O diálogo a seguir faz parte do último episódio de House, M.D. – 5x13 Big Baby. Nesta situação, a personagem Treze está fazendo tratamento experimental para sua doença degenerativa. Ela calhou de tomar o placebo em vez do remédio mesmo e o namorado dela, responsável pelos testes se encontra num dilema: trocar o remédio dela pelo verdadeiro ou não. Agora, a questão que eu queria trazer refere-se ao final do diálogo entre o Foreman e o House:
House: O medicamento vai curá-la?
Foreman: Parece promissor, reduzindo os sintomas.
House: Então, nada de cura. Os prós são: pode atrasar alguns sintomas, dando um ano a mais, talvez três. Mesmo assim ela ainda estaria morta antes de você fazer 45. Esses anos valem arriscar toda a sua carreira?
Foreman: Não.
House: Pronto, nem foi tão difícil, foi?
Foreman: Obrigado.
House: De nada. A menos que você a ame. Se a ama...você faz coisas estúpidas.
Certo que o House já é conhecido por manipular as pessoas, mas porque ele teve que falar para o Foreman o que ele deveria fazer se a amasse? Do jeito que aconteceu, parece que amar alguém pressupõe fazer algo estúpido, mas estúpido para quem? Porque o Foreman não pode chegar às suas próprias conclusões? Porque ele teve que ser lembrado de que o amor muda tudo? Ele não deveria saber isso?
E eu comecei a me questionar essas formas de amar que nós vemos por aí, e acabamos achando que é o natural a se fazer. Amar está ligado ao coração, ao sentir, não à racionalidade, por isso não deveríamos nos lembrar constantemente de como agir quando amamos, deveríamos deixar fluir e seguir o nosso coração, ouvir mais a si mesmo.
House: O medicamento vai curá-la?
Foreman: Parece promissor, reduzindo os sintomas.
House: Então, nada de cura. Os prós são: pode atrasar alguns sintomas, dando um ano a mais, talvez três. Mesmo assim ela ainda estaria morta antes de você fazer 45. Esses anos valem arriscar toda a sua carreira?
Foreman: Não.
House: Pronto, nem foi tão difícil, foi?
Foreman: Obrigado.
House: De nada. A menos que você a ame. Se a ama...você faz coisas estúpidas.
Certo que o House já é conhecido por manipular as pessoas, mas porque ele teve que falar para o Foreman o que ele deveria fazer se a amasse? Do jeito que aconteceu, parece que amar alguém pressupõe fazer algo estúpido, mas estúpido para quem? Porque o Foreman não pode chegar às suas próprias conclusões? Porque ele teve que ser lembrado de que o amor muda tudo? Ele não deveria saber isso?
E eu comecei a me questionar essas formas de amar que nós vemos por aí, e acabamos achando que é o natural a se fazer. Amar está ligado ao coração, ao sentir, não à racionalidade, por isso não deveríamos nos lembrar constantemente de como agir quando amamos, deveríamos deixar fluir e seguir o nosso coração, ouvir mais a si mesmo.
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