quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Tim Green

O corpo reflete a alma: inchada.
.
.
O sol me basta.
Abro os braços de olhos fechados em direção à luz, ao calor.
Sei que me basto – o sol fulgura.
Reflito o que de melhor escondo; camada após camada me recarrego de tua energia,
Ativo o que já há em mim.
A água me basta e procuro o sol, a luz, e estou completa.
Broto, transcendo o mundano.
O mundo não me é suficiente, preciso de mais e busco.
Sou a semente do que você desconhece, do que lhe fará se deslumbrar.
Mas, ainda, você, não me reconhece.
Sou o que você resiste, não resista.
Viva a vida. Não tenha medo de desbravar.
Coragem, avante!
Viva a nova vida: doar, doar, doar.
 Cada presente um sopro divino.
Um olhar deslumbrante adiante, além do alcance.
“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados”.
E choramos por nos conhecer mais a fundo,
Por nos perceber vivendo limitações, erros e vícios.
Naturalmente a escolha foi feita;
Não de forma fácil, mas como uma onda que vai e volta em um recipiente fechado, buscando qualquer fresta para escapar à prisão e se juntar às outras gotas do grande oceano,
Que é um só, separado por terras,
Pelo pó, pelas belas rochas que nos sustentam.
Porque não consigo fechar os olhos?
Nessas águas turbulentas para onde vou?
.
.

Avisto férias, senhor, ali na esquina!

Nenhum comentário: