sábado, 11 de outubro de 2008

Não me leve a mal

Hoje eu passava na frente da Igreja, a caminho do trabalho (voluntário, diga-se de passagem, rs), e um senhor veio me entregar um marcador de livro com a imagem da Nossa Senhora e um pingente.

No fundo eu adoro essas intervenções, porque é uma oportunidade para expor minha posição quanto ao catolicismo.

Eu estava só esperando ele pedir algum dinheiro, e a deixa foi quando eu me virei para ir embora e ele não soltou pingente. “Oba! Tá pra mim”, pensei.

“Eu não sou nem católica”, argumentei.

“Qual a sua religião?”

“Espírita”, respondi.

“O espírita está dentro do católico”, ele ainda tentou, sem saber que era uma batalha perdida.

“Só que eu não concordo com o que a Igreja Católica faz!”.

Virei e fui embora.

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Não me entenda mal. Eu não sou contra ajudar, mas se ele já chegasse dizendo o destino que a minha doação teria, eu não iria recusar. O que me deixa morrendo de raiva é saber como a Igreja explora seus fies, com dogmas que eu não concordo e um discurso torto e aproveitador.

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