sábado, 28 de maio de 2011

Entre

“– Eu sei – atalhou Marcelle -, não é um fim, é um meio. É para libertar-se a si próprio; olhar-se, julgar-se: sua atitude predileta. Quando você se olha, imagina que você não é o que está olhando, que você não é nada. No fundo, é o seu ideal: não ser nada.
– Não ser nada – repetiu lentamente Mathieu. – Não. Não é isso. Escute: eu...eu gostaria de nada dever senão a mim mesmo.
– Sim. Ser livre. Totalmente livre. É seu vício.” (pág.21)

SARTRE, Jean Paul. A Idade da Razão. São Paulo: Abril Cultura, 1979.
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“A ausência do sentimento puro pela espiritualidade, a negação do jovem moderno em ser religioso, tolerante, obediente, resignado, sincero e pacífico, fazem crescer o índice das enfermidades, pois a hipocrisia, o ódio, a desforra, a violência, a irascibilidade, a cupidez, o orgulho são doenças da alma, que repercutem no corpo, prejudicando a saúde”. (pág.242)

Sublime Peregrino – Ramatís

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