quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Monólogo

- Me diz um homem que você ache bonito.
- Pra quê?
- Eu quero saber.
- Afff. Bom, eu acho o meu vizinho bonito: http://www.flickr.com/photos/bozzi/124025111/
- Humm...e eu gosto do George Clooney: http://bit.ly/9Kiass

Foi mais difícil do que eu imaginava encontrar algum modelo que realmente me agradasse, os modelos de hoje em dia ou tem cara de menina ou tem jeito. Todo esse tempo perdido pra nada. Futilidades me enervam.
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http://www.antalik.com/10-party-cakes-gone-horribly-wrong/

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

I thought once

People often say finding what gives us pleasure is the journey we should engage, the only journey. I agree in part, because I believe beyond that there is a whole new journey. And another, and another. Ones that change as we learn and grow. I see so much that others don´t see! And then I feel lonely. I´m still learning. True happiness is not from this world. What´s your lesson to learn?

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Eu ainda chego lá

Como poderemos conhecer os tipos encarnados que já se encontram nas derradeiras existências de esgotamento final dos seus venenos psíquicos para a carne?

“São as criaturas que, embora acometidas das mais terríveis molésticas, mantêm-se resignadas, pacíficas, brandas e conformadas. Atravessam a vida física transformando suas dores em verdadeiros hinos de beleza espiritual, animando com sua coragem até aqueles que sofrem muito menos e se conservam rebeldes e desanimados. Em geral, devotam-se profundamente aos ensinamentos de Jesus, haurindo nele as forças de que tanto precisam para não sucumbir nem incorrer em novas faltas cármicas. Essas renunciam às ilusões do mundo material e partem da Terra como as aves que se libertam do viscoso lodaçal, alçando o voo sereno para purificarem e lavarem o traje nupcial, que o espírito precisa depois nas eferas paradisíacas”. p.247

Fisiologia da Alma – Ramatis

domingo, 26 de dezembro de 2010

Passos para mudar

Existem aquelas pessoas que acham que os outros não podem mudar, mas se você mesmo encara as mudanças como algo constante em sua vida, essa realidade passa a ser possível nos outros.

Para mudar é preciso exercitar algumas ferramentas. A reflexão deve ser constante, juntamente com a observação das reações dos outros como as de si mesmo para com o mundo. A finalidade aqui é identificar os seus defeitos para então poder desenvolver estratégias para que a mudança ocorra.

E para refletir é preciso, primeiramente, ter em mente virtudes e defeitos para se poder categorizar o que for encontrando e reconhecendo como seus padrões de reações.

Eu venho aplicando esse método já faz algum tempo, buscando sempre aumentar o meu repertório do que seria correto e do que seria errado. Com o tempo, consegue-se identificar o que seria uma sensação de inveja instantâneamente, por exemplo, sendo possível fazer com que ela desapareça rapidamente. É como se eu fosse me sensibilizado, criando aversões ao que considero prejudicial.

Algumas virtudes: amor, ternura, coragem, otimismo, bondade, filantropia, renúncia.
Alguns vícios: ódio, pessimismo, avareza, medo, ciúme, inveja, melancolia, crueldade, egoísmo.

Quando eu me deparava repleta de pensamentos do que chamam “baixa vibração”, eu ficava um pouco perdida, não sabia como me livrar deles, mas com o tempo fui aprendendo a sublimá-los pela prática do bem.

Alguns vícios são mais difíceis do que outros, obviamente, e varia de pessoa para pessoa o nível que eles existem, porém, quando se percebe o exato momento que você consegue quebrar o ciclo e responder de outra forma, sente-se mais força para lidar com os vícios mais difíceis, é uma sensação que não tem preço.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Infância II

Não sei por que essa informação me veio na cabeça. Eu lia velhas agendas minhas e lembrei da primeira vez que pediram para namorar comigo. Eu estava na 4ª série e recebi uma ligação enquanto fazia o meu dever de casa. Era um colega falando por outro colega e ele me pediu em namoro pelo outro. Engraçado que eu lembro até hoje a minha reação e o que senti quando ele perguntou. Eu não sei o motivo, mas eu me senti profundamente ofendida. Não lembro se cheguei a desligar na cara dele depois de dizer “não”, e fui reportar para minha avó. No dia seguinte, ficamos sabendo que eles tinham ligado para todas as meninas da sala e, aparentemente, uma delas tinha aceitado. Eu lembro dele tentando dar um beijo na boca da menina e dela virando a cara rs o “namoro” durou um dia, ou melhor, algumas horas.
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Talvez você esteja aqui para me ensinar alguma coisa. Eu tenho quase certeza.
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Hoje é véspera de alguma coisa?

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Limites

Ontem, na minha reunião semanal com a Débora, pudemos discutir alguns aspectos da personalidade dela e que precisam ser repensados. Geralmente conversamos nas terças-feiras, mas o contratempo de anteontem acabou contribuindo para abordarmos um assunto corrente.

Eu e a Nat somos muito diferentes da Débora em diversos aspectos, mas algo que parece ser comum a essa nova geração, é a persistência de contestar tudo. Minha mãe falava e raramente não acatávamos suas ordens ou sua negação em comprar alguma coisa. A Débora chega a ser irritante, ela quer sempre saber o motivo de um “não”, o que acaba sendo bastante desgastante. Eu ainda tenho mais paciência que minha mãe e, às vezes, consigo me fazer prevalescer. Ela chega a contestar até quando é hora de estudar! Meia hora de questionamentos. Eu não dou muita trela, mando e se não obedecer, já perde algum benefício e, logo, ela aceita.

Ontem falei seriamente com ela, já que algum incidente tinha acontecido quando estavam fora e elas já chegaram brigando. Claramente a Débora precisa de argumentos claros, e muitas vezes, minha mãe não os têm. E o conflito ocorre. Eu expliquei para ela que nem sempre conseguimos o que queremos, nem tudo tem resposta, e que a vida em sociedade exige que saibamos lidar com os diversos tipos de pessoas. E que, se a minha mãe não irá mudar, que parta dela a mudança, disse ainda que ela pode questionar, mas que questione apenas uma vez, porque se a resposta não vier de primeira, não virá na quinta vez que ela pergunta “por quê?”.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Broken

I went out side as the world was calling
I laid back and the trees were talking
The wind was chilling the burning sun
And I got lost out there
Lost all my senses
Lost all my taste
Lost all myself
And I wondered....
What now?
How do I feel again?
How do I smile at nothing again?
How do I find my other side in me?
The world is still there
Still as always
Still as it should be
But the trees are mute
The wind is silent
And the sun is still burning

sábado, 18 de dezembro de 2010

Meio ambiente

Descobri um site de vestibular com vários textos curtos e interessantes sobre atualidades. Estou lendo vários para a prova de amanhã, só para ir com algum conhecimento de geografia, já que não pude me dedicar a essa matéria nos estudos.

O engajamento na área ambiental é urgentíssimo, e precisamos nos conscientizar e mudar nossas atitudes, pressionar as empresas e exigir mudanças de cima para baixo, e se eles se recusarem, que, pelo menos, cada um faça o possível, e, talvez, o somatório desses esforços seja suficiente para salvar o planeta.

“A luz do sol que atinge a Terra naquele ponto (Norte da África) durante uma única hora é suficiente para fornecer energia para toda a economia global, por um ano”.

Novos caminhos para economia ecológica.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Memórias ou não

Você consegue lembrar do dia que percebeu que os seus pais não eram super-heróis?

Eu consigo lembrar claramente da sensação que eu tinha de que, quando se virava adulto, todos os problemas tinham respostas. E eu lembro exatamente do dia que isso tudo ruiu. Eu tinha lá meus 14 anos, e lembro que tínhamos ido para algum lugar longe de carro. Alguma coisa aconteceu aquele dia, algo pequeno, provavelmente algo insignificante, que me fez perceber que a forma com que eles lidavam com certas coisas não era nem de perto a melhor forma ou a única, percebi que eles tateavam as situações e apenas tinham alguns anos na minha frente. E essa consciência foi tão forte que cheguei em casa e escrevi uma poesia sobre essa nova descoberta. Acho que foi a partir desse dia, que me percebi como indivíduo, como alguém com meus próprios valores, moldada sim, mas começando a procurar os meus próprios caminhos.
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“O espírito capaz de elevar-se às frequências vibratórias espirituais mais altas, que aceita o seu sofrimento como oportunidade de retificação espiritual e ajusta-se à bem-aventurança da resignação, também eleva o seu 'quantum' de luz interior e volatiza grande parte dos venenos aderidos ao seu perispírito. Expurga-os para o meio ambiente, num processo de sublimação psíquica, em vez de fluí-los completamente, pela carne mortificada. (...) Desde que o sofrimento e a dor são resultantes do desequilíbrio da ordem moral e do mau uso dos direitos espirituais, é óbvio que só o reajustamento espiritual poderia eliminá-los definitivamente da face da Terra. (...) A dor e o sofrimento resultam do desequilíbrio entre a alma e o sentido benfeitor e educativo do mundo e não de imposição draconiana do Criador”. p.252

Fisiologia da Alma - Ramatis
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Uma perspectiva: “fomos criados simples e ignorantes”. Assim faz sentido o caminho eterno que devemos trilhar até a perfeição.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eu devia estar

...estudando.

E assim nasce um verbo...

Eu tuito
Tu tuitas
Ele tuita
Nós tuitamos
Vós tuitais
Eles tuitam
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Quais os meios mais indicados para modificarmos para melhor o nosso Carma?
“O principal é o controle dos vossos pensamentos, palavras e obras, pois, à medida que reduzis ou modificais para melhor o vosso Carma do passado, é certo que também criais um novo Carma para o futuro, e este ser-vos-á tão amargo ou venturoso de conformidade com o Carma restante, das encarnações passadas e as causas que criardes no presente”. p.207


Fisiologia da Alma - Ramatis

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um bom dia

...apesar da dor de dente.
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Hoje o dia foi curioso...enquanto eu passei a manhã no ar condicionado estudando sobre o mercado de valores, a família foi fazer um programa de índio e que eu acabei sendo poupada. Passaram a manhã no calor, tiveram que lutar pela escassa comida, que, afinal, nem estava tão boa assim rs

Eu estava na aula quando o apagão ocorreu; lá no Centro, durou uns 15 minutos, só depois descobrimos que tinha sido um apagão maior do que imaginávamos, até agora não sei bem qual foi a extensão. Eu só sei que não pudemos voltar de metrô, sorte do Ricardo que eu sei andar de ônibus rs ele não fazia ideia de onde pegar ou mesmo qual serviria. Andamos e andamos no sol.

Fiquei feliz com as nossas trocas, acho que não foi por acaso que esbarrei com ele nesse curso, e espero, sinceramente, que ele perceba as possibilidades que eu pude lhe trazer. É realmente difícil perceber os nossos defeitos e mudar. Eu me sinto tão mais segura de certas coisas depois desse ano de 2010! Eu desejaria toda essa experiência para toda e qualquer alma, e é possível, é só querer.
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“O Carma é a lei benfeitora que indica o caminho certo ao viajante despreocupado ou teimoso, corrigindo-lhe os passos titubeantes e os desvios perigosos, a fim de ajustá-lo mais depressa à sua ventura imortal. A humanidade terrena já se encontra suficientemente esclarecida para compreender que o seu sofrimento decorre, em particular, das suas infrações contra a Lei que justamente opera em seu favor!” p.204

Fisiologia da Alma – Ramatis

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Inside

Just like a summer rain
That comes and goes
Umpredictable
Heavy
Noisy
Fast as a lightining
Purifing the hot air
Falling in our skin
Warm and happy
Who doesn´t smile at a summer rain?
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A chuva de hoje merecia uma foto, a imagem ficaria linda: nuvens cinzas de um lado, nuvens brancas do outro, deixando manchas azuis visíveis, e uma faixa de luz amarela iluminando a montanha. Pena que eu não tinha máquina pra fotografar o momento. Ele vai morrer comigo, só comigo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fuego

Eu precisava de alguém que me dissesse que estou errada, alguém que me desse um soco na cara pra eu acordar. Uma discussão acalorada que terminasse em *impublicável* E o fogo arde. Ainda bem que tudo passa.

Em processo de transformar isso em outra coisa.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Reprima-me

Julgar pessoas pressupõe acharmos que somos melhores que os outros, se fossemos, não estaríamos aqui. Devemos julgar nossas ações e nossos pensamentos e não esquecer de nos perdoar.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Casa da Ciência – Alphaville (1965)

Depois de três meses sem conseguir comparecer à Casa da Ciência da UFRJ, consegui ir na última sessão do ano! \o/

Bom, primeiramente, gostaria de falar um pouco sobre minhas impressões sobre o filme...acredito que foi o meu primeiro filme do Godard, e já gostei do estilo dele. Bom, gostei das ideias apresentadas, só não dei nota maior por causa justamente do incômodo intencional do diretor. O que mais me perturbou foi a voz carregada e arrastada do Alfa 60, o tom de sua voz era de enlouquecer!

A palestra do Jorge Vasconcellos foi um incentivo bacana para buscar mais filmes do Godard. Jorge o chamou de “cineasta número 1”: àquele que se encontra entre o Moderno e o Contemporâneo. Jorge também destacou pontos essenciais para a estética da obra de Godard como um todo – a exarcebação de clichês, o entre imagens, o som, a verborragia, a paródia, o plágio, o jogo de signos e referências. Alphaville mostra claramente dois estilos: a ficção científica e o filme noir.

O palestrante falou também da recusa de Godard em trabalhar com a metáfora, sendo o seu estilo marcado pelo retrato do estado de coisas. Em Alphaville, podemos ver o futuro muito parecido com o presente, podemos identificar a ideia de libertação, a luta contra o autoritarismo, as críticas às formas de dominação. Em sua obra como um todo, Godard faz uso de fragmentos filosóficos, da potência das imagens, das “entre” imagens, revelando o dispositivo cinematográfico. A sua fotografia nos passa um clima opressivo, incômodo, buscando criar beleza no horror.

Eu gostaria de rever o filme sem som, ou mesmo, ler só o script. Ficou a sensação de querer rever só para decodificar as referências e extrair a poesia.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Oração de São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Numa quarta-feira qualquer

- Mãe, alguma vez o papai já pediu desculpas para você por ter sido grosso?
- Sim, já.
- Acho que ele esqueceu como se faz, porque eu nunca vi.
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Sabe qual é o segredo para concluir bem uma tarefa chata?
Não resmungar e forçar-se a fazê-la com um sorriso no rosto.
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Adoro olhares de cumplicidade!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Lágrimas de gratidão

Por causa do tratamento no Centro espírita, tenho feito preces com mais frequência. Ao final do dia agradeço a Deus pela oportunidade de evoluir, peço perdão pelas minhas falhas, enumerando-as, agradeço tudo que tenho – minha família, minha casa, a comida que tenho – e, finalmente, peço força de vontade e paciência para continuar mudando, assim como proteção para o meu sono.

Meses atrás, em um desses momentos de autoanálise, vivenciei um sentimento muito forte de gratidão pela minha família, pelas minhas oportunidades e pela minha situação atual. E desde então, eu faço minha prece diária, analiso o meu cotidiano e busco, novamente, sentir a gratidão, o que, na verdade, descobri não ser fácil.

Na noite de segunda-feira, eu buscava mentalizar as dádivas que tinham reproduzido o tal sentimento de gratidão, mas eu nada sentia, permaneci então em meditação, tentando abrir os meus canais de energia; até que agradeci pelo conhecimento adquirido na cromoterapia, esta que tinha ocorrido algumas horas antes.

A gratidão me atingiu de maneira tão forte que não pude conter as lágrimas, agradeci por todos os ensinamentos espirituais que tenho estado em contato; senti-me grata pela minha liberdade de questionar e pensar. Naquele momento, eu senti que tudo daria certo, consegui enxergar um caminho possível, um propósito maior e que parecia florescer de dentro de mim. Algo que já estava comigo, mas que tinha adormecido. E com a sensação de conquista, a felicidade velou meu sono.