Difícil divisar o momento exato que tudo começou. Talvez seja possível elencar os acontecimentos...Quando a notícia chegou aos seus ouvidos, sofreu um choque. Algo dentro de si sentiu-se traído. Vozes ecoavam ao seu redor, até risos; o lado de fora era mais feliz do que o seu interior; olhava fixamente para aquele objeto, o causador de tudo.
Observem que objetos não têm culpa, o ser humano tem essa mania de querer culpar os outros, quando, na verdade, é uma desculpa e tentativa de se esquivar do peso.
Enquanto tentava digerir o choque, entender como poderia continuar vivendo com valores tão diferentes dos seus e tão próximos, um buraco crescia no seu peito, um vácuo traído. A angústia foi crescendo mais e mais até chegar à saída mais próxima, aos olhos. O desequilíbrio começava a se instalar, algo incomum, algo longe do que aquele ser era. Era...talvez deixava de ser.
Perseguido, encurralado, questionado, as palavras saiam como água sem represa, algo parte seu, entretanto, extremado. A razão já se encontrava latente, as lágrimas rolavam pelo seu rosto sem a origem de tanta revolta, sem entender porque brotavam. Os argumentos vomitados e defendidos com dor e sofrimento eram incompatíveis com a razão que conhecia e construía desde que tinha nascido, que por motivos desconhecidos estava, parecia, bloqueada.
Era, naquele momento, apenas instrumento. Mas as duas vozes não sofreram em vão. Aquele que ficou aprendeu algumas preciosas lições e, também, o que se foi.
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Tem alguns dias que essa música martela na minha cabeça ;)
Observem que objetos não têm culpa, o ser humano tem essa mania de querer culpar os outros, quando, na verdade, é uma desculpa e tentativa de se esquivar do peso.
Enquanto tentava digerir o choque, entender como poderia continuar vivendo com valores tão diferentes dos seus e tão próximos, um buraco crescia no seu peito, um vácuo traído. A angústia foi crescendo mais e mais até chegar à saída mais próxima, aos olhos. O desequilíbrio começava a se instalar, algo incomum, algo longe do que aquele ser era. Era...talvez deixava de ser.
Perseguido, encurralado, questionado, as palavras saiam como água sem represa, algo parte seu, entretanto, extremado. A razão já se encontrava latente, as lágrimas rolavam pelo seu rosto sem a origem de tanta revolta, sem entender porque brotavam. Os argumentos vomitados e defendidos com dor e sofrimento eram incompatíveis com a razão que conhecia e construía desde que tinha nascido, que por motivos desconhecidos estava, parecia, bloqueada.
Era, naquele momento, apenas instrumento. Mas as duas vozes não sofreram em vão. Aquele que ficou aprendeu algumas preciosas lições e, também, o que se foi.
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Tem alguns dias que essa música martela na minha cabeça ;)
Um comentário:
Gosto dessa música... ^^
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