quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Grão de areia

Comecei a semana com a sensação de ignorância e pequenez, diante da vivência de outros, e de que há muito a aprender e a se fazer.
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Pergunta: As mistificações são um dos escolhos mais desagradáveis do Espiritismo prático; haveria um meio de se preservar delas?

Resposta: (...) “Os espíritos vêm vos instruir e vos guiar no caminho do bem, e não no das honrarias e da fortuna, ou para servir às vossas paixões mesquinhas. Se não lhes pedisse jamais nada de fútil ou que esteja fora das suas atribuições, não se daria nenhuma presa aos Espírios enganadores; de onde deveis concluir que aquele que é mistificado não tem senão o que merece.

O papel dos Espíritos não é o de vos esclarecer sobre as coisas desse mundo, mas o de vos guiar com segurança no que vos pode ser útil para o outro. Quando vos fala das coisas desse mundo, é porque julgam necessário, mas não o vosso pedido. Se vedes nos Espíritos os substitutos dos adivinhadores e dos feiticeiros, então é que sereis enganados.

Se os homens não tivessem senão que se dirigir aos Espíritos para tudo saber, não teriam seu livre arbítrio, e sairiam do caminhho traçado por Deus para a Humanidade. O homem deve agir por si mesmo; Deus não envia os Espíritos para lhe aplainar a rota material da vida, mas para preparar a do futuro.”

KARDEC, Allan. Livro dos médiuns. Das contradições e das mistificações. Boa Nova Editora, 2004.

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