Fico
assim brigada comigo e com o outro que espeta. Para logo em seguida
agradecer o murro. Vivo buscando o equilíbrio quando é na queda que
aprendo. Esse sobe e desce necessário. Então não devo procurar
prolongar o que almejo e alcanço? Aprendi nesse segundo e no próximo
já estou devendo aprendizagem – as lições se amontoam. Dou um
passo e pressinto o que ainda novo desconheço. Deslumbro-me com a
riqueza da vida. Choro com personagens que passam, mesmo que os temas
nada tenham a ver com o meu motivo para estar emocionada. Temas que,
na verdade, são um só. Choro ao ouvir uma palavra: “coragem” - de
olhos fechados, em prece. Porque tal som, tal sentido me atinge. Meu
corpo parece saber mais do que eu. Ele me sinaliza o que me toca e eu
nem desconfio. Essa energia que me falta para dar mais um passo,
imagino que doloroso. Desconfio do que seja, não há como ter
certeza. Mais uma crise borbulhante, mais uma ruptura com o que não
mais pode habitar em mim. Sem saber o que é. Algo quase pronto,
quase transmutado. Uma quase vitória que pulsa e pede: muda-te. Mais
uma peça que encaixo, menos uma peça para montar o todo.
segunda-feira, 11 de março de 2013
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