sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sem ofensa

Imagine que alguém te chame de bobo, você ficaria ofendido? É curioso ver que as crianças pequenas ficam enlouquecidas quando são chamadas de “chato”, “feio” e “bobo”. Mas, quando adulto, esses xingamentos perdem sua força, aprendem-se outros.

Venho falar sobre o treinamento que se faz para não se ofender com o que os outros dizem. Já tem um tempo que eu notei que não mais me sinto ofendida quando me encontro nessa situação. Não posso afirmar que me mantenho equilibrada 100% das vezes, mas me irrito muito menos com essas tolices.

Curioso que se passa por fases, primeiro não nos ofendemos mais quando algum desconhecido nos insulta, passamos a sentir mágoa apenas quando pessoas queridas ou mais próximas se voltam contra nós.

Vejo a Débora chateadíssima quando a colega na escola implica com ela. Eu digo para ela deixar para lá.

Acho que esse treinamento passa por uma consciência, a implicância vem da incapacidade de se relacionar sem ferir o outro. Todos os dias pessoas são humilhadas e o que as diferencia é como lidam com esse abuso.

Quando alguém tenta me ofender eu peso se a situação implica em algo realmente importante, as ofensas acabam por refletir um desequilíbrio, um espírito fraco e a necessidade de ajuda.

Eu tenho sempre em mente: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”.
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