sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Carnaval não é para todos

Eu fico deslumbrada com a alegria do carioca, como tudo vira festa; no entanto, eu não posso dizer que faço parte da bagunça do carnaval, nunca fiz. É uma característica da família, porque sempre viajamos pra longe, crescemos sem samba em casa, e confesso que às vezes me sinto menos carioca, fora do estereotipo.

Eu gostaria de ter base para criticar o Carnaval de hoje, como se tornou algo para turista ver, com preços exorbitantes, descaracterizado. Eu poderia reclamar dos resultados roubados, defender as marchinhas antigas e desprezar as novas; mas existe um empecilho: eu não conheço nada de Carnaval e , sinceramente, não faço questão. A história dele em si, me incomoda um pouco, era aquele dia que as pessoas faziam tudo exagerado, comiam de mais, faziam sexo adoidado, trocavam de papéis, tanto sociais quanto de gênero, como aprendi com o professor Maurício; funcionava com uma válvula de escape para o povo. Bom, a minha sublimação eu resolvo de outra forma e o carnaval não me anima nem um pouco.

E eu conheço tanto pessoas que fogem quanto pessoas que ADORAM Carnaval, como a galera da faculdade. Cada um tem seu gosto.

Se bem que, curiosamente, assistindo o filme “O Casamento de Rachel”, identifiquei a batida do Carnaval e me senti emocionada, de vê-lo na tela e de ouvir aquela batida inconfundível, e que é realmente contagiante!

Um comentário:

Senhori Positoni disse...

É uma faca de dois gumes, ou vc gosta, ou não gosta... isso em qualquer lugar! Rio, Salvador e etc... Mas quanto à batida contagiante, de fato aqueles instrumentos animam e fazem você se sentir atraído a sambar... rsrs