sábado, 22 de outubro de 2011

Das profundezas do mar

Com o documentário, “Fran Lebowitz: Falando em Público” do Martin Scorsese, eu pude perceber que sinto falta de alguma coisa. Gostei de ver a humorista/escritora refletindo sobre as mudanças que ela presenciou nas últimas décadas. As informações que ela despejava na entrevista tinham um ar de memórias de um mundo tão distante...

O tempo, antigamente, se movia tão mais devagar, acho que as pessoas conseguiam apreciar melhor a cultura, as coisas, hoje, mudam muito rápido. Gostei de ouvir que ela começou a escrever aos 27 anos e que não tinha contemporâneos, porque as pessoas da idade dela ou queriam ser músicos ou fazer cinema. É uma informação tão nostálgica, quando poucas pessoas escreviam. Ela critica o tempo todo, como existem muitos livros ruins, porque todo mundo resolveu escrever e nem todo mundo deveria, porque escrever exige que se saiba de alguma coisa.

O mundo de hoje me lembra a vanguarda do futurismo, me lembra o nosso trabalho de faculdade sobre o assunto, e que o nosso amigo Pedro Maia interpretou tão bem. Nós falávamos para ele as características dos movimentos, e ele incorporava na atuação dele, foi algo realmente espirituoso que nós desenvolvemos.
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Doar energias é bem cansativo, apesar de no final, rapidamente se recarregar as energias. Porém, é difícil manter o foco, a atenção por duas horas seguidas. Ainda estou aprendendo a potencializar.

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