terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ruas de São Paulo

Acordamos cedo porque o ônibus partiria do ponto de encontro às 7h30. Já tínhamos arrumado as malas no dia anterior, então correu tudo dentro do horário. Antes de embarcarmos papai encheu o saco com alguns “pitis”.

A viagem foi tranqüila, nem pareceu que foram seis horas de ônibus...almoçamos na estrada e assistimos “A Nova Onda do Imperador”. Antes de chegarmos na metade da viagem pessoal já sabia o nome da Débora, de tanto que tivemos de chamar a atenção dela.

Chegamos em São Paulo lá pras 16h, por isso fomos conhecer a rua 25 de Março, conhecida como o Saara do São Paulo. Era muito camelô, difícil de andar, não vimos nenhuma loja que parecia interessante. As lojas se repetiam, mas logo no início vimos uma que só vendia uns carrinhos, desses de colocar mochila. Meu pai andava louco atrás de um no Rio porque minha mãe jogou fora o que tínhamos. Como meu pai disse, “São Paulo você encontra de tudo com mais facilidade”.

Fomos dar uma volta na Santa Ifigênia, atrás das lojas de eletrônicos. Encontramos o “Wii Fit” por R$ 450,00, o melhor preço, mas não chegamos a comprar. Andamos e andamos por umas 3 horas, até o ônibus vir nos buscar.

Antes de irmos embora quase fomos pisoteados pelos camelôs, que saíram correndo quando uma batida policial ameaçou chegar. Altas emoções nesse primeiro dia!

Ficamos no hotel “San Raphael” no Largo do Arouche, aquele que tanto falavam no “Sai de Baixo”. Ali perto era bem bonito, arborizado, com uma praça logo em frente. Fomos logo avisados, para quem tinha crianças, de nos manter atentos ao público GLS dos bares adjacentes ao hotel.

Jantamos no restaurante “O Gato que Ri”, bem elegante por sinal. No banheiro tinha aqueles galões de “Glisterine”, eu e a Cíntia bochechamos e eu quase engasguei, aquilo arde à beça, meus olhos ficaram até vermelhos. Doidera.

A primeira noite foi a pior, porque tivemos que nos acostumar com a cama dura e o travesseiro mole, que eu logo dispensei. Teríamos que acordar às 6h no dia seguinte, para tomarmos café às 7h30 e sairmos para o Hopi Hari às 8h30.
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Essa noite tive um sonho engraçado. Às vezes eu sonho que estou dirigindo, geralmente o faço loucamente, em alta velocidade, e eu visualizo os pedais, tentando pisar neles direito. Dessa vez, no sonho, eu dormia no banco de trás e acordei com o balanço do carro. E então descobri que o carro estava no automático, ninguém guiava, ele estava se dirigindo e quando assumi o volante percebi que o automático era melhor que eu. O Que será que significa?

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