domingo, 21 de dezembro de 2014

Febeapa *

Será que ainda sei sublimar? Tenho dado uma trégua ao meu cérebro. Tanto tempo sem criar, silenciando o cotidiano, o que queima e morre dentro. Sem fumaças por hora. Esse ano foi de muitos aprendizados...vivenciei extremos, do autocontrole ao descontrole desesperador – sobrevivi. Nada que tenha deixado marcas aparentes, mas a alma está cheia de remendos, passou já um período de convalescência, eu diria. Tantos meses sem tocar em um livro...faz falta e não faz ao mesmo tempo. Porque parece que é hora de viver e não de ficar como espectadora. Sinto falta da poesia, de ver uma cena e me sentir tocada a tal ponto que preciso escrever. É lindo viver e escrever, o inverso nem tanto. O sonho vai ficando cada vez mais palpável, mais real – basta esperar agora. Seguir o fluxo, refletir sobre o que o universo apresentar: não existe o aleatório, apenas desconhecemos as regras que regem o caos, que é caos porque somos tão ignorantes. Precisamos reconhecer isso para aprender mais; não sabemos tudo, mas devemos buscar conhecer tudo. 
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