Acabei de ler sobre ética para faculdade e pensei em escrever algo sobre para não deixar passar essa oportunidade de falar sobre algo tão em baixa no mundo contemporâneo.
Como eu não tenho o Tadeu para recitar o conceito de ética, escrevo aqui a definição pelo dicionário mesmo rs
“Estudos dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal”. (Minidicionário Aurélio)
O texto que eu acabei de ler evoca conceitos de diferentes autores em diferentes épocas, uns falam dos desejos que movem o homem, a busca pelo prazer, a repulsa pelo sofrimento, a busca da felicidade e da satisfação pela boa ação, a questão da tendência da conservação de si mesmo, a busca pela sobrevivência, a moralidade pelo exemplo do Estado, e ainda outros conceitos muito profundos para a minha cabecinha entender.
O que eu arrisco escrever aqui é uma discussão minha, norteada pela minha experiência ao discutir cultura durante esses quase três anos de faculdade. Pelo ponto de vista antropológico, defende-se que devemos ter cuidado ao criticar as culturas diferentes da nossa porque não estamos inseridos naquele meio, como aqueles casos de atrocidades que fazem com a mulher na cultura muçulmana, por exemplo. Não concordamos, mas é a cultura deles, para eles é normal e dificilmente eles ouvirão o que temos a dizer sobre o que eles fazem.
Mas quem somos nós também para criticar o que se faz do outro lado do mundo quando nós mesmos fazemos nossas barbaridades?
Outro ponto discutível é a questão de definir os direitos humanos, ao fazer isso estamos desrespeitando uma cultura por impor o que acreditamos ser algo maior do que ela. Será que temos esse direito? O que é totalmente errado para nós é encarado naturalmente por outros. Dificilmente uma cultura tem o poder de argumento suficiente para convencer uma outra, especialmente àquelas que seguem o fanatismo. Parece que eles pararam no tempo e não acompanharam os valores que o resto do mundo compartilha, é uma forma diferente de encarar a vida.
O lado Ocidental, colonizado pelos europeus, às vezes agarra com unhas e dentes a defesa dos direitos humanos, mas a verdade é que estamos cercados de cabeças que pensam diferente. No mundo contemporâneo já não existe mais verdade, é tudo relativo e muitas vezes pecamos por julgarmos e condenarmos sem conhecer.
Não tenho bem uma conclusão pra tudo isso que escrevi, só pensei em internalizar um pouco o conteúdo que acabei de ler e exercitar um pouco a argumentação. No meu caso, é claro que eu não concordo com essas atrocidades, mas eu não tenho medo de afirmar que não faço nada contra elas, é algo fora do meu alcance, muito longe da minha realidade, eu só toco a vida das pessoas próximas a mim.
Como eu não tenho o Tadeu para recitar o conceito de ética, escrevo aqui a definição pelo dicionário mesmo rs
“Estudos dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal”. (Minidicionário Aurélio)
O texto que eu acabei de ler evoca conceitos de diferentes autores em diferentes épocas, uns falam dos desejos que movem o homem, a busca pelo prazer, a repulsa pelo sofrimento, a busca da felicidade e da satisfação pela boa ação, a questão da tendência da conservação de si mesmo, a busca pela sobrevivência, a moralidade pelo exemplo do Estado, e ainda outros conceitos muito profundos para a minha cabecinha entender.
O que eu arrisco escrever aqui é uma discussão minha, norteada pela minha experiência ao discutir cultura durante esses quase três anos de faculdade. Pelo ponto de vista antropológico, defende-se que devemos ter cuidado ao criticar as culturas diferentes da nossa porque não estamos inseridos naquele meio, como aqueles casos de atrocidades que fazem com a mulher na cultura muçulmana, por exemplo. Não concordamos, mas é a cultura deles, para eles é normal e dificilmente eles ouvirão o que temos a dizer sobre o que eles fazem.
Mas quem somos nós também para criticar o que se faz do outro lado do mundo quando nós mesmos fazemos nossas barbaridades?
Outro ponto discutível é a questão de definir os direitos humanos, ao fazer isso estamos desrespeitando uma cultura por impor o que acreditamos ser algo maior do que ela. Será que temos esse direito? O que é totalmente errado para nós é encarado naturalmente por outros. Dificilmente uma cultura tem o poder de argumento suficiente para convencer uma outra, especialmente àquelas que seguem o fanatismo. Parece que eles pararam no tempo e não acompanharam os valores que o resto do mundo compartilha, é uma forma diferente de encarar a vida.
O lado Ocidental, colonizado pelos europeus, às vezes agarra com unhas e dentes a defesa dos direitos humanos, mas a verdade é que estamos cercados de cabeças que pensam diferente. No mundo contemporâneo já não existe mais verdade, é tudo relativo e muitas vezes pecamos por julgarmos e condenarmos sem conhecer.
Não tenho bem uma conclusão pra tudo isso que escrevi, só pensei em internalizar um pouco o conteúdo que acabei de ler e exercitar um pouco a argumentação. No meu caso, é claro que eu não concordo com essas atrocidades, mas eu não tenho medo de afirmar que não faço nada contra elas, é algo fora do meu alcance, muito longe da minha realidade, eu só toco a vida das pessoas próximas a mim.
2 comentários:
Minha Noooossa, Clarissinha! Achei ótimo o que você escreveu. *Até porque eu não li o texto (culpa da xerox q não funcionava no dia), mas confesso que me deu muita vontade de lê-lo agora. Você colocou muito bem os pontos de vista sobre ética, e afinal que diabos é isso? Bem, pelo que me vem agora é uma palavra mutante, sei lá... uma palavra que precisa ser usada com cuidado, influída pela questão cultural, por sinal mais uma palavrinha que sempre gera amplos debates.
Palmas!
Beijoos
Hahaha Eu não queria te desanimar não, Richboy, mas o texto é bem chatinho hehehe Apesar de ter servido pra gerar essas questões. Mas se tem que ler e fichar, façamos isso! ;) Bjussss
(Espero que você leia isso depois de ter lido o texto =PP)
Postar um comentário