domingo, 14 de julho de 2013

Pitada de real

Real. Realeza. Minha companhia nesses dias, nesses meados de julho, é José e seu filho já falecido “Fantasma”(2001).

Na fila. Enfileirado. Dostoiésvski e seu duplo me esperam.

Daemon. Espírito. As pedras que no rio se encontram são lisas e reluzentes, frescas e de uma beleza estonteante. Esculpidas pelas águas do rio, ano após ano, suave que nem se sente, paciente, sempre a correr, sem questionar o por quê.
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E neste domingo qualquer, depois da festa que não fui, José, outro, disse-me “Pela hora do meio-dia, com a maré, A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma.” (p.62)

SARAMAGO, José. O Conto da Ilha Desconhecida. Companhia das Letras, 2003.

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