Estávamos
opostos – você alto, a perder de vista, e físico magro; eu
pequena, desamparada. Não tínhamos nada a falar, estranhos que
éramos um para o outro. Apenas o seu olhar chegava até mim,
perfurante e incômodo. Energia tão intensa e vidrada, desarmáva-me,
sugava o ar do ambiente. Nem cinco minutos no mesmo recinto, e eu já
apelava para o Pai: estou morrendo. A ajuda então veio, suave e
eficiente.
.
.
Nunca
mais quero te ver
(Não
consigo viver sem você)
Duas
estrofes solitárias que não foram além, e marcam o desgaste de
todos nós.
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.
Leiam:
Bartolomeu Campos de Queirós.
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