Eu não quero escrever sobre a liberdade dos gatinhos, essa frase faz parte de um diálogo, de um episódio de “Buffy – A Caça-Vampiros” pra ser mais exata. E é aí que quero chegar. De tempos em tempos eu tenho uma maratona de alguma série, já foi “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman”, “CSI” foi a mais recente, antes de “Buffy”; e eu vejo agora que esses ciclos têm a ver com momentos de calmarias, nada me prende o suficiente, porque se não eu não teria o tempo pra gastar com essas fugas da realidade. Se eu estivesse empenhada com alguma coisa, esses lazeres que isolam não estariam se manifestando, eu não teria tempo pra eles.
E surge a conclusão: ao ver tevê e ler livros, só faço fugir do presente e, conseqüentemente do futuro. Pensar no dia de amanhã sem ter ambições deixa um vazio, não saber o que fazer a seguir. Depois de ter terminado o segundo grau, que não deixa de ser uma meta, o que fazer? O que eu quero agora? Agora faz sentido porque o homem criou a noção de destino, ter um propósito, porque viver assim na corrente é paralisante. Isso é crise existencial. Pena que o plano de saúde não cubra sessões de análise para crises existenciais.
E surge a conclusão: ao ver tevê e ler livros, só faço fugir do presente e, conseqüentemente do futuro. Pensar no dia de amanhã sem ter ambições deixa um vazio, não saber o que fazer a seguir. Depois de ter terminado o segundo grau, que não deixa de ser uma meta, o que fazer? O que eu quero agora? Agora faz sentido porque o homem criou a noção de destino, ter um propósito, porque viver assim na corrente é paralisante. Isso é crise existencial. Pena que o plano de saúde não cubra sessões de análise para crises existenciais.
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