sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Mente Fértil

Durante a última aula de “Processos de Gestão Cultural” o assunto discutido presente nos textos dizia respeito ao turismo consumista que praticamos atualmente, quando procuramos pacotes de viagens para gastar nosso dinheiro, congelar momentos no exterior e não nos preocupamos em conhecer sinceramente a cultura à qual estamos sendo apresentados, buscando nos conhecer a partir de vivências externas ao nosso cotidiano. Realmente esse assunto deu muito o que discutir, mas acabou que a conversa enveredou para outro assunto que despertou minha atenção.

A grande maioria da população trabalha demais, ao invés de se trabalhar para viver, vive-se para trabalhar. Não há tempo durante a semana para qualquer tipo de lazer, as pessoas chegam em casa cansados e só pensar em descansar, e quando chega o fim de semana, a idéia de se estressar com trânsito, filas, lugar para estacionar entre outros, desanima qualquer um. Mas não há nenhuma novidade aqui. O que me chamou a atenção foi o seguinte:

Se a jornada de trabalho fosse diminuída, será que as pessoas investiriam esse tempo em atividades culturais?!?!?! O que você acha? Se alguém de manhã tem a chance de dormir mais antes de trabalhar, será que acordaria cedo para visitar uma exposição, por exemplo. Ou mesmo que saísse 17h horas do trabalho, será que iria assistir um espetáculo de dança? Uma peça de teatro?

O fato é que as pessoas já estão condicionadas a fazer sempre as mesmas coisas, começar um hábito é complicado, e vamos concordar que fazer parte de atividades diferentes é muito enriquecedor, mas exige uma certa dedicação, e as pessoas são MUITO preguiçosas, e eu me incluo nessa. Já me peguei diversas vezes tendo de me obrigar a fazer certas coisas, repetindo como um mantra que a longo prazo, para o meu crescimento como pessoa, essas experiências valem a pena.

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