sexta-feira, 6 de março de 2009

Pensando na morte

Eu vasculhava na minha mente algum assunto para escrever aqui, e lembrei de uma vez em que me vi realmente desesperada com a certeza de que irei morrer. Geralmente eu penso na morte como uma libertação do espírito e ás vezes, até fico ansiosa por habitar aquele lugar que me aparece em sonhos.

Eu lembro de me sentir mal de embrulhar o estômago e eu chorava bastante, o motivo desse mal-estar foi um filme: “A Vida de David Gale”. A história era bem perturbadora, e eu tinha meus 18 ou 19 anos quando vi, na televisão.

Outra lembrança que tenho da morte, não tão eloqüente, me aconteceu quando lia um livro que descrevia a morte do pai do personagem principal. Eu nunca tinha tido contato com uma riqueza de adjetivos e fatos encadeados sobre a morte. Eu lembro de ter sido algo bem sofrido, páginas até o senhor morrer, e fiquei angustiada junto com o personagem. Acho que foi o único livro que já me fez chorar efetivamente, lágrimas de fazer parar de ler, porque impediam que eu continuasse a ver. Foi “A Consciência de Zeno”.

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