segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Tinha Aristóteles amigos?

(...)“Aristóteles argumentava que o tipo de pessoa que gostaríamos de ter como amigos são aqueles semelhantes a nós no caráter, que não guardam rancor, que têm o mesmo objetivo, desejos e aspirações que nós, que têm um temperamento calmo e moderado, que são justos e imparciais, que nos admiram e a quem admiramos, e assim por diante. Não é divertido andar com pessoas briguentas ou muito agressivas, ou que começam a fazer fofoca assim que você dá as costas, ou que humilham você na sua cara. Também não é divertido andar com pessoas injustas e parciais – talvez porque esperem muito mais de você do que estão dispostas a oferecer em troca. Ou que estejam tão absorvidas consigo mesmas que adoram falar sobre si mesmas e sobre o que está acontecendo com elas, e cortam você tão logo tente falar sobre o que está acontecendo com você. Todos conhecemos gente assim.”
(ROWLANDS, Mark. Tudo que sei Aprendi com a TV – A filosofia nos Seriados de TV. Ediouro, 2008).

São aquelas pessoas que você finge não ver na rua, dá meia volta e foge pé ante pé, evita atender suas ligações. Algumas pessoas me vêem a mente. E você?

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