quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Lágrimas de gratidão

Por causa do tratamento no Centro espírita, tenho feito preces com mais frequência. Ao final do dia agradeço a Deus pela oportunidade de evoluir, peço perdão pelas minhas falhas, enumerando-as, agradeço tudo que tenho – minha família, minha casa, a comida que tenho – e, finalmente, peço força de vontade e paciência para continuar mudando, assim como proteção para o meu sono.

Meses atrás, em um desses momentos de autoanálise, vivenciei um sentimento muito forte de gratidão pela minha família, pelas minhas oportunidades e pela minha situação atual. E desde então, eu faço minha prece diária, analiso o meu cotidiano e busco, novamente, sentir a gratidão, o que, na verdade, descobri não ser fácil.

Na noite de segunda-feira, eu buscava mentalizar as dádivas que tinham reproduzido o tal sentimento de gratidão, mas eu nada sentia, permaneci então em meditação, tentando abrir os meus canais de energia; até que agradeci pelo conhecimento adquirido na cromoterapia, esta que tinha ocorrido algumas horas antes.

A gratidão me atingiu de maneira tão forte que não pude conter as lágrimas, agradeci por todos os ensinamentos espirituais que tenho estado em contato; senti-me grata pela minha liberdade de questionar e pensar. Naquele momento, eu senti que tudo daria certo, consegui enxergar um caminho possível, um propósito maior e que parecia florescer de dentro de mim. Algo que já estava comigo, mas que tinha adormecido. E com a sensação de conquista, a felicidade velou meu sono.

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