O corpo reflete a alma: inchada.
.
.
O sol me basta. 
Abro os braços de olhos fechados em direção à luz, ao
calor.
Sei que me basto – o sol fulgura.
Reflito o que de melhor escondo; camada após camada me
recarrego de tua energia, 
Ativo o que já há em mim.
A água me basta e procuro o sol, a luz, e estou completa.
Broto, transcendo o mundano. 
O mundo não me é suficiente, preciso de mais e busco. 
Sou a semente do que você desconhece, do que lhe fará se
deslumbrar. 
Mas, ainda, você, não me reconhece. 
Sou o que você resiste, não resista.
Viva a vida. Não tenha medo de desbravar.
Coragem, avante!
Viva a nova vida: doar, doar, doar. 
 Cada presente um
sopro divino. 
Um olhar deslumbrante adiante, além do alcance. 
“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão
consolados”.
E choramos por nos conhecer mais a fundo, 
Por nos perceber vivendo limitações, erros e vícios. 
Naturalmente a escolha foi feita; 
Não de forma fácil, mas como uma onda que vai e volta em
um recipiente fechado, buscando qualquer fresta para escapar à prisão e se juntar
às outras gotas do grande oceano,
Que é um só, separado por terras, 
Pelo pó, pelas belas rochas que nos sustentam. 
Porque não consigo fechar os olhos? 
Nessas águas turbulentas para onde vou?
.
.
Avisto férias, senhor, ali na esquina!

Nenhum comentário:
Postar um comentário