sábado, 27 de agosto de 2011

Indivíduo

27/08/11

Pensava em flores
Falava de amores

Pisava na areia molhada
Não cabia em si

Olhava para o céu
E buscava o outro

Lembrava de palavras doces
Olhares vivos e sorridentes

De olhos fechados
Via rostos disformes

Amava anônimos

Sorria, incansável
Afinal, tinha o mar a seus pés

A brisa gelava
E aquecia o coração de uma velha alma

Tantas histórias guardava
Tantos momentos felizes vivera

Sua única angústia era estar só
Sozinho entre o céu e o inferno

Tudo mais era divino

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