domingo, 23 de outubro de 2011

Tropeços

“Terminada a curta refeição, fui sentar-me à porta, o coração apertado pela melancolia da paisagem noturna, oprimido por aquela angústia que por vezes domina os viajantes em certas tardes sombrias, em certos lugares desolados. Parece que tudo está prestes a acabar, a existência e o Universo. Nota-se de chofre a horrível miséria da vida, o isolamento de todos, a mesquinhez de tudo e a negra solidão do coração que se acalenta e se engana a si mesmo com sonhos até à morte.”(pág.283)

DE MAUPASSANT, Guy. A Felicidade. In: Mar de Histórias Vol. 4 – Do Romantismo ao Realismo. Ed. Nova Fronteira, 1980.
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“Idéias e Impulsões Estranhas

Sensíveis como são aos fenômenos hiperfísicos, os médiuns começam a perceber, nesse período pré-mediúnico, idéias estranhas, que lhes surgem na mente de forma às vezes obsediantes, bem como impulsos de agirem em determinados sentidos, de fazerem tal ou qual coisa, de que também jamais cogitaram.

E como podem, nesses primeiros tempos, devido à sua natural inexperiência, sofrer arbitrariamente influência de bons e mais Espíritos, é necessário vigiar sempre, interferir com a razão continuamente, analisando tais idéias e impulsos, não se deixando levar por eles e optando sempre pelo que for mais criterioso e justo.” (pág.187)

ARMORD, Edgard. Mediunidade. Ed. Aliança, 1991.

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