sábado, 31 de janeiro de 2009

Um bom dia

Hoje de manhã fui com a minha mãe fazer compras e passamos a tarde na piscina, a família toda, sem atritos. Um dia realmente agradável, apesar do calor infernal. E acredita que nenhum computador da casa ficou ligado? Só agora de noite que ligamos, fiquei orgulhosa por nós =D

E ontem esqueci de postar porque estava cansadona, passamos o dia no shopping a procura de vestidos para o casamento da minha prima, que será em Maio =DD (só eu encontrei o meu).

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O futuro, discussões com uma mãe

A mãe em questão é a minha, não podia deixar de ser. Há umas duas semanas atrás tivemos uma discussão saudável sobre o meu futuro. Acredito que em qualquer família, essas conversas acabam com as partes envolvidas exaltadas, porque geralmente as partes não concordam.

Nós duas discordamos em vários aspectos, e eu fiquei feliz com o resultado da conversa. Apesar de nada ter sido definido, eu falei que não pensava além dos próximos seis meses, porque muita coisa poderá acontecer nesse tempo. A minha maior preocupação é terminar a faculdade e já concordei em começar a estudar para um concurso público, mas isso não pareceu suficiente para ela.

Como sempre, ela joga na minha cara as suas experiências e espera que eu aja da mesma forma que ela. Eu frisei que são realidades e condições totalmente diferentes, que eu sou muito grata por tudo que temos e que eles conquistaram e que justamente nossas condições possibilitam que eu tente por um pouco mais me encontrar profissionalmente.

Eu não tenho o fardo que ela teve, de se ver sem mãe cedo e ter que correr atrás de emprego. Nós temos muito mais informações que eles tinham e uma educação mais sofisticada, mas mesmo assim ela se vê aflita para que eu comece a ganhar meu dinheiro. No entanto, meu tempo para experimentar está acabando e ela parece não confiar na minha habilidade de me virar. E eu joguei isso na cara dela, falei que ela me trata como se eu fosse uma incompetente, só que eu sei que não sou; eu tenho meus méritos: do vestibular, do estágio, notas – claro que eu não conseguiria sem o apoio financeiro deles, mas eu aproveitei as oportunidades que me foram oferecidas, diferente de outras pessoas que todos conhecemos. Por isso eu me vejo no direito de achar desnecessária essa pressão, porque quando a faculdade acabar, será um emprego atrás do outro, e não tem como fugir disso. É muito pedir um pouco de fé em mim?

Enfim, falei tudo isso e ela não teve como argumentar, eu dei a última palavra.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O que se faz por amor

O diálogo a seguir faz parte do último episódio de House, M.D. – 5x13 Big Baby. Nesta situação, a personagem Treze está fazendo tratamento experimental para sua doença degenerativa. Ela calhou de tomar o placebo em vez do remédio mesmo e o namorado dela, responsável pelos testes se encontra num dilema: trocar o remédio dela pelo verdadeiro ou não. Agora, a questão que eu queria trazer refere-se ao final do diálogo entre o Foreman e o House:

House: O medicamento vai curá-la?
Foreman: Parece promissor, reduzindo os sintomas.
House: Então, nada de cura. Os prós são: pode atrasar alguns sintomas, dando um ano a mais, talvez três. Mesmo assim ela ainda estaria morta antes de você fazer 45. Esses anos valem arriscar toda a sua carreira?
Foreman: Não.
House: Pronto, nem foi tão difícil, foi?
Foreman: Obrigado.
House: De nada. A menos que você a ame. Se a ama...você faz coisas estúpidas.

Certo que o House já é conhecido por manipular as pessoas, mas porque ele teve que falar para o Foreman o que ele deveria fazer se a amasse? Do jeito que aconteceu, parece que amar alguém pressupõe fazer algo estúpido, mas estúpido para quem? Porque o Foreman não pode chegar às suas próprias conclusões? Porque ele teve que ser lembrado de que o amor muda tudo? Ele não deveria saber isso?

E eu comecei a me questionar essas formas de amar que nós vemos por aí, e acabamos achando que é o natural a se fazer. Amar está ligado ao coração, ao sentir, não à racionalidade, por isso não deveríamos nos lembrar constantemente de como agir quando amamos, deveríamos deixar fluir e seguir o nosso coração, ouvir mais a si mesmo.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

True Blood

É a série do momento. Com a segunda temporada já encomendada pelo canal HBO, saberemos mais sobre o assassino que anda matando todas as garotas que o Jason Stackhouse dorme e a avó dele.

O Keith já tinha recomendado que eu assistisse a série, mas acho que só agora eles começaram a passar no Brasil. Vi o primeiro episódio semana passada, acho que passa todas as quintas-feiras às 21h.

Para a primeira temporada, foram encomendados só doze episódios, eu não sei se foi curta assim por causa da greve dos escritores no ano passado ou não. Agora, sobre o que eu penso sobre TRUE BLOOD...eu não sei bem. Eu sei que é o tipo de série que eu não me sentiria confortável de assisti-la com outras pessoas no recinto; uma dica para o motivo já está na censura de 16 anos. Acho que é a primeira vez que me deparo com um programa com imagens de sexo tão gráficas e não me sinto assim culpada, por que afinal já passei dos 21.

As cenas me incomodavam bastante, e com o tempo você já espera, porque faz parte da construção dos personagens. Enfim, mesmo achando um pouco pornográfico, eu não consegui parar de ver. A minha curiosidade de ver esses estereótipos reais de uma parte específica dos EUA, o sotaque engraçado e diferente, e a profundidade mesmo de cada um superaram a náusea.

Eu só não gosto muito da ideia de naturalizar essa depravação.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Insaciável

(...) “São infelizes como os seres humanos habitualmente o são. E mais ainda porque, como a primeira geração que enriqueceu em massa e foi persuadida de que felicidade é um direito – quase uma obrigação – que se deve reclamar, se frustram e se acham diminuídos por não saber senti-la” (...)

Esse trecho faz parte da reportagem dessa semana da Veja, sobre o filme “Foi Apenas um Sonho” (Revolutionary Road) e a série Mad Men, redigida por Isabela Boscov.

Essa parte especificamente é sobre a série, que de acordo com ela explora o mesmo tema que o filme – o subúrbio – e dá um banho na adaptação do Richard Yates. Questões cinematográficas a parte, o que me chamou a atenção foi a sua perspicácia de resumir em algumas palavras o aquela geração sentia, e eu fiquei maravilhada!

Pensar que um grupo de pessoas, uma geração, possa sentir as mesmas coisas, por efeitos e causas provocados e sofridos me faz sentir parte integrante do mundo, porque todos sentimos as mesmas emoções, todos somos partes da mesma coisa. E nada me faz mais feliz do que descobrir as relações dos sentimentos das pessoas.

Será que eu estou no ramo errado?

domingo, 25 de janeiro de 2009

3 assuntos diferentes, mas iguais

Nossa, como essa semana se alongou, fazia tempo que eu não sentia uma semana passar tão lentamente. Reclusa em casa, mais precisamente no meu quarto, culpa dessa semana super chuvosa. Senti-me bem por não ter nenhuma responsabilidade que me obrigasse a sair de casa.

Eu tenho pensado sobre vários assuntos e questões, mas não tenho exprimido eles em texto...parece que ainda não estão prontos para sair.
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Geralmente nesse período, antes das aulas começarem, com todo esse tempo livre, eu avanço nas minhas aspirações de escritora. Nos anos anteriores, comecei a desenvolver um roteiro de filme, em outro ano, comecei um livro na forma de uma grande crônica e no último ano comecei a desenvolver uma história de ficção, que eu talvez retomasse agora, só que não encontro esse último; o resto, como tudo mais, está inacabado. Será muito bom quando eu conseguir terminar pelo menos um projeto desses ou outro que eu ainda comece.
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Essa noite sonhei com a idéia de um documentário, e que eu fiquei bem animada, só que na cabeça tudo parece ótimo e na hora de colocar em prática, não parece tão legal assim. Estranha sensação.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Zoo Safari

Antigo “Simba Safari”, deixamos tudo pronto na noite anterior porque do zoo, já iríamos direto pra estrada de volta para o Rio.

Demos comidas pros animais, pra aves, pra lhama, pros “bambis”...muito fofos! Eles colocam a língua pra fora pra colocarmos a ração! Tudo de van; passávamos de janelas abertas. Filmamos e tiramos fotos. Passou bem rápido. E o camelo nos ignorou, passou direto quando eu estendi minha mão com ração.




Antigamente os leões e tigres ficavam soltos, mas parece que o IBAMA proibiu desde de 99. Descobri que a girafa vive até 30/35 anos, e um dos tigres tinha perdido sua companheira, morreu de câncer. O moço falou que ele ia ficar sozinho um bom tempo, porque os tigres são fiéis, diferente dos leões.

Almoçamos na estrada e assistimos dois filmes no ônibus: “Bee Movie” e “Tá dando Onda”. Desembarcamos do ônibus às 18h. Nat ainda vomitou em casa, enjoada do ônibus, levamos o Viniçus em casa e buscamos a Dolly no hotelzinho.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

PlayCenter

Acordamos um pouco mais tarde porque o parque ficava mais próximo de São Paulo e por isso fomos avisados que encontraríamos mais filas nos brinquedos.

Fomos logo no brinquedo que molhava, o “Waimea”, um barco com uma queda bacana. Depois fomos em duas montanhas-russas, sem fila, porque ainda era cedo, uma mais veloz e uma com um looping - essa a Débora até foi com o meu pai, aquela louca por emoções!

Fomos no simulador e depois no martelo. Depois ficam mais de uma hora na fila do “Splash” e repetimos aonde já tínhamos ido, só que com a Cíntia, que chegou de suas compras numa galeria perto do hotel.

Almoçamos enquanto chovia. Quando íamos pras filas dos brinquedos que queríamos ir, começou uma chuva super pesada, todo mundo se escondeu debaixo de algum lugar. Ainda chuviscando fomos na “boomerang” nos mesmo estilo daquela de um looping só, mas com três! UHUL! Gritei muito! Ficamos embaixo de uma chuva chata e o Viniçus até escorregou quando foi buscar um guarda-chuva pra gente, tadinho!

Uma parte foi conhecer a “Monga”, desses que alguém fantasiado assusta as pessoas. Bem ridículo, o que ouvi falar hehehe

Jantamos no hotel e cantamos “parabéns” para uma menina da excursão, que fazia aniversário.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Hopi Hari

Depois de uma hora de ônibus para Vinhedo, chegamos no Hopi Hari. O nosso guia André, falou que tivemos muita sorte porque não estava um sol escaldante e ele nunca tinha visto o parque tão vazio! Quase não ficamos em filas!

Fomos primeiro nos de água, “Rio Bravo” e o “Splash”, pra molhar um pouco. Depois partimos pras montanhas-russas, “Montezuma” e a que é no escuro. Foi a primeira experiência do Viniçus e ele não gostou muito rs A “Montezuma” não tem looping nem nada, mas chacoalha à beça; nenhuma das quedas dela é muito íngreme. O melhor brinquedo foi o de um looping só que vai e volta, pena que fomos só uma vez (é o que aparece na foto).

Cíntia e Simone foram no Cabum de lá e fomos almoçar. A essa altura, já tínhamos perdido a Débora duas vezes! A criança não pára quieta! Depois nos molhamos mais um pouco e repetimos alguns brinquedos. Fomos no “Viking”, vimos os monstros maquiados e depois até a Débora foi no Cabum com o meu pai. Também fomos em um simulador e no cinema 3D.

Saímos do parque às 19h, super cansados, e jantamos no hotel. A noite foi melhor.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ruas de São Paulo

Acordamos cedo porque o ônibus partiria do ponto de encontro às 7h30. Já tínhamos arrumado as malas no dia anterior, então correu tudo dentro do horário. Antes de embarcarmos papai encheu o saco com alguns “pitis”.

A viagem foi tranqüila, nem pareceu que foram seis horas de ônibus...almoçamos na estrada e assistimos “A Nova Onda do Imperador”. Antes de chegarmos na metade da viagem pessoal já sabia o nome da Débora, de tanto que tivemos de chamar a atenção dela.

Chegamos em São Paulo lá pras 16h, por isso fomos conhecer a rua 25 de Março, conhecida como o Saara do São Paulo. Era muito camelô, difícil de andar, não vimos nenhuma loja que parecia interessante. As lojas se repetiam, mas logo no início vimos uma que só vendia uns carrinhos, desses de colocar mochila. Meu pai andava louco atrás de um no Rio porque minha mãe jogou fora o que tínhamos. Como meu pai disse, “São Paulo você encontra de tudo com mais facilidade”.

Fomos dar uma volta na Santa Ifigênia, atrás das lojas de eletrônicos. Encontramos o “Wii Fit” por R$ 450,00, o melhor preço, mas não chegamos a comprar. Andamos e andamos por umas 3 horas, até o ônibus vir nos buscar.

Antes de irmos embora quase fomos pisoteados pelos camelôs, que saíram correndo quando uma batida policial ameaçou chegar. Altas emoções nesse primeiro dia!

Ficamos no hotel “San Raphael” no Largo do Arouche, aquele que tanto falavam no “Sai de Baixo”. Ali perto era bem bonito, arborizado, com uma praça logo em frente. Fomos logo avisados, para quem tinha crianças, de nos manter atentos ao público GLS dos bares adjacentes ao hotel.

Jantamos no restaurante “O Gato que Ri”, bem elegante por sinal. No banheiro tinha aqueles galões de “Glisterine”, eu e a Cíntia bochechamos e eu quase engasguei, aquilo arde à beça, meus olhos ficaram até vermelhos. Doidera.

A primeira noite foi a pior, porque tivemos que nos acostumar com a cama dura e o travesseiro mole, que eu logo dispensei. Teríamos que acordar às 6h no dia seguinte, para tomarmos café às 7h30 e sairmos para o Hopi Hari às 8h30.
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Essa noite tive um sonho engraçado. Às vezes eu sonho que estou dirigindo, geralmente o faço loucamente, em alta velocidade, e eu visualizo os pedais, tentando pisar neles direito. Dessa vez, no sonho, eu dormia no banco de trás e acordei com o balanço do carro. E então descobri que o carro estava no automático, ninguém guiava, ele estava se dirigindo e quando assumi o volante percebi que o automático era melhor que eu. O Que será que significa?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Susto da volta ao Rio

Antes de começar a narrar nosso passeio por São Paulo, eu gostaria de dividir com vocês um susto que levei, assim que chegamos de viagem, e pra variar tinha que ser com a Dolly.

Liguei para o hotelzinho para eles darem banho nela, como eles haviam me instruído. “Ligar uma hora antes de buscar”, e assim o fiz.

“Alô, eu estou ligando porque eu vou buscar a Dolly, para vocês darem banho nela.”

“Só tem uma coisa...”

Meu coração parou.

“O que? Aconteceu alguma coisa?”

“O banho, hoje, era só até duas horas”.

“Sim, tudo bem. Mas a Dolly está bem???”

“Está sim”.

“Ai, que susto você me deu! Achei que tivesse acontecido alguma coisa com ela!”

Ele pediu desculpas e eu pude respirar de novo. Ufa!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Roberto DaMatta, os hábitos de leitura do Lula e São Paulo

Eu elegi e reelegi o Lula e, para constar, eu adoro livros. E agora, o que tem uma coisa a ver com a outra? Este é um texto-eco do Roberto daMatta: “O presidente não lê”.

Em um mundo perfeito todos os líderes de países atendem às demandas da sociedade em todos os âmbitos, seja da saúde, educação, de planejamento; todos são bem pagos pelo seu trabalho, todos aceitam as diferenças e enxergam os problemas como oportunidades para se sentar e conversar sobre soluções. Você consegue imaginar qualquer lugar próximo disso? Eu não. É algo tão longe, não consigo enxergar isso como uma totalidade em nenhum lugar do mundo, muito menos no Brasil.

Quando eu escolhi o Lula como presidente, eu não o escolhi porque ele foi bem educado, leu tantos livros. Eu o escolhi porque ele passou por experiências que deram a ele uma visão de mundo interessante, do ponto de vista dos explorados e não de uma família que tinha tudo. Ele precisou batalhar por seu lugar, pelo o que acreditava. Entre dois presidentes que não lêem, eu prefiro aquele que é contra a guerra. E valores, qualquer que sejam, nem sempre se adquirem dos livros. Às vezes eu me prendo muito em teorias e livros, que perco por não estar vivendo o que leio.

Como eu já escrevi aqui no blog, nem todo mundo é para livros, amigos que tiveram a mesma educação escolar que eu não lêem, e esse gosto tem mais a ver com a família do que com o presidente. Eu concordo que o seu posto exige que ele seja bem letrado e informado, pelo menos deveria, mas outros presidentes que liam não fizeram um trabalho que poderíamos nos orgulhar.

Estar informado é vital para ele, mas não significa que ele precise ler. Quando se tem um país para se preocupar, talvez seja mais prático ouvir as informações já filtradas, até porque eu não dou crédito para tudo que leio na mídia, talvez seja melhor ele ir à fonte para confirmar ou não as notícias.

O Lula é a prova viva e escancarada da deficiência do Estado em fazer o povo gostar da leitura. Ele é produto da nossa sociedade e sim, certamente estaríamos melhor se fossemos governados por acadêmicos de bom coração.

Eu adoraria que todos os brasileiros adorassem ler, realmente adoraria, mas a verdade é que nem todo mundo tem paciência nesse mundo que cada vez torna-se mais rápido e tecnológico.
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Acabamos de deixar a Dolly no hotelzinho (quase chorei duas vezes) porque amanhã cedo viajamos pra São Paulo, dessa vez a família dispensou a praia e vamos nos divertir nos parques de lá. Por isso nada de novas postagens por quatro dias... segunda-feira eu conto como foi tudo =D

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Rio Voluntário

No sábado acordei cedinho, depois de uma noitada na pizzaria, e me entreguei a uma caminhada no escuro, porque eu não sabia direito como chegar. A sede do Rio Voluntário fica na travessa que vai dar no Aeroporto Santos Dummond, ou seja, peguei metrô e andei um bocado. A ida nem foi assim cansativa, foi mais estressante porque eu não sabia direito o caminho, bom, chegando lá, eu não consegui exatamente relaxar. Tinha dormido muito pouco e começava a desenvolver um resfriado, portanto, ficar na frente do ar condicionado foi uma péssima decisão.

Eu estava morrendo de sono e a fome começou a incomodar, bebi bastante água para enganar o estômago. Tirando essa pequena batalha interna, a palestra de capacitação para o voluntário foi bem esclarecedora, sobre direitos e deveres, como tudo funciona. Fiz algumas perguntas, começamos com uma sala com 10 pessoas e outras foram chegando com o passar do tempo.

Achei um dado curioso, de que no ano do voluntário (2005) eles tiveram o maior número de voluntários: 3.000 pessoas. Achei um número muito pequeno.

Provavelmente eu era a mais nova ali, sem ter terminado a faculdade. Eu esperava encontrar ali algo para ocupar meu tempo nas férias, mas eles são bastante claros quanto às responsabilidades e ao compromisso com as instituições.

Existem diversas possibilidades, e cada um pode ajudar com o tempo que tiver, mas eu percebi que ser voluntário assim, formalmente, é um desejo que terá o seu tempo. Esse período principalmente será bem puxado e mesmo agora nas férias já tenho obrigações acadêmicas de pesquisa.

Acho que ainda não chegou minha hora de abraçar uma causa assim, talvez quando eu estiver ganhando o meu dinheiro.
http://www.riovoluntario.org.br/
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Estou com uma dor de cabeça terrível, me incomodou o dia todo. Affffff!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sybill e o trauma de minha mãe

Hoje eu tentava sem sucesso lembrar de onde eu tive a idéia de ver “Sybill”, como esse filme chegou ao meu conhecimento, e depois de já ter desistido, lembrei que ele tinha sido mencionado no pouco que assisti de um documentário – que passa toda hora – sobre personalidade múltipla. A moça do título seria o grande caso que deu base para esse tipo de análise, e o filme baseia-se no livro que conta o caso real de Sybill.

O filme é bastante perturbador e fiquei muito surpresa com a atuação de Sally Field, ela está soberba e não consigo conceber como deve ter sido sofrível interpretar essa personagem.

Fui questionar se minha mãe já tinha ouvido falar nesse filme, que deve ser um “must see” de qualquer pessoa que se interesse por filmes, e ela dividiu comigo como ela tentou ler o livro quando tinha seus 20 anos de idade. Ela confessou não conseguir terminar, tamanha as atrocidades que a mãe faz com a menina (o livro deve ser mil vezes pior que o filme) e ela nunca quis ver o filme, ela disse ter sido uma experiência meio traumática, e eu acredito.

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P.S. Eu não gostei do meu texto de ontem, escrevi correndo e apesar de eu ficar satisfeita com metade dele, fui apressada para terminá-lo e acabou não saindo como eu gostaria.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Nós que moramos com nossos pais

Vocês que se encontram na mesma situação que eu, talvez concordem com as minhas colocações. A dependência financeira começa a irritar quando você percebe que qualquer decisão deve ser discutida e aprovada pelos seus pais – o que é vergonhoso. É terrível quando sua mãe vem cobrar que você se arrume para um compromisso seu, com seus amigos, que nada tem a ver com ela. As ininterruptas visitas ao seu quarto, quando você quer ficar sozinha, passando o tempo. Responder o questionário completo – lugar, companhias e horário – quando você já está pronta e abrindo a porta de casa. Quando você descobre que sua mãe andou mexendo nas suas coisas, e você não consegue encontrar nada. Tem épocas que eu fico sem paciência nenhuma, mas tem que engolir, sem responder e deixar pra lá.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Lista de filmes a ver

Fiz essa lista com a ajuda do sítio IMDB, busquei os romances dos EUA lançados desde a década de 80 até 90, basicamente os filmes que assisti ou ouvi falar quando era criança. Ou ainda que eu tenha simpatizado, quando fiz a busca. Mal posso esperar!

1983
Two of a Kind
1984
All of Me
Bachelor Party
Falling in Love
Sixteen Candles
1985
Seven Minutes in Heaven
1986
One Crazy Summer
Nothing in Common
Pretty in Pink
Violets are Blue
1987
Broadcast News
Can´t Buy Me Love
Summer School
Who´s That Girl
1988
Heathers
She´s Having a Baby
1989
Listen to Me
1990
Men in Love
If the Shoe Fits
1993
Piano
1994
I Love Trouble
1995
Circle of Friends
Something to Talk About
1996
Beautiful Girls
Boys
Everyone Says I Love You
I Love you, I Love You Not
If Lucy Fell
She is the One
Walking and Talking

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O mosquito da realidade me mordeu

Sabe um livro que eu gostaria de ler? Um que contasse a vida de pessoas de classes diferentes, seus sonhos, suas dificuldades, suas conquistas. Pessoas reais, anônimas, de diversas idades que narrassem suas ambições, aonde o adolescente quer chegar e se o idoso chegou aonde queria se fez tudo que gostaria. Eu compraria um livro desses.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Gossip Girl

Na onda do sucesso de Gilmore Girls, criaram essa "sérizinha" com a mesma sigla. Venho só materializar minha revolta contra o pior e mais degradante ali. Desculpe o palavreado, mas o comercial só mostra putaria! “Intrigas” como promove o canal, seguido de cenas sucessivas de um elenco que tenta ser provocante, mas só consegue alcançar o vulgar, embalados por garotas pronunciando a mesma frase “você dormiu com o meu namorado”. Como minha amiga bem pontuou, é uma série “teen”, eu só fico triste que os adolescentes abracem esse tipo de programa.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Tinha Aristóteles amigos?

(...)“Aristóteles argumentava que o tipo de pessoa que gostaríamos de ter como amigos são aqueles semelhantes a nós no caráter, que não guardam rancor, que têm o mesmo objetivo, desejos e aspirações que nós, que têm um temperamento calmo e moderado, que são justos e imparciais, que nos admiram e a quem admiramos, e assim por diante. Não é divertido andar com pessoas briguentas ou muito agressivas, ou que começam a fazer fofoca assim que você dá as costas, ou que humilham você na sua cara. Também não é divertido andar com pessoas injustas e parciais – talvez porque esperem muito mais de você do que estão dispostas a oferecer em troca. Ou que estejam tão absorvidas consigo mesmas que adoram falar sobre si mesmas e sobre o que está acontecendo com elas, e cortam você tão logo tente falar sobre o que está acontecendo com você. Todos conhecemos gente assim.”
(ROWLANDS, Mark. Tudo que sei Aprendi com a TV – A filosofia nos Seriados de TV. Ediouro, 2008).

São aquelas pessoas que você finge não ver na rua, dá meia volta e foge pé ante pé, evita atender suas ligações. Algumas pessoas me vêem a mente. E você?

domingo, 4 de janeiro de 2009

Dando a volta

Engraçado como se pode mudar a forma de encarar coisas em um segundo. Você pode mudar do desespero advindo do tédio para a euforia, e basta ocupar sua mente com planos promissores ou descompromissados, planejar colocar em prática agora o dever inevitável, simplesmente ocupar seu tempo com ações úteis para você ou mesmo para os outros.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Um bom negócio

Hoje fechei um ótimo negócio! Queria comprar uma dessas maletas de guardar CD/DVD. Fui no InfoShop aqui perto de casa e encontrei uma “case” de 94 por R$39,00 e outra de 104 por R$42,00; achei o preço salgado. Eu imaginava algo entre R$20,00 e R$30,00, deixei estar.

Fiquei feliz da vida quando encontrei o mesmo produto no shopping por R$24,90! Não foi um grande negócio?! E não pude conter minha animação!

“Oba! Agora vou poder catalogar meus DVDs!” e a reposta da minha mãe: “você se anima com as coisas mais estranhas! Só você mesmo!”.

E FELIZ ANIVERSÁRIO pro Ricardo! Mesmo que ele não tenha me convidado pra festa =P
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2- All you need is love, quoting Lennon (not the obsessive kind, not the trapping kind, just the “wanna sit by your side and see you happy” kind).

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Bem-vindo 2009!

E para comemorar, vamos enumerar nove afirmações que fundamentam o Fatia:

1- Toda guerra é estúpida (por que viver em paz é tão difícil?).
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É mais difícil do que pensava enumerar...nada mais me vem a cabeça. Bom, inauguro a lista aqui e à medida que for pensando em outros, eu adiciono na postagem do dia. Aceitamos sugestões.