sexta-feira, 29 de junho de 2012

Deve haver mais...


Dé: Então, mãe, o que você acha da minha proposta?
Mãe: Não sei, não.
Dé: Duas semanas sem internet, se você deixar eu ler a coleção “Jogos Vorazes” agora e não nas férias.

É engraçado a Dé barganhar para poder ler um livro hehe acho até divertido e diferente, mas a ansiedade por ler é tão grande que assusta um pouco rs Essa fome por livros está ficando meio incontrolável...ela leu os cinco do Percy Jackson em 7 dias...Harry Potter está sempre com ela, lê um atrás do outro, ontem leu “Em Chamas” todo e já queria passar para “Esperança”. Eu digo pra ela se controlar e ela diz não conseguir rs Pior é isso extrapolar para a vida...vai ser uma adolescência puxada essa...
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Eu, Nat e Dé.
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(…) “Dizem que os filósofos e os sábios autênticos são indiferentes. Não é verdade, a indifereça contitui uma paralisia da alma, a morte prematura.” (pág.296)

THEKHOV, Anton. Uma história enfadonha – Das memórias de um homem idoso. O Beijo e Outras Histórias. São Paulo, Ed. Abril Cultural, 1979.

Existe a indiferença humilde, a de desprezo e aquela por não se saber como agir, paralisante...afirmo isso, por ter vivenciado as três, deve haver mais a se sentir.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Com coragem, caminho


Minha mãe diz que eu era super preocupada quando criança, e essa característica me assombra desde sempre. Eu só me vejo um pouco mais relaxada quando meu nível de fé se eleva...estou precisando encontrar uma forma de atingir esse estado de novo, e ter fé de que tudo vai dar certo. Confiar que a consciência será ouvida quando necessário.
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Não é engraçado como passamos nossa vida toda procurando pessoas que pensem de forma semelhante à nossa? Como é difícil juntar meia dúzia de pessoas que tenham paixões semelhantes! Podemos escolher áreas, como música, literatura, dança, pesca, qualquer hobby e, mesmo assim, dentro de cada atividade, cada um gosta de um estilo, um autor...Eu sinto falta de encontrar pessoas que querem acumular valores e não coisas.
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“O Beijo e outras Histórias” de Tchekhov vem num crescente. Não gostei do primeiro conto, o que dá nome ao livro - “O beijo”. O segundo, com “Kaschtanka”, me fez lembrar da Dolly e a partir daí, foi me indentificar com palavras, sentimentos e cenas inteiras! Da metade para o final de “Viérotchka”, parecia o retrato da minha vida, com “Uma crise” revisitei sensações da minha adolescência e com “Uma História Enfadonha” encontro angústias e uma escrita fluida, dessas de não querer largar o livro! E ainda falta “ Enfermaria no. 6”, será que o livro fechará com o melhor dos contos?! Espero que sim! xD

domingo, 24 de junho de 2012

Ler e educar


Eu tenho muito interesse em estudar os seres humanos, os motivos que os levam a serem diferentes uns dos outros e fico fascinada com as reações diversas que ocorrem para uma mesma situação. Trago um ocorrido recente e que me deixou um tempo refletindo sobre educação.

Ontem a família toda foi ao teatro assistir uma peça, e minha prima (12 anos) se recusava a ir, por conta de uma festa junina que teria em seu prédio. Minha irmã (13 anos) iria para a tal festa e não via a hora de poder comer as comidas típicas. O caso foi que minha prima teve um ataque no dia anterior, afirmando que não queria ir. E minha irmã veio com a seguinte reação, “eu não quero ir, mas eu vou”. Reparem, nós estamos educando minha irmã para fazer o que se precisa fazer mesmo que ela não queira. Trabalhamos isso, ardua e diariamente, no tom “vai fazer e pronto, não tem querer”. Afinal, existem situações que temos de passar mesmo com preguiça ou sem vontade – como ir para escola, por exemplo. Queremos que ela seja uma pessoa aberta aos seus deveres, que faça sem reclamar e de boa vontade. E bem já se sabe, criança gosta de limites, assim ela tem claro em sua cabeça o que se espera dela.

Sei que existem pessoas que acham que esse tipo de educação inibe a liberdade e independência, mas em minha defesa, rebato que existem crianças e crianças, minha irmã tem dificuldade em ser responsável e organizada, sentimos que ela precisa desse reforço pelo exemplo e diálogo. Pela minha experiência própria, ao me deparar com a liberdade de minha idade avançada, lições como essa me ajudaram a pensar por mim mesma, levando em consideração a boa vontade que, por sinal, potencializa o prazer por se cumprir um dever.

Por outro lado, minha irmã mesma já contou o caso de uma vizinha que só toma banho com barganhas. Imagina que estrago.
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Uns quinze dias atrás, na minha visita semanal ao CCBB, deparei-me com uma bela coincidência. Por motivos obscuros, tenho escolhido autores russos para ler de uma coleção que temos aqui em casa. O primeiro foi o Gorki e em seguida Tchekhov. Nesse sábado, em que escolhi e comecei a ler a peça de Tchekhov, cheguei ao CCBB para ver minha segunda e última sessão do festival sobre Bergman. Na vitrine da livraria Travessa, dei de cara com um folheto sobre um Clube do Livro que divulgava, nada mais, nada menos, que o livro de Tchekhov que eu tinha comigo (O Beijo e outras Histórias). O.o

sábado, 23 de junho de 2012

Dever de inglês


Dé tinha um trabalho no livro de Inglês da escola em que ela precisava escolher um sentimento e fazer um poeminha como no exemplo, o dela saiu assim:

My fear is dark blue
It tastes disgusting
It smells like vomit
It looks like darkness
It sounds like a howl
It feels like slime

Eu escolhi outros dois e fiz os meus...

My sadness is suffocating
It tastes rough
It smells like a rainy day
It looks like the sandy desert
It sounds like jazz
It feels like a single tear

My embarrassment is purple
It tastes like cheetos
It smells like onion soup
It looks like an ostrich
It sounds like a quack
It feels like a clown in a funeral

terça-feira, 19 de junho de 2012

Pra pensar


Em tempo de discussão ambiental, ouvi dizer de um especialista que a emissão de mais ou menos CO2 não teria tanta influência direta com o nível de poluição do planeta. Certas mudanças pelas quais o planeta passa já vem acontecendo há milhões de anos, antes do ser humano interagir com o ambiente. O planeta tem os seus próprios ciclos e nós estamos no meio, sem saber direito o que o futuro nos guarda. 

Tendo isso em mente, se pararmos para pensar no foco dos acordos para diminuir a emissão de CO2, este acaba sendo um argumento usado pelas nações desenvolvidas para continuarem no topo e impedirem que as nações em ascensão cresçam. Assim, os países desenvolvidos continuam com suas emissões só que em menor quantidade e os países emergentes não podem nem considerar começar a emitir CO2.

A discussão ambiental poderia ter outros focos e prezar pelo trabalho de base feito corretamente, como a coleta de lixo reciclável; não adianta os prédios fazerem a separação do lixo e quando o caminhão vem buscar, juntar tudo na caçamba. Preocupar-se com o que fazemos com o lixo é uma questão muito mais relevante para diminuir a poluição do planeta.
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Nat foi dar uma passeada pelo Rio+20, voltou pra casa com um montão de papéis (reciclados!), uma flor de garrafa pet, um sapato feito com material reciclável e a vontade de voltar antes que o evento termine.
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IRINA
"Hoje, quando despertei, tive bruscamente a impressão de que se tornava claro para mim e que eu sabia enfim como se deve viver. Querido Ivan Romanovitch, agora sei tudo. O homem deve trabalhar, trabalhar até a última gota de seu suor...Cada homem, sem exceção. Está nisso o objetivo e o sentido de sua existência, sua felicidade, sua alegria. Ser um operário que se levanta de madrugada e vai quebrar pedras na rua...Seu um pastor ou um professor que ensina o abc às crianças...Ou um maquinista, com sua locomotiva, ou qualquer outra coisa, ser não importa o quê...contanto que se trabalhe. Vale muito mais, é muito mais importante ser um animal – um boi ou simplesmente um cavalo – do que uma mulher que acorda ao meio-dia, toma seu café na cama e depois gasta mais de duas horas, fazendo a toalete. Ah! Que horrível é! Sinto uma vontade tão grande de trabalhar...Uma dessas vontades só comparável à sede que sentimos em dia de calor. E se, de agora em diante, eu não me levantar cedo todas as manhãs, se eu não trabalhar, pode retirar-me sua amizade, Ivan Romanovitch." (pág.12 e 13)

TCHEKHOV, Anton. As Três Irmãs. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

sábado, 16 de junho de 2012

Sete chacras, três notícias


“São sete os principais chacras, com as seguintes funções:
1. Coronário – funções culturais, intercâmbio superior com os planos mais altos; é composto de 960 pás ou pétalas.
2. Frontal – terceiro olho. Clarividência, inteligência, formas-pensamento, símbolos e visão à distância. Contém 96 pétalas e está ligado à hipófise.
3. Laríngeo – está ligado à palavra, ao canto, oratória e tribunos. Contém 16 pétalas.
4. Cardíaco – controle das emoções, sentimentos, fraternidade, amor e sentimento religioso. Possui 12 pétalas.
5. Esplênico – está ligado às funções foa do corpo, intuição, viagens astrais e volição. Possui 10 pétalas.
6. Genésico – controle do sexo, puberdade. Contém 6 pétalas e está ligado às gônadas e ao sistema reprodutor.
7. Básico – está situado na base da coluna e é o chacra sagrado, sede do fogo serpentino ou kundalini, além de ativador dos demais chacras. Contém 4 pétlas e está ligado à supra-renal e à coluna vertebral.” (pág.20)

ALVIM, Antônio Plínio da Silva. Vidência, Clarividência, Psicometria, Halioscopia.
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Peguei esse livro na biblioteca ontem e, enquanto lia as orelhas, meu chacra frontal formigava, o que me fez sentir estar no lugar certo na hora certa fazendo o que deveria estar fazendo. Essa sensação de integração é sempre inspiradora!
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Bom, concursos. Vamos ver como andam minha pequenas conquistas nesse ramo. Tenho três notícias para registrar; a primeira é que tem OITO pessoas na minha frente na UERJ, falta muito pouco! A segunda é que saiu o resultado da CEF 2012. Com o fim da validade do concurso de 2010 (fiquei em 680º e chamaram 592º), começo a contagem para ser chamada dentro de dois anos, dessa vez, fiquei em 400º. A última notícia é sobre as convocações do BB...com 7 meses de validade, chamaram 50 pessoas. Ele vai bem mais lentamente que a CEF...por hora estou em 213º.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Bergman com carinho


Crise (1946)
Chove Sobre o Nosso Amor (1946)
Um Barco para Índia (1947)
Música na Noite (1948)
Porto (1948)
Prisão (1949)
Sede de Paixões (1949)
Rumo à Felicidade (1950)
Isto Não Aconteceria Aqui (1950)
Juventude (1951)
Quando as Mulheres Esperam (1952)
Mônica e o Desejo (1953)
Noites de Circo (1953)
Uma Lição de Amor (1954)
Sonhos de Mulheres (1955)
Sorrisos de uma Noite de Amor (1955)
O Sétimo Selo (1957)
Morangos Silvestres (1957)
No Limiar da Vida (1958)
O Rosto (1958)
A Fonte da Donzela (1960)
O Olho do Diabo (1960)
Através de um Espelho (1961)
Luz de Inverno (1962)
O Silêncio (1963)
Para Não Falar de Todas Essas Mulheres (1964)
Persona (1966)
A Hora do Lobo (1968)
Vergonha (1968)
A Paixão de Ana (1969)
A Hora do Amor (1971)
Gritos e Sussurros (1972)
Cenas de um Casamento (1973)
A Flauta Mágica (1975)
Face a Face (1976)
O Ovo da Serpente (1977)
Sonata de Outono (1978)
Da Vida das Marionetes (1980)
Fanny & Alexander (1982)
Depois do Ensaio (1984)
O Rosto de Karin (1984)
Os Abençoados (1986)
Na Presença de um Palhaço (1997)
Saraband (2005)