domingo, 14 de dezembro de 2008

Ó pai ó - Bando Olodum de Teatro

Eu ia deixar essa peça passar em branco, fui ver tem duas semanas com a Bel, e eu não ia escrever nada. No entanto, acabei de dar de cara com uma crítica que o Sérgio Britto escreveu, e ele estava lá nesse dia que fomos. Sentamos numa fileira logo atrás na ponta contrária; quando chegamos, ele e o Antônio Fagundes (que eu demorei ter certeza ser ele, porque eu estava sem óculos) conversavam.

Difícil não gostar de comédia, a não ser que seja de muito mal gosto ou com péssimas tiradas, e quando terminou eu fiquei satisfeita de ter ido. Era engraçado ver os estereótipos desfilando a nossa frente, mas achei que a platéia ria descontroladamente de piadas que somente resultavam de um meio sorriso no meu rosto. Eu não ri o tempo todo, mesmo a comédia não deve gerar risos ininterruptos porque cansa.

Posso afirmar que o que eu mais gostei foi a brincadeira com as vozes, tanto do gago, quanto da dona do prédio, com uma voz muito característica de velha, parecia a voz de um desenho animado.

O Sérgio Britto não gostou.

Nenhum comentário: