sábado, 18 de agosto de 2012

A hora de ceder

Essa semana, a Dé me confessou uma coisa. Ela disse que não acreditava realmente que fossemos adquirir uma nova cachorrinha; “sabe por quê?”, ela perguntou ansiosa para responder. “Porque eu não achei que você e a mamãe fossem chegar a um acordo”. E eu explico para os que não conhecem a situação.

A questão era que eu queria adotar e minha mãe queria comprar algum cão de raça que pudéssemos ter a certeza de que não cresceria muito; e tinha que ser filhote também. Debatemos durante alguns meses...até que eu percebi que essa batalha de orgulho não nos levaria a, afinal, adquirir nenhum bichinho. Percebi que a casa era dela e que eu não poderia impor a minha vontade. Que eu adote quando tiver a minha própria casa. Tudo acabou se ajeitando da melhor forma possível.
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“Os controles ou guias espirituais raramente se identificam com algum nome conhecido do passado. Optam pelo anonimato e preferem ser avaliados pelo trabalho que realizam, pelas ideias que transmitem, pelos ensinamentos que ministram. Costumam ser simples, tranquilos, profundamente humanos e compreensivos. Enérgicos, quando necessário, nunca são autoritários. Parecem, às vezes, um tanto frios e distantes, indiferentes e até insensíveis ao observador desatento. É preciso, no entanto, compreender que a visão que têm dos problemas humanos é inteiramente diversa da que costumamos ter aqui. Por que razão iriam se afligir ante a dor maior de um amigo encarnado, se sabem que é precisamente aquele o amargo remédio prescrito pela Lei divina para corrigir uma grave disfunção espiritual do passado? Deveria o médico deixar de operar um paciente em estado grave ou de receitar um remédio salvador, porque a operação vai doer ou o remédio é amargo?” (pág.134)

MIRANDA, Hermínio Correia de. Diversidade dos carismas: teoria e prática da mediunidade. Vol.2

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