segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fatia nas Olimpíadas: caso Fabiana Murer

Venho aqui prestar solidariedade à Fabiana Murer, nossa ex-chance de medalha, e de quebra, malhar a organização da China. Eu acompanhei o seu drama pela televisão e sofri com ela, assim como todo o resto do povo brasileiro que acompanhava a prova. A primeira coisa que me veio a cabeça foi que um engano tinha ocorrido e logo se resolveria.

Como o problema se prolongava, começamos a especular aqui em casa a possibilidade de ter sido armação de alguém, provavelmente da terceira ou quarta colocada, que passaria a ganhar a medalha de prata ou bronze (ainda vou checar quem foi).

Ela agiu certo, e ficamos aflitos de não poder fazer nada para ajudá-la. O certo a fazer seria a prova ser interrompida até encontrarem as varas da menina. Porque ela teve que ser a prejudica? Que prejudique todas! Eu duvido que isso não acontecesse se tivesse sumido a vara da norte-americana!!!

A Fabiana saiu magoada como todos nós, com essa injustiça que possivelmente nunca será curada. Com o tempo ela deve perdoar sim, porque mágoa assim pesa na alma, mas esquecer, jamais!

Eu fiquei sabendo agora que eles entraram com um recurso para anular a prova, mas sem surpresas, eles não aceitaram. Disseram que algo deveria ter sido feito na hora (ela deveria ter pego os documentos de pontuação e ter segurado até encontrarem a maldita vara!).

O mínimo que o comitê chinês deveria fazer era pagar uma indenização que patrocinasse os treinos dela até a próxima Olimpíada. Isso não pode acabar assim, impune, sem conseqüências; e que sejam drásticas, China de merda!
P.S. Acharam a vara dela, dias depois, no depósito das varas dos que tinham sido eliminados.

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