quebra-cabeça que esconde um desejo, ou então o seu oposto, um medo”.  (p. 44)

CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
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Surpreendo-me.

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