terça-feira, 25 de agosto de 2009

Espiristimo: Tio Alberto

Tio Alberto era o irmão mais novo de minha avó paterna, ou seja, meu tio-avô; e era ele o tio que meu pai mais gostava e tinha afinidade, por isso não pude deixar de notar certa emoção da parte do meu pai quando ele relembrou a trajetória de sua vida.

O tio Alberto teria encarnado para especificamente desenvolver uma pesquisa com mais duas pessoas na Terra; ele não tinha se preparado para expiar ou resgatar outras dívidas, por isso sua missão era bem específica. Sua vida encaminhou-se então para o estudo químico que propiciaria o desenvolvimento de tais pesquisas necessárias e combinadas antes dele reencarnar.

Notem agora como o destino não é cristalizado e como depende das escolhas feitas por cada um; não somos bonecos. Enquanto o tio Alberto continuou na linha de pesquisa combinada, os seus colegas de faculdade deslumbraram-se com a carreira e acabaram largando o que tinham começado e que deveria ser desenvolvido. Existe, portanto o livre arbítrio, mesmo que eles não se lembrem do combinado, o espírito sabe, só esquecemos para não interferir nas nossas escolhas que refletem nossa vibração interior que tendem para o bem e para o mal.

Não afirmo aqui que eles tenham feito escolhas ruins, só que as influências aqui são tremendas e não garantem que o combinado seja feito. Na verdade, quase nada do que foi combinado se concretiza, devido a essas variáveis incontroláveis. Nesse sentido, tenho um exemplo.

No caso do Allan Kardec que veio com a missão de desenvolver e propagar a idéia do espiritismo; sabe-se que outros espíritos vêm com missões iguais para caso o combinado não seja seguido; o trabalho do Kardec teve êxito e foi suficiente para os planos superiores. Esta mesma missão tinha Augusto Comte, o de desenvolver o espiritismo, só que os seus estudos acabaram resultando no positivismo, algo que não era exatamente o combinado, mas que contribuiu de qualquer forma para o desenvolvimento.

No caso do tio Alberto, como ele veio especificamente para uma missão e ela não mais seria desenvolvida, ele nada mais tinha o que fazer na Terra, por isso ele desencarnou cedo, com seus 20 e poucos anos em um acidente de ônibus. Como a família frequentava reuniões espíritas, eles acabaram sabendo disso. Ainda tenho mais algumas histórias, acredite no que quiser.

2 comentários:

Márcio Bruno disse...

Curiosa história, ainda mais por ser verídica. Durante minhas incursões em religiões estive presente durante um bom tempo num centro espirita na General Roca, no qual o fundador da casa era um antigo participante da Rammatis, ali na tijuca mesmo. Ele com mto tempo de casa decidiu com uns amigos fundar um outro centro já q ele qria (ou foi instruido) a realizar um tratamento espírita que demorasse menos tempo que os aproximados 7 meses da Rammatis, visto que as pessoas (ou melhor, a maioria delas) se desinteressa e acaba nao continuando. A casa prosperou devagarinho e apos um tempo e com ele bem idoso, ele deixou claro para as pessoas de lá que estava lá ainda pq precisava encontrar alguem que gerenciasse o centro após a partida dele, e que apos isso ele já estaria pronto para desencarnar...lhe foi dito isso. Isso de alguma maneira se encaixa na sua história, e nos faz pensar mesmo no nosso trajeto aki e nas consequencias dos nossos atos. No mínimo devemos pensar mais neles...

Pat disse...

Maneiro!
Vc sabe que adoro essas coisas.
Preciso ler mais! mas é difícil achar livros que me interesse... normalmente são aqueles romances...