Minhas aulas de “Editoras e Mercado do Livro” têm sido bastante férteis, estimulando minha mente para áreas bastante interessantes. Estávamos discutindo como é recente a profissionalização do escritor, e eu realmente nunca tinha parado para pensar sobre isso. Quando eu nasci, ganhar dinheiro com livros, best-sellers, já era algo notório, mas meu professor atentou que essa tendência começou no final do século XIX e no XX. Antigamente, as pessoas escreviam para refletir e exprimir pensamentos, idéias, não se ganhava dinheiro escrevendo. O livro era um bem produzido a partir da sociedade para a própria sociedade. Os escritores então, tinham um trabalho que “pagava as contas” e escrever era tido como algo secundário. Ninguém cogitava viver de escrever.
A partir dessa informação comecei a refletir sobre as pessoas que defendem com unhas e dentes o ideário de ganhar dinheiro fazendo o que gosta somente. Importante aqui é ressaltar o SOMENTE; é fato que vivemos na era do hedonismo (já faz algum tempo até), todos buscam o prazer e nada mais. Mas há de convir que a noção de prazer é bem relativa; deixando de lado aqueles que sentem prazer ao machucar o outro,vamos pensar um pouco sobre os que buscam o prazer através de ações menos psicóticas rs
É óbvio que queremos viver fazendo o que gostamos, mas fazer o que não gostamos também faz parte. A meu ver, todo cidadão deveria almejar ter dois empregos, um que pague as contas para sobreviver – geralmente este é o momento em fazemos o que não gostamos, mas acaba sendo necessário – e outro que corresponda ao que gostamos de fazer. Na prática, o que acontece é um desequilíbrio desses dois objetivos, uns só fazem o que não gostam e outros só fazem o que gostam.
Para mim, uma das duas atividades deve passar pela contribuição para a sociedade como um todo (pois existem funções necessárias para manter as coisas funcionando) e pensar nas melhores formas de fazer as coisas acontecerem. Para alguns (muitos), retribuir para a sociedade pode ser uma tarefa enfadonha e sem estímulos, mas todos deveriam se preocupar com essa questão. A palavra-chave é equilíbrio, sem dúvida.
A partir dessa informação comecei a refletir sobre as pessoas que defendem com unhas e dentes o ideário de ganhar dinheiro fazendo o que gosta somente. Importante aqui é ressaltar o SOMENTE; é fato que vivemos na era do hedonismo (já faz algum tempo até), todos buscam o prazer e nada mais. Mas há de convir que a noção de prazer é bem relativa; deixando de lado aqueles que sentem prazer ao machucar o outro,vamos pensar um pouco sobre os que buscam o prazer através de ações menos psicóticas rs
É óbvio que queremos viver fazendo o que gostamos, mas fazer o que não gostamos também faz parte. A meu ver, todo cidadão deveria almejar ter dois empregos, um que pague as contas para sobreviver – geralmente este é o momento em fazemos o que não gostamos, mas acaba sendo necessário – e outro que corresponda ao que gostamos de fazer. Na prática, o que acontece é um desequilíbrio desses dois objetivos, uns só fazem o que não gostam e outros só fazem o que gostam.
Para mim, uma das duas atividades deve passar pela contribuição para a sociedade como um todo (pois existem funções necessárias para manter as coisas funcionando) e pensar nas melhores formas de fazer as coisas acontecerem. Para alguns (muitos), retribuir para a sociedade pode ser uma tarefa enfadonha e sem estímulos, mas todos deveriam se preocupar com essa questão. A palavra-chave é equilíbrio, sem dúvida.
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