terça-feira, 22 de julho de 2008

Nome Próprio: crítica

Se você ainda não viu o filme, por favor, não leia a crítica abaixo. Não diga que eu não avisei.

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Resumo o filme em uma palavra: desapontamento. A minha esperança com este filme era de que pudéssemos ter um gostinho de uma experiência com o escrever profundo, algo poético relacionado à força incontrolável de colocar para fora o que faria alguém explodir. Bem, não deixa de ser isso. Mas os problemas que afligem a Camila ficam no raso da poça da sarjeta.

Por que os filmes brasileiros têm que sempre descambar para 2 horas de sexo e drogas? Deviam colocar entre parênteses ‘filme pornô’. Pelo menos a censura é 18 anos. A Camila passa metade do filme nua e a outra metade de calcinha.

Ele não é de todo ruim. Há cenas engraçadas, ângulos de filmagem diferentes, e a atuação da Leandra realmente é o que todos estão falando...só que o argumento não sustenta.

Eu senti pena da Camila. Como alguém pode se rebaixar assim por qualquer um em um bar? Que mulher é essa? Sem ética, sem moral? Mesmo a Camila depravada não sendo a Camila mesmo, porque em determinado momento as duas Camilas se separam e quem aparece na tela é a personagem da personagem (só vendo pra entender), mesmo sendo ela ficção, não importa que não foi ela que fez aquilo tudo e se humilhou por causa de homem. É só isso que ela faz, corre atrás de homem como uma garota estúpida e ingênua. Eu senti pena dela. E se bem captei a Camila, ela diria que não quer minha pena e cuspiria na minha cara. Escrota.

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