sexta-feira, 30 de maio de 2014

Criemos

“(...) Trabalhava silenciosamente, recolhido, invisível e cheio de desprezo pelos pequenos, para os quais o trabalho era um enfeite sociável, os quais, fossem pobres ou ricos, se exibiam selvagens e rotos ou luxavam com gravatas pessoais, que em primeira linha intencionavam ser felizes, gentis e levar uma vida artística, desconhecendo que as boas obras só se formam sob a pressão de uma vida dura; que aquele que vive não trabalha e que é preciso ter morrido para ser um completo criador”. (pág.32)

MANN, Thomas. Tônio Kroger. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
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