Assunto polêmico, controverso e defendido por unhas e dentes por alguns, dá pano pra manga para escrever. Hoje eu não quero ser muito crítica porque o momento é delicado.
Fui ontem em uma missa de sétimo dia, tradição essa que deve ser mais do que respeitada, pela memória de quem nos deixou e pelo respeito aos familiares e amigos. Como eu nunca tinha ido a uma (graças!) eu encarei a ocasião como uma oportunidade para aprender e vivenciar algo novo, de mente totalmente aberta. A igreja era libanesa, então não sei quanto de parecido ou diferente tem com uma igreja tradicional.
Era um senta e levanta e senta outra vez. As doações da igreja parecem estar sendo bem aproveitadas dado o avanço tecnológico observado, com o telão, o PowerPoint, o laptop...
Nascida fora do meio católico praticante (graças novamente!) eu realmente fico por fora das solenidades, tradições e práticas. A minha impressão foi de algo sacal e sem sentido, porque enquanto eu tentava mentalizar algo positivo para a avozinha do Thiago, eu era atrapalhada pelas palavras da própria missa. Ouvir aquelas palavras e músicas não me fez elevar o espírito como eu esperava.
Busquei interpretar as metáforas ditas ali (em certos momentos me faltou conhecimento para tal), mas eu me pergunto se todos que estavam ali sabiam...se tinham estudado o que estava sendo dito e redito nas missas de sétimo dia.
Aquela hora que passamos ali juntos para prestar solidariedade com nosso amigo, apesar das críticas à igreja, serviu para refletirmos como sua avó havia tocado nossas vidas (mesmo que eu tenha tido pouco contato com ela), sabemos o quanto ela era importante e dedicar aquele momento à ela foi algo muito bonito, em determinado instante eu senti algo emocionante brotar, mas não pelas palavras (vazias para mim), e sim pelas pessoas.
Hoje de manhã eu prestei minha homenagem do meu jeito, do jeito que eu acredito que deva ser, sem padres como intermediários, sem limites arquitetônicos, sem imagens ao meu redor. Eu orei, simplesmente mentalizei seu rostinho e pedi luz para o seu caminho, pedi que ela estivesse cercada de amor e pedi força para seus familiares enfrentarem sua perda.
Ironicamente finalizei com o sinal da cruz, como sempre faço depois de orar. A única simbologia que internalizei do catolicismo (comum também à outras crenças), que faço mecanicamente, sem entender exatamente seu sentido, sem entender realmente a sua intenção, sem saber o que eu deveria sentir, sem entender sua função.
Fui ontem em uma missa de sétimo dia, tradição essa que deve ser mais do que respeitada, pela memória de quem nos deixou e pelo respeito aos familiares e amigos. Como eu nunca tinha ido a uma (graças!) eu encarei a ocasião como uma oportunidade para aprender e vivenciar algo novo, de mente totalmente aberta. A igreja era libanesa, então não sei quanto de parecido ou diferente tem com uma igreja tradicional.
Era um senta e levanta e senta outra vez. As doações da igreja parecem estar sendo bem aproveitadas dado o avanço tecnológico observado, com o telão, o PowerPoint, o laptop...
Nascida fora do meio católico praticante (graças novamente!) eu realmente fico por fora das solenidades, tradições e práticas. A minha impressão foi de algo sacal e sem sentido, porque enquanto eu tentava mentalizar algo positivo para a avozinha do Thiago, eu era atrapalhada pelas palavras da própria missa. Ouvir aquelas palavras e músicas não me fez elevar o espírito como eu esperava.
Busquei interpretar as metáforas ditas ali (em certos momentos me faltou conhecimento para tal), mas eu me pergunto se todos que estavam ali sabiam...se tinham estudado o que estava sendo dito e redito nas missas de sétimo dia.
Aquela hora que passamos ali juntos para prestar solidariedade com nosso amigo, apesar das críticas à igreja, serviu para refletirmos como sua avó havia tocado nossas vidas (mesmo que eu tenha tido pouco contato com ela), sabemos o quanto ela era importante e dedicar aquele momento à ela foi algo muito bonito, em determinado instante eu senti algo emocionante brotar, mas não pelas palavras (vazias para mim), e sim pelas pessoas.
Hoje de manhã eu prestei minha homenagem do meu jeito, do jeito que eu acredito que deva ser, sem padres como intermediários, sem limites arquitetônicos, sem imagens ao meu redor. Eu orei, simplesmente mentalizei seu rostinho e pedi luz para o seu caminho, pedi que ela estivesse cercada de amor e pedi força para seus familiares enfrentarem sua perda.
Ironicamente finalizei com o sinal da cruz, como sempre faço depois de orar. A única simbologia que internalizei do catolicismo (comum também à outras crenças), que faço mecanicamente, sem entender exatamente seu sentido, sem entender realmente a sua intenção, sem saber o que eu deveria sentir, sem entender sua função.
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