domingo, 20 de maio de 2012

Daydream


Catatonic. I could be seated on the bus forever. I needed to be in a place I had never been before. At that moment, I needed to feel what I had never felt in my whole life. I was catatonic and I was hungry. Hungry for anything really. I wanted to lay down on a new floor, not that the floor had to be new...It just needed to be a new place, anywhere. An old building would do. My body was craving new ideas, new sights, new smells!!! Suddenly, I needed to run. Run as fast as I could. I had plenty of energy just waiting to be drained off. Maybe it's time for a new interest.

I saw an interesting book at the bookstore today...it was about philosophy. I could feel my eyes smiling at these pages, at these ideas. Old ideas. Ideas that made my brain go happy-crazy. I miss that in my life. Why have I abandoned feeling? Why can't old stimulus work anymore?

He laid beside me in bed, I had invited him in. We were face to face. Our bodies were not even an inch away from each other. The room was hot. Eyes. Lips. Lips. Eyes. Our eyes locked. He couldn't wait any longer. We kissed.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Pontos de vista


Quando chove e faz frio, enfrentamos alguns problemas de banho aqui em casa. Desde que trocamos nosso antigo boiler pelo aquecimento solar, passamos verões maravilhosos, mas a solução elétrica para quando não faz sol, deixa um pouco a desejar. Até nos adaptar aos novos esquemas de checar a temperatura antes de tomar banho, e lembrar de ligar algumas horas antes para aquecer a água, passamos por algumas noites sem banho...não acho que tenham sido muitas rs talvez uma ou duas rs

O grande problema é a Dé ligar a água muito forte e passar dos 15 minutos aceitáveis. Já estamos trabalhando essa mudança no comportamento dela tem um tempo, mas ela ainda não aprendeu a pensar que o outro também quer água quente para o seu banho.

Noite passada, com a água em 35º C e ainda três pessoas para tomar banho, fui tomar o meu esperando lutar com o frio, mas quando virei a toneira, fiquei feliz de saber que ela ainda estava quente. Não molhei o cabelo, molhei o corpo e desliguei a água, passei o sabonete e depois o tirei com a água ainda quente. Curioso, que na minha cabeça, pensei em todas àquelas pessoas que não podem tomar um banho quente numa noite fria. Ou mesmo aqueles que não têm a oportunidade de juntar esses componentes: àgua, sabonete e toalha. Dei graças a Deus por aquele pouco que já me foi muito.

Nat reclamou de ter que tomar banho de gato.
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Houve um tempo em que se buscava qualquer estímulo que fosse, bom ou ruim. Fosse a consequência que fosse, os pensamentos seriam férteis, seria produção. Com o tempo, foi-se perdendo o gosto pelas produções maliciosas...agora, apenas o estímulo construtivo positivo era procurado, esperado e ansiado. E na loucura em que o mundo se encontrava, onde poderiam estar tão preciosas inspirações?
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Weird, everybody is. The truth lays in each eye. Point my wierdness and I will point yours. Throught my eyes. Or not. Should I just look at you serenely, a petit smile just for you. My limitless view of the world, of the people in it.

sábado, 12 de maio de 2012

Entre Atos


On the death of the butterfly...

“That little body is, I do believe, the greatest weight I have on my conscience. For I realize today that it is a mortal sin to violate the great laws of nature. We should not hurry, we should not be impatient, but we should confidently obey the eternal rhythm”. (pág. 121)

KAZANTZAKIS, Nikos. Zorba the Greek. New York: Simon and Schuster, 1996.
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Hum, quanto a outros assuntos...levei a Dé na exposição dos irmãos Campana no CCBB, foi triste perceber que ela tinha acabado no fim de semana anterior. O Centro Cultural dos Correios também está entre exposições.
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Fomos na vovó hoje. Presenciamos o projeto “pêlo próximo” em que voluntários levam cachorros até os idosos. Bem legal! http://www.peloproximo.com.br/

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Alegria!


(…) “Urge considerar, porém, meus amigos, que este servo humilde não deve absorver o lugar que Jesus deve ocupar em suas vidas. É muito difícil descobrir o amor sem jaça* e a ele nos entregarmos sem reservas. E porque essa dificuldade é flagrante em todos os caminhos de nossa evolução, quase sempre incidimos no velho erro da idolatria. (…) Respeitemos-nos mutuamente, na qualidade de irmãos congregados para a mesma obra do bem e da verdade, mas combatamos a idolatria; bem queiramo-nos uns aos outros, como Jesus nos amou; todavia, cooperemos contra insuflação do esclusivismo destruidor.” (págs.432 e 434)

* jaça: imperfeição.

XAVIER, Francisco Cândido. “Adeus”.In: Missionários da Luz. FEB, 2004.
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Como eu previa e esperava, hoje sou mais forte.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Para além do mundano


(…) “O missionário do auxílio magnético, na Crosta ou aqui em nossa esfera, necessita ter grande domínio sobre si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acendrado amor aos semelhantes, alta compeensão da vida, fé vigorosa e profunda confiança no Poder Divino. Cumpre-me acentuar, todavia, que semelhantes requisitos, em nosso plano, constituem exigências a que não se pode fugir, quando na esfera carnal, a boa vontade sincera, em muitos casos, pode suprir essa ou aquela deficiência, o que se justifica, em virtude da assistência prestada pelos benfeitores de nossos círculos de ação ao servidor humano, ainda incompleto no terreno das qualidades desejáveis.” (pág.406)

(…) “Há pessoas que procuram o sofrimento, a perturbação, o desequilíbrio, e é razoável que sejam punidas pelas consequências de seus próprios atos. Quando encontramos enfermos nessa condição, salvamo-los dos fluidos deletérios em que se envolvem por deliberação própria, por dez vezes consecutivas, a título de benemerência espiritual. Todavia, se as dez oportunidades voam sem proveito para os interessados, temos instruções superiores para entregá-los à sua própria obra, a fim de que aprendam consigo mesmos. Poderemos aliviá-los, mas nunca libertá-los.” (pág.423)

XAVIER, Francisco Cândido. “Passes”.In: Missionários da Luz. FEB, 2004.
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Brigando comigo mesma para não me deixar abalar. Recuperar a confiança que se esvai é trabalho árduo. Sei que passando por esse (des)apego pelos sentimentos do passado, o passo dado será um melhor caminho se construindo. Você colherá seus frutos e, eu, os meus.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Casa da Ciência – As Hiper Mulheres (2011)


Gostei do filme, ao mesmo tempo que senti uma certa nostalgia de quando ouvia sobre os índios na escola, senti-me, também, mais próxima daqueles seres humanos que vivem de forma tão diferente; a sensação de perto e distante ficou bem aflorada em mim. Além do filme ser divertido e curioso! A palestra: “A Potência de um Filme Comum”. O palestrante: Cezar Migliorin. Ele desenvolveu sua fala sobre o filme dentro de duas linhas: uma histórica e outra dentro do cinema contemporâneo brasileiro.

Começando por situá-lo dentro do cinema brasileiro, o filme retoma a questão indígena com uma narrativa e força performáticas. Percebemos a encenação, a relação intensa, a colaboração entre os índios e os realizadores do filme. Os índios são agentes e participantes e não só objeto a ser filmado.

Dentro da linha histórica, o Cezar, relacionou “As hiper mulheres” com o cinema depois da Segunda Guerra Mundial, especialmente com a estética de Jean Rouch. O cinema se escondia para não interferir na integralidade do objeto antropológico em estudo. No filme presente, há personagens não humanos que também constroem a imagem, como o gravador, por exemplo.

O filme em questão, pode, então ser dividido em dois momentos; primeiro uma pequena presença do cantar e dançar e, segundo, seis meses depois, com a intensificação do canto e da dança. No início, somos colocados no lugar do teleespectador pelas regras clássicas do cinema e, posteriormente, essas regras são deixadas de lado. Temos o narrador dentro da cena.

O Cezar falou também de um termo usado no cinema – “pulo do eixo” – erro ao se gravar a cena, e que causa um estranhamento, quando num plano um olha para direita e no plano seguinte, na sequência, um deve olhar para esquerda, fazendo essa ligação entre as cenas.

A ficção atravessada pela intimidade entre filmados e filmantes torna o filme diferente, este se faz desorganizando o cinema clássico. E em dado momento, temos o “pacto do documentário” quando uma das índias se encontra doente.

Temos a rememoração quando o homem e a máquina se unem. No segundo momento do filme, percebemos a câmera fluindo com liberdade.

Para finalizar a parte histórica, o Cezar falou de cinco pontos, resumindo suas percepções: 1) o fazer o filme sem limites entre os personagens e quem faz o filme;2) a imagem como ativadora do processo; 3) o cinema e a tecnologia como dispositivos da invenção da tradição; 4) a ficção como funcdamental para criar a realidade e 5) interpretar a própria vida para reconfigurar a cena. E em suas palavras, concluiu, “ao refazer-se a cena, cria-se a comunidade”.
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Palestrante Cezar Migliorin – Doutor em Comunicação e Cultura pela ECO-UFRJ/Sorbonne-Nouvelle, Paris, ensaísta e professor do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF. Organizador do livro Ensaios no Real: o documentário brasileiro hoje.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tolerância é preciso


Dia desses eu estava lembrando um episódio que aconteceu comigo e que foi um marco para desenvolver a tolerância.

Eu tinha marcado com uma amiga e o namorado dela de ir ao cinema, como eles ia chegar atrasados, eu comprei os ingressos deles e fiquei esperando eles chegarem. Para a minha surpresa, chegaram quando o filme já tinha começado, naquela época não havia lugar marcado e não conseguimos três lugares juntos. Assistimos no chão e lembro da dor no pescoço que já se anunciava, antes mesmo de o filme acabar. Eu lembro de ter saído do cinema bem chateada com a situação, e com o meu histórico de rancor, não sabia aonde a amizade iria parar.

Acho que relevei a situação, afinal, somos amigas até hoje. Aprendi com o tempo, a não gerar expectativas até ter certeza de que ela já tinha saído de casa para fazermos seja lá o que tivéssemos combinado, pois apesar de eu já ter ficado magoada com as inesperadas desculpas para não comparecer, aprendi a respeitar as condições da vida. Não temos controle sobre a nossa saúde, ou sobre compromissos que surgem.

Aprendi a respeitá-la como ela é e levo isso para todas as minhas amizades, todos temos questões a melhorar, e o amigo serve para isso também, além de ouvir nossas ladainhas, o amigo serve para nos aceitar como somos.
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Fisioterapia 1/10
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Angústia
02/05/12

Pensava mais que devia
Gastava energia
Presa à mania

Os pensamentos cresciam
Um desastre atrás do outro
Enquanto o ócio reinava

Criação, nenhuma
Diversão, nenhuma
Preocupação a toda

Ocupar-se é preciso
Mergulhar no céu é preciso
Amar é preciso
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Ainda me falta o lirismo.