A mãe em questão é a minha, não podia deixar de ser. Há umas duas semanas atrás tivemos uma discussão saudável sobre o meu futuro. Acredito que em qualquer família, essas conversas acabam com as partes envolvidas exaltadas, porque geralmente as partes não concordam.
Nós duas discordamos em vários aspectos, e eu fiquei feliz com o resultado da conversa. Apesar de nada ter sido definido, eu falei que não pensava além dos próximos seis meses, porque muita coisa poderá acontecer nesse tempo. A minha maior preocupação é terminar a faculdade e já concordei em começar a estudar para um concurso público, mas isso não pareceu suficiente para ela.
Como sempre, ela joga na minha cara as suas experiências e espera que eu aja da mesma forma que ela. Eu frisei que são realidades e condições totalmente diferentes, que eu sou muito grata por tudo que temos e que eles conquistaram e que justamente nossas condições possibilitam que eu tente por um pouco mais me encontrar profissionalmente.
Eu não tenho o fardo que ela teve, de se ver sem mãe cedo e ter que correr atrás de emprego. Nós temos muito mais informações que eles tinham e uma educação mais sofisticada, mas mesmo assim ela se vê aflita para que eu comece a ganhar meu dinheiro. No entanto, meu tempo para experimentar está acabando e ela parece não confiar na minha habilidade de me virar. E eu joguei isso na cara dela, falei que ela me trata como se eu fosse uma incompetente, só que eu sei que não sou; eu tenho meus méritos: do vestibular, do estágio, notas – claro que eu não conseguiria sem o apoio financeiro deles, mas eu aproveitei as oportunidades que me foram oferecidas, diferente de outras pessoas que todos conhecemos. Por isso eu me vejo no direito de achar desnecessária essa pressão, porque quando a faculdade acabar, será um emprego atrás do outro, e não tem como fugir disso. É muito pedir um pouco de fé em mim?
Enfim, falei tudo isso e ela não teve como argumentar, eu dei a última palavra.
Nós duas discordamos em vários aspectos, e eu fiquei feliz com o resultado da conversa. Apesar de nada ter sido definido, eu falei que não pensava além dos próximos seis meses, porque muita coisa poderá acontecer nesse tempo. A minha maior preocupação é terminar a faculdade e já concordei em começar a estudar para um concurso público, mas isso não pareceu suficiente para ela.
Como sempre, ela joga na minha cara as suas experiências e espera que eu aja da mesma forma que ela. Eu frisei que são realidades e condições totalmente diferentes, que eu sou muito grata por tudo que temos e que eles conquistaram e que justamente nossas condições possibilitam que eu tente por um pouco mais me encontrar profissionalmente.
Eu não tenho o fardo que ela teve, de se ver sem mãe cedo e ter que correr atrás de emprego. Nós temos muito mais informações que eles tinham e uma educação mais sofisticada, mas mesmo assim ela se vê aflita para que eu comece a ganhar meu dinheiro. No entanto, meu tempo para experimentar está acabando e ela parece não confiar na minha habilidade de me virar. E eu joguei isso na cara dela, falei que ela me trata como se eu fosse uma incompetente, só que eu sei que não sou; eu tenho meus méritos: do vestibular, do estágio, notas – claro que eu não conseguiria sem o apoio financeiro deles, mas eu aproveitei as oportunidades que me foram oferecidas, diferente de outras pessoas que todos conhecemos. Por isso eu me vejo no direito de achar desnecessária essa pressão, porque quando a faculdade acabar, será um emprego atrás do outro, e não tem como fugir disso. É muito pedir um pouco de fé em mim?
Enfim, falei tudo isso e ela não teve como argumentar, eu dei a última palavra.
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