“(...)
Trabalhava silenciosamente, recolhido, invisível e cheio de desprezo
pelos pequenos, para os quais o trabalho era um enfeite sociável, os
quais, fossem pobres ou ricos, se exibiam selvagens e rotos ou
luxavam com gravatas pessoais, que em primeira linha intencionavam
ser felizes, gentis e levar uma vida artística, desconhecendo que as
boas obras só se formam sob a pressão de uma vida dura; que aquele
que vive não trabalha e que é preciso ter morrido para ser um
completo criador”. (pág.32)
MANN,
Thomas. Tônio Kroger. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
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