Se você vive em uma ilha remota onde não existem as cobranças da sociedade, talvez você possa exercer sua liberdade porque é ignorante. Mas afinal, o que é ser ignorante? Você só pode ser enquadrado como tal se existem valores comuns à um grupo e você os desconhece. Se para viver da melhor forma possível é preciso conhecer os códigos de conduta, o que você tem a fazer é conhecê-los o melhor que puder, mas e se você não concorda com aquilo que rege seu grupo? Cria suas próprias regras? Morre tentando mudar?
A criança é reconhecidamente desculpada de não seguir os padrões porque ainda não foi inserida completamente no sistema, seria ela mais livre do que os inseridos? Eu acho que sim em parte. Não é a toa que os saudosos que tiveram boas infâncias sentem certa dificuldade de entrar por inteiro no mundo que lhes parecia tão bonito e seguro, e que deixou de sê-lo no momento que deixavam de ser ignorantes.
E o mundo é cruel. Muitos que não dispõe de um espaço de aprendizagem pleno, estão pelas ruas vagando, sem conseguir formar uma frase direito, sem as ferramentas necessárias para exercer sua liberdade de escolha por algo melhor (que esteja disponível). Ignorantes dos trâmites da vida.
O ignorante de conhecimentos, fatos, dados, do saber, pouco voa. Vai até a beirada da janela e volta, enquanto existe todo um desconhecido através do alumínio reluzente. Existem aqueles que se contentam de sobrevoar alguns metros, e vivem, talvez se perguntando se seria diferente se não soubessem tanto.
Depois de uma certa fase, a ignorância não é mais desculpa e o mundo não perdoa. Não existe condescendência com esses já grandinhos e que devem buscar seus caminhos.
Na verdade, quanto mais se tem consciência do outro e do diferente, mais se compreende. Seremos livres quando o medo deixar de existir.
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Postagem dedicada ao Pedro que me inspirou a escrever, mesmo que ele simplesmente tenha escrito este título no MSN. Eu não sei o que passava pela sua cabeça quando escreveu isso, mas rendeu um texto legal.
A criança é reconhecidamente desculpada de não seguir os padrões porque ainda não foi inserida completamente no sistema, seria ela mais livre do que os inseridos? Eu acho que sim em parte. Não é a toa que os saudosos que tiveram boas infâncias sentem certa dificuldade de entrar por inteiro no mundo que lhes parecia tão bonito e seguro, e que deixou de sê-lo no momento que deixavam de ser ignorantes.
E o mundo é cruel. Muitos que não dispõe de um espaço de aprendizagem pleno, estão pelas ruas vagando, sem conseguir formar uma frase direito, sem as ferramentas necessárias para exercer sua liberdade de escolha por algo melhor (que esteja disponível). Ignorantes dos trâmites da vida.
O ignorante de conhecimentos, fatos, dados, do saber, pouco voa. Vai até a beirada da janela e volta, enquanto existe todo um desconhecido através do alumínio reluzente. Existem aqueles que se contentam de sobrevoar alguns metros, e vivem, talvez se perguntando se seria diferente se não soubessem tanto.
Depois de uma certa fase, a ignorância não é mais desculpa e o mundo não perdoa. Não existe condescendência com esses já grandinhos e que devem buscar seus caminhos.
Na verdade, quanto mais se tem consciência do outro e do diferente, mais se compreende. Seremos livres quando o medo deixar de existir.
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Postagem dedicada ao Pedro que me inspirou a escrever, mesmo que ele simplesmente tenha escrito este título no MSN. Eu não sei o que passava pela sua cabeça quando escreveu isso, mas rendeu um texto legal.
Um comentário:
hehehe que viagem ein! Cheio de palavras dificeis... Tive até que pegar o dicionário...
É uma frase deveras irõnica...
obrigado pela dedicatória =)
mas isso não a exume de sua chatice por me privar de sua presença.
beijos!
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