“Eu tinha meu rosto enfiado no jornal e estava de costas para a porta que dava para o corredor, só eu me encontrava na sala naquele momento, minha colega estava fora almoçando. Quase cai da cadeira quando subitamente duas mãos taparam meus olhos, aquele cheiro era inconfundível...mas parecia muito pouco provável que fosse ele, já que tinha ido embora fazia alguns meses. Fiquei paralisada, aproveitando o momento e sentindo suas mãos contra o meu rosto, eu apoiava as minhas mãos na dele, e ficou um clima estranho.
Apesar de sentirmos que tinha algo entre nós nunca passamos o limite do profissionalismo, de minha parte na verdade era mais medo do que ser politicamente correta, sem saber no que qualquer ação irracional poderia provocar tanto no nosso relacionamento quanto no trabalho. Tínhamos olhares, toques furtivos, sorrisos, brincadeiras, e tudo isso passou como um flash na minha mente.
Apesar de sentirmos que tinha algo entre nós nunca passamos o limite do profissionalismo, de minha parte na verdade era mais medo do que ser politicamente correta, sem saber no que qualquer ação irracional poderia provocar tanto no nosso relacionamento quanto no trabalho. Tínhamos olhares, toques furtivos, sorrisos, brincadeiras, e tudo isso passou como um flash na minha mente.
Finalmente levantei e virei para confirmar sua presença, ele sorriu sem graça e me abraçou meio sem jeito. Você não adivinhou...Não tinha certeza que era você, respondi. Estou só de passagem, ele retrucou. Ah, murmurei deixando a felicidade esvair-se e a frustração tomar lugar. E ele deixou a sala. E é isso que me confunde, como podemos ter qualquer coisa com ele saindo correndo? E quando não é ele sou eu.
Depois que me recuperei da visita resolvi ir até o banheiro lavar minhas mãos, sujas de tinta de jornal...no caminho esbarrei com ele e desejei que ele viesse atrás de mim, provando que ele pensava o mesmo que eu.”
2 comentários:
Estou com vergonha dessa postagem.
Hahahaha e você nem leu a segunda parte =PPPP
Postar um comentário