quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Fiapo

Ai, que vontade de escrever até meus dedos sangrarem! Queria ter um discurso todo pronto, sobre algum ou qualquer sentimento se quer. Algo vibrante! Expressivo! De fazer o corpo estremecer...E nada me vem, nada me chega da nuvem que é a nossa mente. Nada está pronto para ser vomitado. Tudo é extático e aparentemente vazio. Percorro os caminhos a procura de algum fiapo de sentir. Onde se esconderam vocês, fiapos de meu ser? Restos ressentidos e satisfeitos que não tem nada a dizer. Eu já percebi que têm livros/autores que nos inspiram mais a escrever...Tolstoi não é um deles.
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“Há quem mergulhe no mistério das árvores e sinta o coro dos troncos nus aliados ao arfar das vergônteas. Depois é o mutismo, para voltar o concerto de uivos e gemidos, misturados de sons em que o ranger dos eucaliptos se confunde com o ciciar das tamarindeiras e dos zimbros.” (pág.213)

SANTOS, Isidoro Duarte. O Espiritismo no Brasil. RJ – EP Editora, 1960.
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Dois aniversários hoje, e, da mesma pessoa xD

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